O que foi sancionado é o que governo apoia, diz secretário-executivo da Fazenda sobre emendas

Política
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O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse que o governo apoia o projeto que foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação às novas regras para distribuição e execução das emendas parlamentares.

As declarações ocorreram nesta terça-feira, 3, um dia após o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter liberado a execução dos recursos, mas com novas exigências, além do projeto acordado.

"O que eu tenho dito sobre as emendas é que o governo fez um acordo com o Congresso, depois de ter falado com o Supremo, sobre o PLP 175, que já foi sancionado pelo presidente. Então, do ponto de vista do acordo sobre as emendas, o que foi sancionado pelo presidente é o que o governo tem apoiado, nas discussões com o Supremo e com o Congresso", disse.

Durigan falou com jornalistas após uma reunião com o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e com vice-líderes da base, para tratar sobre o pacote fiscal. Na ocasião, o secretário disse ter feito um apelo aos vice-líderes para que as medidas sejam votadas neste ano no Congresso Nacional.

Ele disse ainda que, a princípio, tem previsão de se reunir com outras bancadas para tratar sobre os projetos enviados pelo governo sobre o tema. "Estou à disposição nestes dias para falar com quem for, com os parlamentares, com todo mundo", disse.

Durigan chegou ao gabinete da liderança por volta das 10h e saiu da reunião aproximadamente às 12h30. Em seguida, o secretário da Fazenda entrou no gabinete do líder do União Brasil, Efraim Filho (PB). Ele também disse que pretende encontrar o relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM).

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Um ataque de drone ucraniano provocou incêndio em um depósito de petróleo na cidade russa de Sochi na região de Krasnodar, no Mar Negro, disse o governador da região, Veniamin Kondratyev, via Telegram.

O ataque atingiu um tanque de combustível e 127 bombeiros trabalhavam no local para conter as chamas. A Rosaviatsia, autoridade de aviação civil da Rússia, suspendeu temporariamente os voos no aeroporto de Sochi.

O Ministério da Defesa russo disse em relatório matinal diário no Telegram que suas unidades de defesa aérea destruíram 93 drones ucranianos durante a noite, 60 deles sobre as águas do Mar Negro.

Enquanto isso, um ataque de míssil russo destruiu casas e infraestrutura civil na cidade de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, segundo autoridades locais. Pelo menos sete civis ficaram feridos. Três pessoas foram encaminhadas ao hospital, segundo informou o Serviço de Emergência Estatal da Ucrânia.

A partir de 12 de outubro, turistas que entrarem em Portugal, Espanha, França, Itália ou outros 25 países na Europa podem não ter mais seus passaportes carimbados. Parte do continente vai substituir o tradicional selo por um sistema eletrônico.

O objetivo, segundo a União Europeia, é agilizar o controle de fronteiras e aumentar a segurança. O registro de entrada no país será feito por meio de dados biométricos, com reconhecimento facial e impressões digitais.

Sem acarretar custos extras ao viajante, a mudança será gradual e está prevista para ser concluída até abril de 2026.

Países europeus que vão trocar carimbo por sistema eletrônico:

Áustria

Bélgica

Bulgária

Croácia

República Tcheca

Dinamarca

Estônia

Finlândia

França

Alemanha

Grécia

Hungria

Islândia

Itália

Letônia

Liechtenstein

Lituânia

Luxemburgo

Malta

Holanda

Noruega

Polônia

Portugal

Romênia

Eslováquia

Eslovênia

Espanha

Suécia

Suíça

O Hamas condenou a visita do enviado especial dos Estados Unidos ao Oriente Médio, Steve Witkoff, a centros de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Segundo o grupo, a visita foi uma "peça teatral previamente preparada para enganar a opinião pública, embelezar a imagem da ocupação e conceder-lhe uma cobertura política".

A chamada Fundação Humanitária de Gaza, supervisionada por Israel e visitada por Witkoff, é descrita pelo Hamas como uma entidade "criada para completar os capítulos de assassinato e genocídio". Para o grupo, os EUA têm responsabilidade direta na crise humanitária. "O governo americano é um parceiro completo no crime de fome e genocídio que ocorre diante dos olhos e ouvidos do mundo inteiro", escreveu.

O Hamas ainda exigiu que Washington retire seu apoio a Israel, defendam um cessar-fogo e promovam a "retirada do exército de ocupação israelense e o levantamento do cerco injusto ao nosso povo". O grupo afirma que o atual alinhamento dos EUA às ações israelenses aprofundam a "catástrofe humanitária" e perpetuam o conflito na região.