Lewandowski questiona polícias do DF e do RJ por atuações no 8/1 e no caso Marielle

Política
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, questionou nesta quinta-feira, 31, a atuação das polícias do Rio e do Distrito Federal enquanto apresentava a proposta de emenda à Constituição (PEC) para alterar o modelo de segurança pública no País.

Primeiro, Lewandowski disse que o homicídio da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista, Anderson Gomes, só foi solucionado após a Polícia Federal entrar no caso. Criticou a Polícia do Rio de Janeiro por não ter resolvido o caso antes.

"Por 5 anos, me desculpe governador Cláudio Castro, a Polícia do Rio de Janeiro demorou e não elucidou (o crime). A valorosa e combativa Polícia Federal entrou com sete homens e desvendou esse lamentável crime", disse o ministro. Castro, que está presente na reunião com Lewandowski, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais governadores, reclamou, ao que o ministro da Justiça respondeu: "Mas não é crítica. Estamos colaborando muito proximamente. Agora o Mario Sarrubbo foi ao RJ a seu pedido, estamos em pleno diálogo".

Depois, o ministro defendeu que caso houvesse uma Polícia Ostensiva Federal no desenho previsto na PEC da segurança pública, a invasão do 8 de janeiro não aconteceria e ressaltou que a PF identificou "graves falhas" na atuação da Polícia Militar do Distrito Federal no caso.

"A Polícia Ostensiva Federal poderá, conforme se dispuser em lei, exercer policiamento ostensivo na proteção de bens, serviços e instalações federais. Presidente, se tivéssemos em 8 de janeiro de 2022 (ele quis dizer 2023) uma Polícia Ostensiva Federal, não teria ocorrido a invasão nas sedes dos Três Poderes. Nós dependemos da Polícia Militar do DF. Sem nenhuma crítica, mas a PF terminou o inquérito com relação a esse assunto e chegou à conclusão de que houve graves falhas por parte desta honrada e valorosa corporação do Distrito Federal", declarou.

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Um navio comercial da China nomeado Yi Peng 3 e que carregava fertilizantes da Rússia está sendo investigado por sabotagem após arrastar sua âncora pelo leito marinho do Mar Báltico por mais de 160 quilômetros. A ação fez com que dois cabos submarinos de dados fossem cortados em águas suecas na semana passada. A situação ameaça testar os limites do direito marítimo e aumentar as tensões entre Pequim e capitais da Europa.

A investigação se concentra em saber se o capitão do navio que partiu de um porto na Rússia foi induzido pela inteligência do próprio país a realizar toda a situação. Se confirmado, esse seria o mais recente ataque russo, de uma série, à infraestrutura da Europa.

Um alto investigador europeu envolvido no caso disse que é "extremamente improvável" que o capitão não tenha notado que o navio tenha se soltado e arrastado a âncora. O proprietário chinês do navio, Ningbo Yipeng Shipping, está cooperando com a investigação e permitiu que o navio fosse parado em águas internacionais. No entanto, a empresa se recusou a comentar sobre o caso. .

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta, 27, que nomeará o general Keith Kellogg para servir como assistente do presidente e enviado especial para a Ucrânia e a Rússia.

Em publicação na rede social Truth Social, o republicano escreveu que o nomeado liderou uma distinta carreira militar e empresarial, inclusive servindo em funções altamente sensíveis de Segurança Nacional em sua primeira administração. Trump disse que juntos, eles garantirão a "paz através da força", e tornarão o "mundo e a América seguros novamente".

Kellogg foi chefe de gabinete do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca durante o mandato de Trump de 2017-2021 e conselheiro de segurança nacional do então vice-presidente Mike Pence.

Os gastos com defesa da União Europeia (UE) precisam aumentar para "preparar o bloco para o que vem adiante", afirmou nesta quarta, 27, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen. "Não temos tempo a perder. Devemos ser tão ambiciosos como as ameaças são sérias", disse a autoridade, em referência a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Von der Leyen destacou que a Rússia está gastando até 9% do seu Produto Interno Bruto (PIB) com defesa, enquanto a Europa gasta em média 1,9% do PIB. "Há algo errado nessa equação, precisamos aumentar nossos investimentos", afirmou, acrescentando que outras medidas também são necessárias.

Entre elas, von der Leyen citou o fortalecimento da base industrial de defesa, a criação de um "mercado único" de defesa e o aprimoramento da mobilidade militar do bloco.

A autoridade europeia ressaltou que alcançar esses objetivos deve exigir "quantidades massivas de investimentos em segurança e prosperidade", principalmente do setor privado. "Nossa liberdade e soberania dependem mais do que nunca de nossa força econômica. Nossa segurança depende de nossa capacidade de competir, inovar e produzir", afirmou von der Leyen.

As declarações fizeram parte de um discurso realizado nesta manhã, após o segundo mandato de von der Leyen e sua nova equipe da Comissão receberem aprovação do Parlamento Europeu, com 370 votos a favor, 282 contra e 36 abstenções.