Na agenda do dia, Lula receberá chefes de Estado e dará início à reunião da cúpula do G20

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, receberá, nesta segunda-feira, 18, chefes de Estado e líderes para dar início às reuniões da cúpula das 20 maiores economias do globo (G20), que se estende também na terça-feira, 19, e acontece no Rio de Janeiro. Ainda hoje, também está prevista a reunião bilateral de Lula com o presidente da França, Emmanuel Macron.

De acordo com a agenda da presidência da República, às 8h40, Lula faz os cumprimentos aos líderes do G20. Às 10 horas, o brasileiro participa do lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e da 1ª Sessão da Reunião de Líderes do G20: Combate à Fome e à Pobreza.

Às 14h10, Lula participa da foto oficial da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Em seguida, às 14h30, ocorre a 2ª Sessão da Reunião de Líderes do G20: Reforma das Instituições de Governança Global.

Por fim, às 18 horas, ocorrerá a recepção oficial oferecida por Lula e pela primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, aos chefes de delegações.

Para além da agenda divulgada, há previsão de Lula ter encontro bilateral com Macron. O compromisso estava previsto para ocorrer no domingo, 17, porém, por conta de atrasos nas reuniões, a agenda foi remarcada para hoje.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a "postura antiglobalização" dos Estados Unidos tem provocado "efeitos perversos", ao comentar se o governo brasileiro reagirá à vitória de Donald Trump no País. Na ocasião, ele afirmou que não é possível antecipar as medidas que o Brasil vai tomar diante das promessas de taxação de importações.

A declaração ocorreu em entrevista à emissora CNBC, gravada na sexta-feira, 15, e exibida no domingo, 17. "É uma política bastante antiglobalização. Os Estados Unidos patrocinaram, nos anos 80, a globalização, o Consenso de Washington e tal. E agora, como eles não levaram a melhor, não deu o resultado que eles esperavam, porque surgiram novos atores, sobretudo a China, eles estão em uma postura antiglobalização agora", disse.

Haddad prosseguiu: "E uma política antiglobalização com efeitos sociais perversos, né? Deportação de trabalhadores, taxação à importação, isenção de impostos de super-ricos. Esses três, num contexto de um déficit público elevado e uma inflação já sob controle, mas que ainda inspira cuidados."

Em seguida, Haddad disse que houve um "temor" no mundo por conta das possíveis consequências do "discurso da campanha" de Trump. "Mas entre a campanha e o que acontece tem uma diferença, né? A gente sabe. O tal do muro entre os Estados Unidos e a China ficou no papel", disse.

O ministro completou: "Eu suponho, com alguma razão, que a vida real acaba moderando esse tipo de arroubo eleitoral. Então, vamos ver o que de fato vai acontecer e vamos reagir concretamente, e não abstratamente."

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou na manhã desta segunda-feira, 18, ao Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, onde será iniciada a reunião de cúpula de líderes do grupo das 20 maiores economias do globo. Ele está acompanhado da esposa Rosângela da Silva, conhecida como Janja. Também acompanha o presidente o embaixador Maurício Lyrio, o chefe dos Sherpas brasileiro, conhecido como "Sr. G20".

Todos foram recepcionados pelo chanceler Mauro Vieira, que estava recebendo as autoridades de organismos multilaterais.

Lula, Vieira e Janja conversaram durante alguns momentos antes de os primeiros líderes chegarem ao local.

O presidente Lula usa a tradicional gravata com listras diagonais verde e amarela.

Dilma, Guterres e presidente do Banco Mundial

Também chegou ao local a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco dos Brics, Dilma Rousseff.

Na sequência de Dilma, chegou o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está recepcionando os participantes do evento.

O apresentador da Fox News e indicado a secretário da Defesa do presidente eleito Donald Trump, Pete Hegseth, pagou uma mulher que o acusou de agressão sexual para evitar a ameaça de um processo sem fundamento, segundo o advogado de Hegseth, Tim Parlatore. Hegseth foi acusado de agressão sexual em 2017 após uma aparição em um evento de mulheres republicanas em Monterey, Califórnia, segundo um comunicado emitido pela cidade. Nenhuma acusação foi feita.

Neste domingo, 17, Parlatore afirmou que o encontro foi consensual e a mulher que fez a acusação dias depois foi a verdadeira "agressora". Parlatore disse que um pagamento foi feito como parte de um acordo confidencial alguns anos depois da investigação policial, porque Hegseth temia que a apresentação de um processo pudesse causar sua demissão da Fox News. Na época, ele era um apresentador popular na rede. O advogado não revelou o montante do pagamento.

O jornal Washington Post afirmou ter obtido uma cópia de um memorando enviado à equipe de transição de Trump na semana passada por uma mulher que disse ser amiga da acusadora, detalhando as acusações. A equipe não comentou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.