Aliados de Bolsonaro celebram vitória de Trump e projetam eleições de 2026 no País

Política
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Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) parabenizaram nesta quarta-feira, 6, Donald Trump pela vitória na eleição presidencial dos Estados Unidos. Pelas redes sociais, apoiadores do ex-presidente também projetaram o próximo pleito no Brasil, marcado para 2026. O retorno do republicano à Casa Branca é uma aposta dos bolsonaristas para o fortalecimento da extrema direita no País.

Bolsonaro está inelegível por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e os bolsonaristas apostam na aprovação no Congresso de uma anistia para que o ex-presidente possa ser candidato na próxima eleição presidencial brasileira.

Donald Trump foi derrotado por Joe Biden em 2020 e, em seguida, foi processado e condenado pela Justiça americana. Nestas eleições, o republicano obteve uma vitória confortável no colégio eleitoral e no voto popular, contrariando o resultado apertado indicado pelas pesquisas.

Os bolsonaristas consideram que o ex-presidente tem a chance de repetir, em 2026, a trama do republicano. A possibilidade foi levantada pelo próprio Bolsonaro, em posicionamento no X (antigo Twitter) sobre a vitória do republicano. "Talvez em breve Deus também nos conceda a chance de concluir nossa missão com dignidade e nos devolva tudo o que foi tirado de nós", escreveu.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro-chefe da Casa Civil de Bolsonaro, qualificou o resultado do pleito como uma resposta do eleitorado americano para questões como melhorias na qualidade de vida, na sensação de segurança e na perspectiva de prosperidade econômica.

"Minha vida melhorou nos últimos 4 anos? Meu salário aumentou? Minha casa está mais segura? O futuro parece promissor? A resposta para cada uma dessas questões foi dada de forma clara. Hoje os brasileiros já se fazem as mesmas perguntas. Qual resposta virá das urnas em 2026? Eu tenho um bom palpite", escreveu o senador no X.

A deputada federal Julia Zanatta (PL-SC) celebrou o resultado da eleição americana citando um verso do rapper americano 50 Cent. Segundo a parlamentar, a vitória de Trump é o começo da "queda dos demônios".

Para o senador Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do Desenvolvimento de Bolsonaro e líder da oposição no Senado, "a vitória de Trump representa a derrota da política woke". "Hoje, todos aqueles que acreditam na justiça e na liberdade respiram mais aliviados", afirma o senador.

Marinho diz esperar que o triunfo de Trump "inspire o Brasil" na próxima eleição presidencial. A mesma expressão foi usada por Bolsonaro na publicação em que parabenizou Trump.

Para o deputado federal Éder Mauro (PL-PA), derrotado na campanha à prefeitura de Belém (PA) neste ano, a vitória de Donald Trump é "o maior retorno político da história". Éder Mauro chamou o desempenho do republicano de "barba, cabelo e bigode", aludindo à performance do candidato nos Estados-chave da disputa americana.

O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) parabenizou Donald Trump, dizendo que a vitória do republicano o consolida como "o maior líder conservador do mundo", estimando que, à frente dos Estados Unidos, Trump garanta "apoio às tradições judaico-cristãs" do Brasil. "Em 2026, será Jair Bolsonaro", acrescentou.

A vitória de Donald Trump também rendeu comentários de Onyx Lorenzoni, ex-secretário-geral da Presidência de Jair Bolsonaro, e de Carla Zambelli (PL-SP), deputada federal. "O mundo está endireitando", disse o ex-secretário. Para Zambelli, a eleição presidencial de 2026 "será a nossa vez de nos livrarmos do atraso da esquerda".

A senadora e ex-ministra Damares Alves (Republicanos-DF) também celebrou a vitória de Trump projetando o próximo pleito presidencial brasileiro. Na publicação, Damares repercutiu outras vitórias eleitorais recentes de líderes de direita, como Nayib Bukele, em El Salvador, e Javier Milei, na Argentina. "2026 é logo ali", disse a senadora.

Além da "repetição" do feito de Trump, os aliados ao ex-presidente esperam que o republicano se manifeste contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pressionando o magistrado brasileiro. Em uma série de publicações celebrando a vitória de Trump, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) provocou o ministro com uma foto de Moraes com o rosto tenso.

