Com presença de Tarcísio e Temer, Nunes e vereadores são diplomados em São Paulo

Política
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Nesta quinta-feira, 19, foi realizada no Memorial da América Latina, na zona oeste de São Paulo, a cerimônia de diplomação do prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB) e dos 55 vereadores eleitos no município. O evento marca a última etapa do processo eleitoral e oficializa os mandatos para o período de 2025 a 2028.

Com a presença de mais de 1.500 convidados, incluindo autoridades e familiares, a solenidade foi comandada pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Silmar Fernandes, e pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, presidente da Junta Eleitoral Apuradora.

Entre as figuras públicas presentes estavam o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União Brasil), que se despede do cargo este ano. Secretários, deputados estaduais e federais, além de representantes do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública, também prestigiaram o evento.

A cerimônia retornou ao formato presencial após restrições impostas pela pandemia em 2020. Mesmo os eleitos ausentes, como o vice-prefeito Mello Araújo (PL) e quatro vereadores, não sofrem penalidades, já que a presença não é obrigatória.

Entre os vereadores eleitos, a renovação foi de 36%, com 20 novos nomes assumindo cadeiras na Câmara Municipal. Lucas Pavanato (PL), influenciador de direita e vereador mais votado na cidade, não compareceu à cerimônia. Outros estreantes incluem Ana Carolina Oliveira (Podemos), mãe de Isabella Nardoni, Dr. Murillo Lima (PP), defensor dos direitos animais, Sargento Nantes (PP), PM da Rota e Amanda Paschoal (PSOL), ativista trans.

Apesar de o PT ter garantido a maior bancada, com oito cadeiras, a base governista segue forte com sete cadeiras para o MDB, o PL e o União Brasil, cada.

A posse de Ricardo Nunes e dos vereadores está marcada para o dia 1º de janeiro, na Câmara Municipal. Reeleito com 59,35% dos votos válidos no segundo turno, Nunes derrotou Guilherme Boulos (PSOL) e seguirá no comando da maior cidade do País.

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.