Caso Marielle: 'difícil falar de perdão', diz Anielle sobre Ronnie Lessa

Política
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A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã da ex-vereadora do Rio Marielle Franco, assassinada em março de 2018, afirmou que é "difícil falar de perdão" aos autores confessos do crime. Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são julgados pelo 4º Tribunal do Júri do Rio. A audiência começou nesta quarta-feira, 30, e continua nesta quinta-feira, 31.

"Eu sou uma mulher, assim como Luyara (filha de Marielle) e a minha mãe, que fomos ensinadas a sermos cristãs. Acho que não sou eu que tenho de perdoá-lo. Ele tem de ser perdoado por qualquer religião que ele tenha, mas é difícil falar de perdão e de sentimento quando a gente não tem a Mari aqui", disse a ministra nesta quinta-feira, 31, ao chegar no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), onde ocorre o júri popular.

O júri popular de Lessa e Queiroz está no segundo dia. Durante a primeira sessão do julgamento, Ronnie Lessa pediu perdão às famílias de Marielle e de Anderson Gomes, motorista que acompanhava a então vereadora no momento da emboscada e que também foi executado pela dupla.

"Eu preciso pedir perdão a essas famílias. Perdi meu pai recentemente e já foi péssimo. Perder um filho deve ser a coisa mais triste do mundo, um marido", disse Lessa. "Infelizmente não podemos voltar no tempo. Hoje, tento fazer o possível para tentar tirar essa angústia de todos, assumindo a minha responsabilidade e trazendo à tona todos os personagens envolvidos nessa história. Tento fazer isso para tirar um peso da minha consciência. Eu sei que nunca vou conseguir trazer as pessoas de volta, mas tinha que pedir esse perdão, incluindo à minha família."

Durante o depoimento, Lessa afirmou que o primeiro alvo pretendido para a emboscada era Marcelo Freixo, ex-deputado federal e atual presidente da Embratur. O alvo, entretanto, foi preterido por ser "inviável", na avaliação da dupla de executores. O ex-PM também detalhou que, a fim de despistar o intuito político do crime, houve a orientação expressa para que a execução ocorresse em local distante ao da Câmara carioca.

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Os militares israelenses afirmam que tinham como alvo um membro importante do aparelho de segurança interna do Hamas em um ataque na Faixa de Gaza que, segundo as autoridades palestinas, matou outras nove pessoas, incluindo três crianças.

O ataque atingiu uma tenda em uma zona humanitária declarada por Israel, conhecida como Muwasi, onde centenas de milhares de pessoas deslocadas estão abrigadas em tendas durante o inverno.

Os militares disseram que Hossam Shahwan, um oficial superior da força policial dirigida pelo Hamas em Gaza, esteve envolvido na recolha de informações utilizadas pelo braço armado do Hamas em ataques às forças israelenses.

O major-general Mahmoud Salah, outro alto oficial da polícia, também foi morto no ataque. Os militares dizem que os militantes do Hamas se escondem entre civis e culpam o grupo pelas suas mortes na guerra de quase 15 meses. Fonte: Associated Press

Dez pessoas ficaram feridas, incluindo adolescentes, em ataque a tiros do lado de fora de uma boate em Nova York. A polícia afirmou nesta quinta-feira, 2, que as vítimas não correm risco de morte e descartou que o caso se trate de terrorismo.

Cerca de 15 pessoas estavam na fila da boate Amazura, às 23h15 da quarta-feira, 1º de janeiro, no bairro de Jamaica, Queens, quando homens a pé se aproximaram do grupo, formado por jovens de 16 a 20 anos, e abriram fogo. Foram aproximadamente 30 disparos.

A polícia busca pelos suspeitos, que fugiram a pé e depois foram vistos entrando em um carro com placa de outro Estado.

"Os policiais responderam às várias ligações para o 911 e encontraram o total de 10 vítimas - seis mulheres e quatro homens - que foram levadas para hospitais da região. Espera-se que todas as vítimas se recuperem dos ferimentos, que não ameaçam a vida", informou o chefe de patrulha da Polícia de Nova York, Philip Rivera, em entrevista coletiva.

Rivera disse haver "tolerância zero para esses ataques sem sentido".

Ele destacou ainda que este não é um ato terrorista, embora as motivações do crime ainda sejam desconhecidas.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a forte presença de viaturas e ambulâncias do lado de fora da boate Amazura no primeiro dia do ano, que começou com o ataque em Nova Orleans, seguido pela explosão de um Tesla em frente ao Trump Hotel em Las Vegas.

O número de mortos após um motorista de uma caminhonete avançar contra uma multidão de foliões em Bourbon Street, Nova Orleans, na madrugada do Ano Novo subiu para ao menos 15 pessoas, segundo um médico legista.

O caso está sendo investigado pelo FBI como um ato de terrorismo. Fonte: Associated Press