Antonio Brito retira candidatura na Câmara e PSD de Kassab declara apoio a Hugo Motta

Política
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O líder do PSD, Antonio Brito (BA), retirou nesta quarta-feira, 13, sua candidatura à presidência da Câmara. O partido decidiu aderir à aliança formada pelo deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que agora tem o apoio de 16 partidos e contabiliza 429 votos, mais do que o suficiente para ganhar em primeiro turno a eleição que ocorrerá em fevereiro.

A decisão foi tomada em conjunto com o presidente da sigla, Gilberto Kassab, que participou de uma reunião da bancada. Como mostrou o Broadcast Político, o dirigente partidário desembarcou nesta manhã em Brasília para definir se o PSD iria para o "tudo ou nada" na disputa ou desistiria agora do confronto. "Deus os criou e Kassab os uniu", disse o deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP).

"A bancada decidiu, por proposta minha, retirar a candidatura nossa a presidente da Câmara para que possamos dar sequência ao processo que ocorre com as demais lideranças da Casa e apoiar a candidatura do Hugo Motta à presidência da Casa", declarou Brito.

Segundo o líder do PSD, alguns deputados do partido queriam retirar a candidatura e outros não, mas a decisão de sair da disputa foi tomada de forma majoritária. "Obrigado a Deus e ao Brasil e vamos em frente", disse Brito, emocionado.

A avaliação entre aliados de Brito era de que a candidatura tinha chegado a um ponto de inflexão. Interlocutores do deputados afirmavam que até o momento não havia risco de o PSD ficar sem espaços na Câmara caso Motta de fato vença a eleição, mas que daqui para frente o partido poderia começar a ser escanteado.

Brito agora assumirá a liderança do bloco formado por MDB, PSD, Podemos e Republicanos. O partido também deverá manter, na próxima gestão, cargos que hoje ocupa, como a 3ª Secretaria da Mesa Diretora e indicações na Corregedoria da Câmara. Além disso, deverá comandar a Comissão Mista de Orçamento (CMO) em 2026.

A candidatura de Brito começou a ganhar força ao longo do ano como uma alternativa ao Centrão. O líder do PSD transita entre governistas e bolsonaristas e chegou a ganhar a medalha dos "três Is" (imbrochável, imorrível e incomível) do ex-presidente Jair Bolsonaro, ao mesmo tempo em que é aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Até setembro, a eleição da Câmara tinha três candidaturas. Além de Brito, concorriam o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), e o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), considerado até então o favorito do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

Uma reviravolta mudou os rumos da disputa naquele mês, quando Pereira abriu mão da candidatura e abriu caminho para que Lira escolhesse Hugo Motta como seu candidato. Elmar, que chegou a fazer uma aliança com Brito nos últimos meses, ainda não anunciou publicamente sua desistência, mas o União também já iniciou as negociações com o líder do Republicanos.

Nesta terça-feira, 12, Motta fechou aliança com a bancada evangélica para disputar a presidência da Câmara. No mesmo dia, Lira retomou no plenário a discussão de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a imunidade tributária de templos religiosos. A votação da medida está prevista para esta quarta-feira, 13.

Além do PSD, o deputado paraibano tem o apoio de PL, PT, MDB, PP, Podemos, PCdoB, PV, PDT, PSB, PSDB, Cidadania, Solidariedade, Rede, PRD e do próprio Republicanos, seu partido.

O União também fez uma série de pedidos a Motta para apoiá-lo e pode ficar com a relatoria da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, que tramitará ano que vem. O PT, por sua vez, levará a relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026.

Dos cargos na Mesa Diretora, já está definido que a 1ª vice-presidência ficará com o PL. O União pediu a 2ª vice. O PT, por sua vez, ficará com a 1ª secretaria.

Os petistas também querem ocupar uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). Como revelou o Broadcast Político, o líder do partido na Câmara, Odair Cunha (MG), e a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, são cotados para o cargo, que abrirá em 2026.

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O chanceler alemão Olaf Scholz conversou por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin nesta sexta-feira (15). A ligação, de iniciativa alemã, foi a primeira desde dezembro de 2022, segundo comunicado do governo russo. Na conversa, os dois líderes discutiram sobre a guerra da Ucrânia. De acordo com ambos os governos, Putin se mostrou disposto a retornar às negociações pelo fim da guerra.

Scholz pediu a Putin que retire as tropas que invadiram a Ucrânia em fevereiro de 2022. Em contrapartida, o presidente russo voltou a responsabilizar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pelo conflito e reiterou que as condições de paz são as mesmas anunciadas em junho deste ano, no discurso que proclamou no Ministério das Relações Exteriores. Na próxima semana, a guerra completa mil dias de duração.

Os dois líderes também discutiram a relação diplomática e comercial entre Alemanha e Rússia, e os conflitos no Oriente Médio.

Ainda, segundo a nota do governo russo, Putin se mostrou aberto a negociar com o país germânico. "A Rússia sempre honrou seus compromissos sob diversos tratados e contratos no setor energético e ainda estava disposta a promover cooperação mutuamente benéfica".

*Com Associated Press

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De acordo com a NYSERDA, a consulta deve apoiar o avanço dos recursos de energia renovável e promover o desenvolvimento econômico contínuo.

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"Entender as oportunidades potenciais nos permitirá começar a desenvolver parcerias e iniciativas estratégicas para recursos complementares que apoiarão a implantação crescente de energias renováveis à medida que trabalhamos em direção a uma rede de emissão zero do futuro", afirmou.

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou que a população chinesa passou de um aumento para uma queda, à medida que a economia e a sociedade do país se desenvolveram, de acordo com a mídia estatal chinesa Xinhua. No texto, o líder chinês menciona que, por conta do cenário, é esperado uma China com menos crianças e com envelhecimento populacional.

"Devemos promover a construção de uma sociedade favorável à fertilidade. Devemos fortalecer as estatísticas populacionais, além melhorar o sistema legal para proteção populacional", disse.

Para Xi Jinping, é preciso entender "completamente" a nova situação de desenvolvimento populacional da China e analisar a eficácia da política de planejamento familiar. "Uma população enorme é a condição nacional básica de nosso país", explicou.