Lula comandará reunião ministerial de fim de ano nesta sexta, diz Padilha

Política
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve fazer uma reunião ministerial de fim de ano nesta sexta-feira, dia 20. A expectativa inicial era de que o encontro fosse no dia 19, porém precisou ser adiado após o chefe do Executivo ter sido submetido a procedimentos para tratar uma hemorragia intracraniana, decorrente de acidente domiciliar sofrido em outubro.

"O presidente ainda pretende fazer, ainda esta semana, mais provavelmente no dia 20, um encontro com os ministros e ministras, um encontro de final de ano", afirmou o ministro após ter se reunido com Lula em São Paulo nesta segunda-feira, 16.

Padilha foi à capital paulista acompanhado do ministro da Casa Civil, Rui Costa, para um encontro com Lula. Rui Costa, porém, não falou com a imprensa. O presidente deve permanecer na capital paulista para realizar exames pelo menos até quinta-feira.

Padilha disse, no entanto, que ainda não foi definido o formato do encontro ministerial previsto. "Obviamente, vamos aguardar toda a evolução que está acontecendo com ele, a equipe médica, até toda a determinação da equipe médica em relação a isso", comentou.

Na fala, o ministro relatou o estado de saúde de Lula. "É uma alegria poder ver o presidente Lula absolutamente recuperado, como já foi dito pela equipe médica. Muito bem, disposto, conversando", afirmou.

Mesmo com a reunião ministerial, Padilha disse que o presidente continua sob acompanhamento médico. "O presidente continua em avaliação, a equipe médica continua em avaliação, pretende fazer a reunião no dia 20, estar em Brasília já no dia 20, essa é a pretensão dele", disse. "Agora, o presidente continua sendo acompanhado, teve alta hospitalar, vai fazer exames de acompanhamento pela equipe médica."

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O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, nomeou o aliado e amigo de longa data Dominic LeBlanc, anteriormente ministro da Segurança Pública, para substituir a ministra das Finanças Chrystia Freeland, que pediu demissão do gabinete nesta segunda-feira, 16.

Após ser empossado, LeBlanc disse aos repórteres que ele e Trudeau estão concentrados no custo de vida enfrentado pelos canadenses e em encontrar um ponto em comum com Donald Trump em relação à segurança na fronteira e às questões econômicas. "Estou muito confiante de que podemos continuar a fazer o trabalho necessário", disse o novo ministro das Finanças.

A medida surpreendente levantou questões sobre quanto tempo mais o primeiro-ministro de quase 10 anos - cuja popularidade despencou devido a preocupações com a inflação e a imigração - poderá permanecer no cargo enquanto seu governo se esforça para lidar com o novo presidente eleito dos EUA.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta segunda-feira, 16, suas propostas para elevar tarifas para produtos estrangeiros, e disse que são uma resposta a países que taxam as exportações americanas. Ao citar exemplos de nações que teriam tarifas elevadas, o republicano citou Brasil e Índia. "Quem nos taxar, taxaremos de volta. Tarifas farão nosso país rico", afirmou, em uma coletiva de imprensa em Mar-a-largo, a primeira desde que foi eleito.

Questionado sobre o impacto inflacionário da imposição de novas tarifas, Trump respondeu que, em seu primeiro mandato, elevou uma série de tarifas, e que o movimento não aumentou a inflação. O republicano defendeu ainda uma série de outras medidas de seu antigo governo, especialmente os cortes de impostos.

Sobre as relações com a China, Trump fez uma série de elogios ao líder Xi Jinping, ainda que não tenha confirmado a presença do chinês em sua posse. Segundo o americano, ambos contavam com uma boa relação quando estavam no poder, mas a pandemia alterou a situação. Por sua vez, ele disse que Xi é um amigo, e que "China e EUA podem resolver todos os problemas do mundo".

Trump anunciou ainda que o Softbank fará investimento de US$ 100 bilhões nos EUA ao longo dos próximos quatro anos, demonstrando confiança no mandato, afirmou. O foco será em inteligência artificial e outras indústrias do futuro. O presidente eleito repetiu uma proposta de que aqueles que investirem mais de US$ 1 bilhão, terá facilidades com licenças federais, incluindo ambientais. O republicano defendeu os planos para aumento da exploração de hidrocarbonetos no país, dizendo que há energia suficiente nos Estados Unidos para que não seja necessário importar de outros lugares, citando nominalmente a Venezuela.

Trump falou bastante sobre a guerra da Ucrânia, que admitiu ser uma questão mais complicada de se resolver do que os atuais conflitos no Oriente Médio. Ainda sim, ele disse que conversará com o presidente russo Vladimir Putin e com o ucraniano Volodimir Zelenski para colocar um fim à guerra.

Subiu para cinco o número de mortos no ataque a tiros a uma escola cristã em Wisconsin, confirmou a polícia local nesta segunda-feira, 16. O menor de idade suspeito de ser autor dos disparos está entre os mortos. Várias pessoas ficaram feridas.

O chefe de polícia de Madison, Shon Barnes, falava com a imprensa quando o número de mortos subiu de três para cinco. Ele disse que outras pessoas ficaram feridas, sem dar mais detalhes sobre as vítimas, e lamentou que este é um dia triste para para todo país.

Ainda de acordo com Barnes, os policiais que responderam ao ataque não dispararam suas armas. O suspeito foi encontrado morto.

O ataque a tiros aconteceu na Abundant Life Christian School, que atende cerca de 390 crianças do jardim de infância até o Ensino Médio. "Esta continua sendo uma investigação ativa e em andamento", disse o Departamento de Polícia de Madison em um comunicado.

As estradas na região foram bloqueadas, e a polícia pediu que as pessoas evitem a área.

"Estamos orando pelas crianças, pelos educadores e por toda a comunidade escolar da Abundant Life enquanto aguardamos mais informações e somos gratos aos socorristas que estão trabalhando rapidamente para responder(ao ataque)", disse o governador de Wisconsin, Tony Evers, em comunicado.

A Casa Branca disse que está em contato com a autoridades locais para fornecer o suporte necessário e que o presidente Joe Biden foi informado sobre o ataque. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)