Lula deixa residência na zona oeste de São Paulo rumo ao Hospital Sírio-Libanês, para exames

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba deixou pouco antes das 9h desta quinta-feira, 19, sua residência, no Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, rumo ao Hospital Sirio-Libanês, na região da Avenida Paulista, onde passará por uma tomografia para avaliação clínica, após as duas cirurgias realizadas na cabeça, na última semana.

O presidente está em São Paulo desde a madrugada de terça-feira, 10, quando foi submetido às pressas a uma cirurgia para a retirada de um hematoma na cabeça. Na semana que antecedeu sua internação, Lula andou reclamando de dores na cabeça, o que chamou a atenção de sua equipe médica já que, em outubro, o presidente havia caído no banheiro do Palácio da Alvorada, em Brasília, e batido fortemente a cabeça.

No domingo, 16, o presidente recebeu alta hospitalar, mas foi recomendado a permanecer em São Paulo por seus médicos. Lula não deixou de trabalhar e na segunda-feira, um dia após ter saído do hospital, e despachou com vários de seus ministros.

A previsão é a de que após realizar os exames nesta quinta, o presidente regresse a Brasília para, na sexta-feira, 20, fazer uma reunião com todos os seus ministros. Havia previsão de o presidente participar do tradicional encontro de fim de ano com os catadores de materiais recicláveis, mas por enquanto a pauta está suspensa.

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.