Bia Kicis endossa crítica de Musk a Kamala Harris: 'She is evil'

Política
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A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) endossou uma postagem do bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), que dispara críticas à vice-presidente e candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris. Nesta terça-feira, 29, a bolsonarista compartilhou a publicação de Musk e escreveu: "She is evil" ("ela é má", em português).

A postagem feita por Musk afirma que a candidata democrata à Presidência dos EUA é "cruel". A publicação do bilionário, que é próximo do ex-presidente Donald Trump, candidato republicano à Casa Branca, ocorre na reta final da campanha. O pleito vai ser realizado na próxima terça-feira, 5, mas, em alguns Estados americanos, os eleitores já estão depositando os votos por correspondência.

No vídeo compartilhado por Musk, o governo do presidente democrata, Joe Biden, é acusado de ter aumentado as taxas de imigração ilegal nos Estados Unidos e a violência urbana. A inserção, produzida pela entidade pró-Trump "Make America Healthy Again" ("Faça a América Saudável Novamente", em português) também apresenta eleitoras negras fazendo ataques a Harris, chamando-a de "cruel" e "falsa".

"Querida Kamala Harris, vamos deixar uma coisa bem clara. A grande maioria dos homens americanos não tem problemas em eleger uma presidente mulher. Nosso problema é exclusivamente com você. (...) Como homens e protetores de mulheres e crianças, vocês são simplesmente um risco que não estamos dispostos a correr", diz trechos da inserção compartilhada por Musk e reproduzida por Bia Kicis.

Nos últimos meses, Elon Musk protagonizou um embate com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Após descumprir ordens judiciais e tecer ataques ao magistrado, o X foi bloqueado no Brasil por 39 dias e o bilionário foi incluído no inquérito das milícias digitais, relatado por Moraes.

Bia Kicis, por sua vez, é investigada no inquérito das fake news, outro relatado por Moraes. No início de agosto, o jornal Folha de S.Paulo mostrou que o gabinete do ministro pediu, via aplicativos de mensagens instantâneas, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relatórios para embasar decisões contra Bia Kicis e outros quatro deputados bolsonaristas.

Ao Estadão, Kicis afirmou que os relatórios solicitados por Moraes evidenciam uma "clara atuação político-partidária, com violação à liberdade de expressão e a imunidade parlamentar". O STF, por sua vez, afirmou que todas as ações foram feitas seguindo os termos regimentais.

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O líder interino e vice-primeiro-ministro da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, aceitou nesta sexta-feira, 10, a renúncia do chefe do serviço de segurança presidencial, Park Jong-joon, que enfrentou um interrogatório policial sobre como suas forças bloquearam os esforços para deter o presidente Yoon Suk Yeol, responsável por impor a lei marcial em dezembro e teve o impeachment aprovado na semana passada.

O serviço de segurança presidencial evitou uma primeira tentativa do Escritório de Investigação de Corrupção para Oficiais de Alto Grau e da polícia sul-coreana para deter Yoon em sua residência oficial, de onde ele não sai há semanas.

As autoridades estão planejando uma nova tentativa para prender o ex-presidente, enquanto avaliam se a declaração da lei marcial pode ser considerada como uma tentativa de rebelião.

Choi lamentou os confrontos entre autoridades policiais e o serviço de segurança presidencial e pediu que os legisladores chegassem a um acordo bipartidário para iniciar uma investigação independente. "O governo tem deliberado para encontrar uma solução sensata, mas infelizmente, dentro de nossa estrutura legal atual, é difícil encontrar uma resolução para acabar com o conflito entre as duas agências", disse. Fonte: Associated Press.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tomou posse na manhã desta sexta-feira, 10, para um terceiro mandato no cargo, meses depois de ter sido declarado vencedor em eleições amplamente contestadas pela comunidade internacional e por observadores independentes. A cerimônia aconteceu um dia após a detenção da líder da Oposição Venezuela, María Corina Machado, que participava de um protesto contra o ditador.

Corina Machado disse ter sido forçada a gravar uma série de vídeos antes de ser liberada.

*Com informações da Associated Press

As autoridades de Los Angeles tiveram que implementar um toque de recolher entre 18 horas (23 horas, pelo horário de Brasília) da quinta-feira, 9, e 6 horas (11 horas, pelo horário de Brasília) desta sexta-feira, 10, para evitar saques em meio aos incêndios florestais que atingem a região sul da Califórnia. De acordo com o xerife do condado de Los Angeles, Robert Luna, 20 pessoas foram presas em zonas de incêndios após relatos de roubos.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, aprovou na quinta-feira um pedido do Condado de Los Angeles para que a Guarda Nacional da Califórnia ajudasse as forças de segurança durante os incêndios.

A ameaça de novos incêndios impulsionados pelos fortes ventos de Santa Ana segue prejudicando a região sul da Califórnia nesta sexta-feira, em meio a esforços dos bombeiros para conter as chamas que mataram pelo menos 10 pessoas e destruíram milhares de casas e estruturas nesta semana.

Tamanho

O tamanho da região queimada é devastador. São mais de 142 km², uma área um pouco maior que a zona oeste da cidade de SP.

Um novo incêndio, o incêndio Kenneth, começou na quinta-feira à noite em West Hills, ao norte de Calabasas, e cresceu rapidamente para 4 km² em questão de horas.

Os dois maiores incêndios na região ainda não foram totalmente contidos. O incêndio Palisades, com quase 81 km², destruiu mais de 5 mil estruturas, muitas delas em Pacific Palisades, no lado oeste de Los Angeles.

Já o incêndio de Eaton, perto de Altadena e Pasadena, destruiu cerca de 5 mil estruturas e queimou uma região de 55 km², segundo informações do corpo de bombeiros.

Os números colocam os incêndios entre os cinco mais destrutivos da história da Califórnia.

Condições climáticas

O Serviço Nacional de Meteorologia disse que esperava que as condições climáticas de "bandeira vermelha crítica" para incêndios continuassem em grande parte dos condados de Los Angeles e Ventura até sexta-feira por causa da baixa umidade e dos ventos de Santa Ana.

Os ventos, disse o serviço, embora não tão fortes quanto no início desta semana, aumentaram de força após enfraquecerem na quinta-feira.

A rápida disseminação dos incêndios nesta semana esticou os recursos locais e estaduais.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na quinta-feira que o governo federal pagaria por 100% das despesas para o combate a incêndios da região pelos próximos 180 dias, prometendo todo o apoio de sua administração - e de seu sucessor - para ajudar a conter os incêndios.

Cancelamento de viagem

Biden cancelou sua ida a Roma, na Itália, que seria sua última visita ao exterior durante a presidência, devido aos incêndios na Califórnia. O democrata deveria partir na tarde da quinta-feira para ter reuniões com o presidente italiano, Sergio Mattarella, a primeira-ministra, Giorgia Meloni, o Papa Francisco, além de um encontro pessoal com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou em um comunicado que a decisão de cancelamento foi tomada após a visita de Biden a Los Angeles, onde se encontrou com a polícia, bombeiros e equipes de emergência e aprovou a declaração de Grande Desastre para a Califórnia. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)