Ministros se pronunciam via X, antigo Twitter, sobre a internação de Lula

Política
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Após a cirurgia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para drenar um hematoma no crânio, ministros do governo utilizaram o X (antigo Twitter) para expressar solidariedade e desejar rápida recuperação ao mandatário.

O ministro da integração e do desenvolvimento regional, Waldez Góes, declarou: "Desejamos uma pronta recuperação ao presidente @LulaOficial. Que esteja sob os cuidados de Deus neste momento pós-cirúrgico e tenha um excelente restabelecimento, para continuar sua missão de reconstruir o Brasil e cuidar do nosso povo".

Wellington Dias, ministro do desenvolvimento e assistência social, família e combate à fome, também manifestou apoio: "Desejo ao presidente @LulaOficial uma pronta e completa recuperação. Sua força e coragem sempre nos inspiram. Estou em oração por sua saúde e ansioso para vê-lo recuperado e de volta, liderando com o brilho de sempre. Força, presidente!".

A ministra da gestão e da inovação em serviços públicos, Esther Dweck, publicou: "Querido, presidente @LulaOficial, estamos aqui desejando uma boa e rápida recuperação!".

Outros ministros reforçaram os desejos de melhora. Luciana Santos, Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações, afirmou: "Desejamos uma rápida recuperação, presidente @LulaOficial. Estamos contigo!". Carlos Fávaro, ministro da agricultura e pecuária, declarou: "Com os corações cheios de fé, o Brasil está em oração pela pronta recuperação do presidente @lulaoficial. O Brasil da esperança renovada emana suas melhores energias pela sua saúde e pronto restabelecimento. Nós te amamos presidente @lulaoficial!".

Margareth Menezes, ministra da Cultura, escreveu: "O nosso amado presidente Lula passou por uma cirurgia de emergência e graças a Deus a cirurgia foi bem sucedida. Estamos rezando pela rápida recuperação do nosso presidente".

A ministra da igualdade racial, Anielle Franco, expressou afeto: "Te amamos Lulinha. Estamos em oração por uma rápida e excelente recuperação! Volte logo com sua força e inspiração para nos liderar com a maestria de sempre!!!".

O ministro de portos e aeroporto, Silvio Costa Filho, destacou a fala do médico responsável pelo procedimento: "Kalil Filho: Lula não terá sequela nenhuma; está conversando, falando e se alimentando".

Nísia Trindade Lima, ministra da saúde, destacou: "Desejo uma rápida recuperação ao presidente @lulaoficial e que ele se restabeleça plenamente após o procedimento cirúrgico. Que sua saúde se fortaleça e ele possa retomar suas atividades com vigor".

Por fim, Marcio Macedo, chefe da secretaria-geral da presidência da república, publicou: "Boa recuperação, presidente @LulaOficial. Estamos com o senhor!"

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O presidente da Argentina, Javier Milei, comemorou nesta terça-feira, 10, em um discurso transmitido em rede nacional, seu primeiro ano à frente da Casa Rosada, marcado por sucessos econômicos, mas com um custo social elevado, afirmando que o país "finalmente começou a crescer". Dando continuidade às suas propostas econômicas baseadas em uma "política de choque", o líder ainda prometeu a redução em 90% dos impostos nacionais.

"Estamos saindo do deserto, a recessão terminou, o país finalmente começou a crescer", disse o líder. Milei, um economista libertário de 54 anos, assumiu a presidência argentina em 10 de dezembro de 2023 com a promessa de enfrentar as duas principais preocupações dos cidadãos: sanear a debilitada economia do país - com a inflação mais alta do mundo - e reduzir a insegurança.

Embora tenha conseguido desacelerar a inflação e avançar em direção ao equilíbrio fiscal nos últimos 12 meses, sua agressiva política econômica também impactou as aposentadorias, os salários e as pequenas e médias empresas, fazendo com que a pobreza disparasse acima de 50%. Além disso, o Produto Interno Bruto contraiu com uma projeção de queda entre 2,5% e 3,2% para este ano, enquanto setores-chave como a indústria, a construção e o comércio varejista enfrentam dificuldades significativas desde sua chegada à Casa Rosada.

No entanto, os cortes dos recursos destinados a áreas como pensões, educação, saúde ou ciência mal afetaram a alta popularidade presidencial, que gira em torno de 50%.

Para 2025, o líder adiantou que continuará com seu pacote de "reformas profundas" para conseguir um "Estado menor", através de medidas econômicas, fiscais e de reestruturação estatal. Entre as propostas, destacam-se a eliminação de órgãos e cargos públicos e a redução em 90% dos impostos nacionais, o que permitirá devolver "a autonomia fiscal às províncias".

Além disso, buscará adotar um sistema financeiro multimoeda, no qual "todos os argentinos poderão utilizar a moeda que quiserem em suas transações cotidianas", uma medida que envolve sobretudo as operações em dólares. Conforme adiantado por Milei, "a partir de agora, cada argentino poderá comprar, vender e faturar em dólares, ou na moeda que considerar, excetuando o pagamento de impostos que por enquanto seguirá sendo em pesos".