Um dos principais financiadores da campanha de Trump foi o bilionário Elon Musk, dono da rede social X, que está em embate público com Moraes desde abril. O imbróglio entre o juiz e o empresário passou até pelo bloqueio do X no País, vigente por 39 dias, entre setembro e outubro.

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O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de irregularidades a campanha presidencial de sua oponente, Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa eleitoral do ano passado.

"Estou analisando a grande quantidade de dinheiro devido pelos democratas após a eleição presidencial e o fato de que eles admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, US$ 11 milhões à cantora Beyoncé por um ENDOSSO (ela nunca cantou nem uma nota e deixou o palco sob vaias e um público irritado!)", afirmou o republicano em postagem na rede Truth Social.

Segundo ele, US$ 3 milhões foram para a apresentadora Oprah Winfrey e US$ 600 mil ao apresentador de TV Al Sharpton. "Essas taxas ridículas foram declaradas incorretamente nos livros e registros. NÃO É PERMITIDO PAGAR POR UM ENDOSSO. É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Você pode imaginar o que aconteceria se os políticos começassem a pagar para que as pessoas os endossassem. O caos se instalaria! Kamala, e todos aqueles que receberam dinheiro de endosso, VIOLARAM A LEI. Todos deveriam ser processados", declarou.

Em uma sequência de publicações na rede social, Trump mencionou ainda uma suposta queda na audiência NBC e fez críticas a algumas redes de televisão que, na sua visão, estão ligadas aos democratas. "Sua programação é terrível, sua gestão ainda pior. Eles são um braço do Partido Democrata e deveriam ser responsabilizados por isso. Da mesma forma, a Fake News ABC", escreveu o republicano.

Trump comparou as redes de TV a 'peões políticos' do Partido Democrata, que faz oposição ao seu governo. "Tornou-se tão ultrajante que, na minha opinião, suas licenças poderiam, e deveriam, ser revogadas".*

Ao menos dez pessoas foram esfaqueadas dentro de um Walmart em Traverse City, cidade de 15 mil habitantes no Michigan, nos Estados Unidos, neste sábado, 26. As autoridades policiais prenderam o suspeito.

A Polícia Estadual do Michigan disse que o escritório do xerife local investiga o incidente e os detalhes eram limitados. A instituição pediu que as pessoas evitem a área enquanto a investigação está em andamento.

As vítimas foram levadas para o Centro Médico Munson, o maior hospital da região do norte de Michigan. O estado de saúde delas não foi informado até o momento.

Um porta-voz corporativo da Walmart, Joe Pennington, disse por e-mail que a empresa estava "trabalhando com a polícia e defere perguntas para eles neste momento."

Mensagens em busca de comentários foram deixadas com a polícia e o prefeito. Traverse City fica a cerca de 410 quilômetros a noroeste de Detroit.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

O exército de Israel anunciou, neste sábado, 26, que lançamentos aéreos com ajuda começarão a ser feitos esta noite na Faixa de Gaza. Além disso, corredores humanitários serão estabelecidos para os comboios de ajuda enviados pela Organização das Nações Unidas (ONU), após relatos crescentes de mortes relacionadas à fome na região.

Não foi especificado, entretanto, quando os corredores humanitários para os comboios da ONU seriam abertos ou onde exatamente. As operações de combate ao Hamas na região continuam, disse o exército israelense.

Mais mortos

Ataques aéreos israelenses mataram, pelo menos, 53 pessoas em Gaza desde esta madrugada, a maior parte delas enquanto buscava ajuda, de acordo com autoridades de saúde palestinas e o serviço de ambulâncias local.

Esta madrugada, as forças israelenses feriram outras 120 quando dispararam contra multidões que tentavam obter comida de um comboio da ONU que entrava, disse o Mohamed Abu Selmiyah, diretor do hospital Shifa. "Estamos esperando que os números aumentem nas próximas horas", disse.

Negociações de cessar-fogo paralisadas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ontem que seu governo estava considerando "opções alternativas" para as negociações de cessar-fogo. Um oficial do Hamas, no entanto, disse que as negociações devem ser retomadas na próxima semana e chamou a retirada das delegações de uma tática de pressão. Fonte:

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast.