G20 no Brasil: combate à fome e financiamento para ações climáticas serão legado, diz Ministro

Política
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A Aliança Global de combate à fome e o financiamento de nações ricas a ações climáticas estarão entre os principais legados da realização das reuniões do G20 no Brasil este ano, destacou há pouco o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.

Em entrevista ao programa Giro Social, do Canal Gov., realizada no Rio de Janeiro, onde ocorre o G20, Pimenta lembrou que ainda hoje o presidente Lula irá aprovar um documento com políticas de combate à fome, que será entregue aos principais líderes mundiais.

"A Aliança Global de combate à fome já é uma realidade. E o presidente Lula nunca escondeu que irá lutar por isso. Essa vai ser uma marca dele Lula, em qualquer espaço que ele estiver", disse Pimenta.

Em relação ao financiamento às ações climáticas, o ministro pontuou que, pela primeira vez na resolução da cúpula do G20, poderá haver menção à necessidade de ações das nações ricas nesse sentido. "Não vejo outra forma de financiar política públicas de combate à fome, desigualdade e mudanças climáticas sem que aqueles que mais ganham com isso, os países ricos, possam de alguma forma pagar a maior parte dessa conta. Acho que esse é o caminho e direção que iremos avançar", disse Pimenta.

Integridade da informação

A integridade da informação no ambiente global e o combate à desinformação também ficaram entre os temas mais citados pelo ministro durante a entrevista. Para ele, trata-se de uma questão que terá bastante espaço nas discussões do G20 por ser um tema "inadiável". "Será mais um legado do Brasil, de introduzir esse tema na resolução do G20. O presidente Lula tem demonstrado muita preocupação nesse sentido", frisou.

A necessidade de políticas de regulação das chamadas big techs também deverá ser mencionada no documento final do encontro, segundo o ministro. Ele pontuou que, internamente, dentro do Congresso Nacional, trata-se de uma discussão que não pode mais ser adiada. Ao mesmo tempo, pontuou ele, apenas leis locais são insuficientes para regular o uso das redes no mundo, daí a necessidade da discussão em fóruns internacionais, como o G20.

Pimenta lembrou do "potencial corrosivo" que a disseminação de conteúdo falso ou discurso de ódio a partir das redes pode ter sobre a sociedade. Ele citou, por exemplo, a ação terrorista contra o Supremo Tribunal Federal nesta semana e a divulgação de informações falsas ou imprecisas durante as enchentes no Rio Grande do Sul. "A circulação de desinformação sobre a questão climática é um dos aspectos mais vulneráveis. Esse tema está sempre presente, e podemos dar 'um salto'" durante o G20 no sentido de criar políticas para integridade da informação especificamente para questões climáticas."

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que "espera que possamos obter um cessar-fogo da Rússia". "E se conseguirmos, acho que isso seria 80% do caminho para acabar com esse horrível banho de sangue" , disse Trump em entrevista concedida na Casa Branca, onde recebeu o primeiro-ministro da Irlanda, Micheal Martin, nesta quarta-feira, 12. O presidente dos EUA novamente fez ameaças veladas de atingir a Rússia com novas sanções. "Podemos, mas espero que não seja necessário", acrescentou Trump. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, elogiou a postura da Ucrânia, que sinalizou aceitação de uma proposta de cessar-fogo, e disse que agora é a vez de a Rússia concordar. "Se a Rússia falar sim, será uma boa notícia e vamos dar andamento ao processo, fazendo o necessário para que ele avance", disse.

Caso a resposta seja não, os EUA examinarão todos os pontos para "resolver em que lugar estamos no mundo", completou. "Se a Rússia disser não, isso nos dirá muito sobre quais são seus objetivos e qual é sua mentalidade", comentou.

O secretário afirmou que o desejo do presidente dos EUA, Donald Trump, é trazer uma paz duradoura e prolongada para a Ucrânia.