Milei também celebrou os sucessos de sua gestão na luta contra a crescente insegurança na Argentina, com cerca de 45 milhões de habitantes, e elogiou a redução dos homicídios. "Aqui era terra de ninguém, imperava o salve-se quem puder", disse. "Agora, quem faz, paga". Apesar da melhoria nos indicadores, o presidente reconheceu que a crescente violência é "uma das batalhas mais longas e duras que a Argentina tem pela frente".

Nesse contexto, Milei anunciou que planeja realizar uma série de reformas e impulsionar diversos projetos de lei, entre eles uma proposta para a redução da idade de imputabilidade, a chamada Lei de Reiterância - "para que os presos reincidentes paguem mais caro o voltar a errar" - e uma lei antimáfia, inspirada nos Estados Unidos e que propõe aumentar as penas para membros de bandos criminosos como uma resposta direta ao crime organizado.

Além disso, propôs uma reforma da Polícia Federal Argentina com o objetivo de "convertê-la na agência federal de investigação criminal" e, assim, aumentar sua "eficiência operativa, sua profissionalização, sua tecnologia e sua capacidade para combater delitos com alcance tanto nacional quanto internacional".

Milei igualmente defendeu a criação de uma unidade especializada na luta contra o "narcoterrorismo" e indicou que buscará a cooperação dos países vizinhos para "combater o narcotráfico na Tríplice Fronteira" da Argentina, Brasil e Paraguai. Também na agenda externa, anunciou que promoverá um acordo bilateral de livre comércio com os Estados Unidos. "A Argentina deixará de virar as costas para o mundo e voltará a ser protagonista do comércio mundial, porque não há prosperidade sem comércio e não há comércio sem liberdade".

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu derrubar as alegações de corrupção contra ele em testemunho em julgamento. Netanyahu é o primeiro líder em exercício no país a depor como réu criminal.

O depoimento é outro ponto baixo para o líder de Israel, que também enfrenta um mandado de prisão internacional por supostos crimes de guerra em Gaza.

Em seu testemunho inicial em um tribunal de Tel Aviv lotado, Netanyahu argumentou que era um líder dedicado e um defensor dos interesses de Israel, refutando as acusações contra ele como uma "gota no mar" em comparação com os desafios que enfrentou para proteger seu país.

O premiê declarou que poderia equilibrar o comparecimento ao seu julgamento com seus deveres como líder em um momento em que Israel ainda trava uma guerra em Gaza e luta na vizinha Síria.

"Esperei oito anos por este momento, para dizer a verdade", disse. Netanyahu responderá durante suas aparições no tribunal às acusações de fraude, quebra de confiança e aceitação de suborno em três casos separados.

Novas imagens divulgadas nesta terça-feira, 10, pela polícia do Estado da Pensilvânia (EUA), mostram o homem suspeito de atirar no CEO da seguradora de saúde UnitedHealthcare minutos antes de ser preso.

Luigi Mangione, de 26 anos, aparece nas fotos comendo em uma unidade do McDonald's em Altoona, na Pensilvânia, na última segunda-feira, 9, antes de ser detido em conexão com o assassinato de Brian Thompson, que comandava a UnitedHealthcare e foi baleado na calçada do hotel Hilton em Nova York no dia 4 de dezembro.

Mangione foi reconhecido por outro cliente da rede de fast food, que percebeu que ele se parecia com o homem das imagens das câmeras de segurança divulgadas pela polícia de Nova York. Os policiais foram ao local e encontraram Mangione sentado no fundo do restaurante, usando uma máscara médica azul e olhando para um laptop.

Ele portava uma arma semelhante à usada para matar Thompson e a mesma identidade falsa que o atirador usou para se hospedar em um albergue em Nova York, além de um passaporte e outras identidades falsas.

A investigação para determinar quem era o atirador no caso da UnitedHealthcare contou com cães, drones e mergulhadores, além do robusto sistema de vigilância da cidade. Investigadores analisaram amostras de DNA, impressões digitais e endereços de internet, além da busca por testemunhas. Luigi Mangione, graduado em uma universidade da Ivy League e de uma importante família do ramo imobiliário de Maryland, foi preso cinco dias depois do crime.

O suspeito continua detido na Pensilvânia, onde foi inicialmente acusado de porte de arma sem licença, falsificação e uso de identificação falsa para a polícia. Mais tarde, promotores de Manhattan, em Nova York, adicionaram a acusação de homicídio, segundo um registro judicial online.

Peter Weeks, promotor público do condado de Blair, na Pensilvânia, disse que trabalhará com autoridades de Nova York para tentar levar o suspeito de volta ao estado para enfrentar as acusações. Weeks disse que as acusações de Nova York são "mais sérias".

"Acreditamos que as acusações deles têm precedência", disse Weeks, prometendo fazer o que for necessário para acomodar a acusação de Nova York primeiro. Weeks falou com repórteres após uma breve audiência na qual um advogado de defesa disse que Mangione lutará contra a extradição. A defesa pediu uma audiência sobre o assunto. Enquanto isso, Mangione ficará detido na Pensilvânia.

Ao chegar para uma audiência em um tribunal nesta terça-feira, o suspeito de assassinato lutou com os policiais e gritou. Mangione saiu de uma viatura policial, girou em direção aos repórteres e bradou algo parcialmente ininteligível, referindo-se a um "insulto à inteligência do povo americano", enquanto os policiais o empurravam para dentro. (Com AP)