Carla Zambelli reclama de julgamento sobre cassação 'em plena sexta-feira 13'

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Após o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) formar maioria pela cassação e inelegibilidade de Carla Zambelli, a deputada federal pelo PL reagiu ao julgamento. Na nota de defesa, o gabinete da parlamentar diz que Zambelli "chama atenção para algo muito grave": a apreciação do seu caso em uma sexta-feira, 13. "É interessante a coincidência desse julgamento ocorrer em uma plena sexta-feira 13, data conhecida pela perseguição aos cristão templários ordenada pelo rei francês Filipe IV", escreveu.

A declaração foi feita em nota enviada ao Estadão. No texto, a parlamentar também afirmou que "a justiça de Deus está agindo" e que "nada mudou" com o julgamento no TRE. "Por enquanto, a maioria está formada no sentido da minha cassação. Mas isso ainda pode ser revertido com o pedido de vista que foi feito. Sigamos em frente, sempre com muita fé", disse.

Nesta sexta-feira, o TRE-SP julgou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) proposta pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) contra Zambelli.

No julgamento, o relator do caso, desembargador José Antonio Encinas Manfré, votou pela cassação do diploma e pela inelegibilidade da parlamentar do PL.

Segundo o relator, Zambelli publicou conteúdos que buscavam desacreditar o sistema eleitoral e disseminar informações falsas.

O voto do relator foi acompanhado pelos juízes Silmar Fernandes, presidente do TRE-SP, Cotrim Guimarães e Claudio Langroiva.

Com isso, a Corte Eleitoral paulista formou maioria para cassar a deputada, já que quatro dos sete juízes que compõem o colegiado se manifestaram favoravelmente à cassação.

Porém, o julgamento foi suspenso após um pedido de vistas da juíza Maria Cláudia Bedotti.

Ainda restam os votos dos juízes Régis de Castilho e Rogério Cury.

Além disso, cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em outra categoria

Pela rede Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou o terceiro mês consecutivo com "zero ilegais" liberados no país. O post é ancorado em uma peça de propaganda política de Trump, com boné vermelho e seu slogan de campanha: "Make America great again" ("Faça a América grande de novo").

O comentário de Trump faz referência a dados publicados na sexta-feira, 1º de agosto, pelo governo norte-americano mostrando que, em julho, as autoridades que vigiam as fronteiras dos Estados Unidos não tiveram de liberar no território do país nenhum imigrante ilegal após apreensão.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, solicitou à organização Cruz Vermelha Internacional ajuda para fornecer alimentos e assistência médica aos reféns israelenses mantidos em Gaza.

A medida ocorre em meio aos pedidos de israelenses pela libertação dos reféns após o Hamas divulgar vídeos mostrando dois reféns de Israel extremamente magros.

Por meio de nota no X, a Cruz Vermelha declarou estar consternada com os vídeos publicados.

"Esta situação terrível precisa acabar", afirmou a organização na publicação.

O incêndio provocado por um ataque de drone ucraniano em um depósito de petróleo na cidade russa de Sochi foi extinguido por bombeiros, informaram autoridades locais neste domingo, 3.

O ataque teria atingido dois tanques de combustível no local e cerca de 127 bombeiros trabalharam no local, conforme informou o governador da região, Veniamin Kondratyev, via Telegram.