"O presidente deseja que batalha acabe. Não só por 30 dias, 60 dias, mas permanentemente", afirmou Rubio, em entrevista concedida no aeroporto de Shannon, na Irlanda, nesta quarta-feira.

Para se atingir esse objetivo, ambos os lados devem vir para a mes de negociação.

Rubio afirmou que não há solução militar para o conflito, observando que nenhum dos lados pode atingir militarmente seus objetivos maximalistas, disse. "Estamos buscando garantir a segurança de longo prazo da Ucrânia - qual o sentido de gastar todo esse tempo para obter um cessar-fogo e um fim negociado da guerra para vê-la ressurgir novamente em seis anos, quatro anos, três anos? Não estamos interessados nisso."

O representante norte-americano afirmou que a Ucrânia precisa de um "impedimento suficiente contra futuros ataques, futuras invasões".

"Nossa esperança é que possamos parar todas essas hostilidades e chegar a uma mesa de negociação onde ambos os lados, ao longo de algum período de tempo, com muito trabalho duro, possam encontrar um resultado mutuamente aceitável", afirmou Rubio.

Isso, no caso da Ucrânia, garante sua prosperidade e segurança a longo prazo. "Os ucranianos deixaram bem claro que não se trata apenas de acabar com uma guerra, eles precisam ter seus prisioneiros de guerra de volta, eles precisam ter seus filhos de volta", afirmou.

Rubio acrescentou que não caracterizaria um acordo mineral proposto entre a Ucrânia e os EUA como uma garantia de segurança.

Sanções europeias contra a Rússia estarão na mesa em qualquer acordo de cessar-fogo, afirmou.

O Departamento de Educação dos Estados Unidos demitiu quase metade da sua equipe. O anúncio desta terça-feira, 11, em meio ao corte de funcionários do governo federal promovido por Donald Trump, é um prelúdio dos planos do presidente para desmontar a agência.

O departamento, que começou o ano com 4,1 mil funcionários, anunciou a demissão de 1,3 mil nesta terça. Além disso, 572 aceitaram o desligamento voluntário oferecido pelo governo nas últimas semanas e outros 63 em estágio probatório foram dispensados. Isso significa que, em apenas dois meses de governo, a agência perdeu metade da sua força de trabalho.

A pasta da educação está na mira de Trump desde a campanha, quando prometeu fechar o departamento que, nas suas palavras, teria sido tomado por "radicais, fanáticos e marxistas". O presidente diz querer que a secretária Linda McMahon "se coloque fora do emprego" e feche a agência.

A tarefa seria complexa e provavelmente exigiria uma ação do Congresso dos EUA. Mas a imprensa americana antecipou na semana passada que Donald Trump estava disposto a desmantelar a agência. A informação se baseia no projeto de decreto que ordenava Linda a desmontar o próprio departamento.

Segundo o rascunho do texto, a secretária deveria se encarregar de "tomar todas as medidas necessárias para facilitar o fechamento do Departamento de Educação".

Logo após ter o nome confirmado pelo Senado, na semana passada, Linda McMahon avisou em memorando que os funcionários deveriam se preparar para cortes profundos. Ela disse que a "missão final" do Departamento de Educação era eliminar o inchaço burocrático e transferir a autoridade da agência para os Estados.

Ao anunciar as demissões, Linda disse que os cortes refletem o compromisso da agência com a "eficiência, a prestação de contas e a garantia de que os recursos serão destinados" aos estudantes, pais e professores. Os trabalhadores atingidos serão colocados em licença administrativa no final da próxima semana.

Criado em 1979, sob a presidência do democrata Jimmy Carter, o Departamento de Educação distribui bilhões de dólares para escolas e universidades e gerencia a carteira de empréstimos estudantis. Além das atribuições financeiras, a pasta exerce papel regulador importante nos serviços que atendem aos estudantes, especialmente os mais vulneráveis. (Com agências internacionais).