Lira: Rezamos para que Lula se restabeleça logo; ministros estão conduzindo processo

Política
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), lamentou a ocorrência médica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse na noite desta terça-feira, 10, acreditar na continuidade das articulações políticas que seguem conduzidas pelos ministros do governo.

Segundo Lira, Lula ontem se queixou de dores de cabeça e já não estava se sentindo bem. O presidente da Câmara se reuniu com o presidente pouco antes de o petista ir ao hospital para realizar exames.

"Nós lamentamos muito. O presidente Lula já não estava se sentindo bem, nós ficamos preocupados, ele estava com dores de cabeça. Pedimos e rezamos para que ele se restabeleça logo, mas eu acho que os ministros estão conduzindo o processo", disse Lira ao ser questionado se a situação de Lula não prejudicaria a articulação feita com a Câmara para a tramitação de propostas do governo. "Eu acho que isso vai ter um tipo de solução na continuidade, porque o presidente está conseguindo, está se comunicando, está falando, não tem nenhum problema", afirmou o presidente da Câmara.

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Mais de 100 organizações humanitárias e de direitos humanos alertaram que o bloqueio de Israel e sua ofensiva militar contínua estão empurrando a população da Faixa de Gaza para a fome. Segundo autoridades locais de saúde, bombardeios israelenses mataram 21 pessoas entre a noite de terça, 22, e a manhã desta quarta, 23.

Em carta aberta, 115 entidades, entre elas Médicos Sem Fronteiras, Mercy Corps e Save the Children, denunciaram que estão vendo "seus próprios colegas e os palestinos que atendem se definharem". O texto culpa as restrições israelenses e "massacres" em pontos de distribuição de ajuda. Segundo testemunhas, autoridades de saúde e o Escritório de Direitos Humanos da ONU, as forças israelenses abriram fogo diversas vezes contra multidões que buscavam alimentos, matando mais de mil pessoas. Israel nega os números e diz que seus soldados disparam apenas tiros de advertência.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou que Gaza enfrenta "um aumento letal" de desnutrição e doenças relacionadas, e que "uma grande proporção" dos 2 milhões de habitantes da região passa fome. A OMS também relatou que centros de atendimento a desnutrição aguda estão lotados e sem suprimentos. Segundo o representante da agência na Palestina, Rik Peeperkorn, mais de 30 mil crianças com menos de 5 anos estão em estado de desnutrição aguda, e ao menos 21 já morreram este ano.

Israel, que nega as acusações e culpa as falhas na entrega às agências da ONU, afirmou que as ONGs "ecoam a propaganda do Hamas", segundo o ministério das Relações Exteriores.

Enquanto isso, o enviado do governo Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, deve se reunir com um alto funcionário israelense para discutir um possível cessar-fogo. O Hamas exige um cessar-fogo permanente e retirada israelense em troca dos cerca de 50 reféns que ainda mantém, cerca de 20 deles vivos. Israel promete seguir a guerra até derrotar ou desarmar o grupo. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 59 mil palestinos foram mortos desde outubro, mais da metade mulheres e crianças.

*Com informações da Associated Press

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão/Broadcast. Saiba mais em nossa Política de IA.

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou uma mensagem para imigrantes brasileiros que estão ilegalmente no país americano, incentivando-os a voltar para casa.

"Se você está nos EUA ilegalmente, faça como o E.T.: é hora de ligar para casa. Use o aplicativo CBP Home e vá embora agora, com apoio e dignidade. Você receberá assistência para a viagem e uma ajuda de custo para retornar ao seu país de origem", diz a publicação.

Na imagem, a embaixada usa imagem do filme de ficção científica "E.T., O Extraterrestre", com a frase: "Até o E.T. sabia a hora de voltar para casa".

O CBP Home citado na mensagem é um aplicativo móvel gratuito, desenvolvido pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP), destinado a imigrantes em situação irregular nos Estados Unidos que desejam retornar voluntariamente ao seu país de origem.

A publicação reforça a política anti-imigração aplicada pelo presidente Donald Trump desde o início de seu segundo mandato na Casa Branca.

Contra o Brasil especificamente, as relações estão estremecidas desde o anúncio da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros no início do mês.

Trump tem dado diversas declarações em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pedindo para que "deixem Bolsonaro em paz", além de chamar os processos judiciais contra o ex-presidente brasileiro de "perseguição" e "caça às bruxas".

A Embaixada emitiu nota no dia 9 deste mês, endossando Trump. A representação afirmou que Bolsonaro e sua família têm sido "fortes parceiros" dos norte-americanos e afirmou que a "perseguição política contra ele, sua família e seus apoiadores é vergonhosa e desrespeita as tradições democráticas do Brasil".

Na semana passada, a Embaixada criticou a atuação da Suprema Corte brasileira e a chamou de "Supremo Tribunal de Moraes".

Na última terça-feira, 15, o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) iniciou uma investigação sobre o Brasil, para apurar se práticas comerciais brasileiras prejudicam de alguma forma o comércio americano.

Para conferir o post da Embaixada dos EUA no Brasil contra imigrantes ilegais, clique aqui

Peter Lamelas, escolhido pelo presidente americano, Donald Trump, como embaixador dos Estados Unidos na Argentina, já causou controvérsia antes mesmo de sua chegada a Buenos Aires. Durante sua apresentação na Comissão de Relações Exteriores do Senado norte-americano, suas declarações chamaram atenção dos argentinos.

Lamelas destacou que seus principais objetivos serão limitar a influência da China na nação sul-americana, garantir que a ex-presidente de centro-esquerda Cristina Kirchner seja condenada por supostamente encobrir os responsáveis pelo atentado contra à Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) e apoiar as reformas de Javier Milei.

"Existem 23 províncias e cada uma tem governos separados que poderiam negociar com forças externas, com os chineses e outros, para que cheguem e realizem projetos. E isso também poderia contribuir para a corrupção por parte dos chineses", comentou Lamelas.

"Um dos meus papéis como embaixador seria viajar por todas as províncias, estabelecer diálogo e uma verdadeira parceria com esses governadores", ressaltou.