Bolsonaro: PL deve apoiar Alcolumbre no Senado e discute apoio a Motta na Câmara

Política
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou nesta terça-feira, 29, apoio à candidatura de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a presidência do Senado a partir do ano que vem ao dizer que, em 2023, ao apostar em uma candidatura própria, o PL saiu derrotado e agora vive como "um zumbi" no Senado.

"Nós sabemos da força do Alcolumbre e que ele deve ser o presidente no futuro. Em 2023, jogamos com (Rogério) Marinho, perdemos e não temos espaço na Mesa nem em comissões. Estamos quase como zumbis aqui dentro, com todo respeito ao trabalho que a bancada do PL e outros fazem. Nós temos de participar da Mesa", disse o ex-presidente. "Hoje em dia o quadro é Alcolumbre, qual a alternativa?", disse.

Bolsonaro também afirmou que o apoio do PL ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara "está sendo discutido". "Ontem conversei com Lira, não é mistério para ninguém", disse, acrescentando que na conversa foi abordada a criação de uma comissão para a anistia aos processados pelo 8 de janeiro de 2023, tema sobre o qual também tratou com a deputada federal Carol de Toni, presidente da CCJ da Câmara, onde a proposta estava tramitando.

O presidente insistiu, porém, que "quem vai apoiar é a bancada na Câmara", que deve se reunir nesta quarta-feira, 30. "Eu, pessoalmente, tenho um peso, mas não quero impor nenhum dos três nomes para a bancada", completou.

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.