Nikolas Ferreira assume relatoria de projeto contra fake news durante períodos eleitorais

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) foi escolhido como relator de um projeto de lei apresentado pela deputada Érika Kokay (PT-DF) que busca criminalizar a disseminação de fake news durante períodos eleitorais.

A indicação ocorreu na quarta-feira, 18, e foi feita pela deputada Caroline de Toni (PL-SC), que deixa a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

A proposta de Kokay, protocolada em junho de 2024, prevê penas de reclusão de dois a seis anos e multa para quem "disseminar fatos sabidamente inverídicos, capazes de comprometer o processo eleitoral". Segundo a petista, o projeto é uma resposta à crescente desinformação no cenário político brasileiro, que coloca em risco a integridade do sistema democrático.

"No atual contexto histórico-político brasileiro, assistimos com imensa preocupação a profusão de uma verdadeira máquina de desinformação nas redes sociais e em tantos outros meios de comunicação, nos quais se confunde, seja por ignorância ou má-fé, liberdade de expressão com liberdade de atacar instituições democráticas e de destruir reputações alheias sem o menor pudor", afirmou Kokay ao justificar a proposta.

Com o encerramento do ano legislativo na sexta-feira, 20, o projeto não deverá ser analisado em 2024. A continuidade de sua tramitação dependerá do próximo presidente da CCJ e da possível permanência de Nikolas Ferreira como membro da comissão em 2025. Caso contrário, um novo relator será designado.

As propostas do projeto contrasta com as posições de Nikolas Ferreira, um dos deputados mais jovens e influentes nas redes sociais, uma vez que o bolsonarista é conhecido por defender a liberdade de expressão de forma irrestrita.

Em outra categoria

Pela rede Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou o terceiro mês consecutivo com "zero ilegais" liberados no país. O post é ancorado em uma peça de propaganda política de Trump, com boné vermelho e seu slogan de campanha: "Make America great again" ("Faça a América grande de novo").

O comentário de Trump faz referência a dados publicados na sexta-feira, 1º de agosto, pelo governo norte-americano mostrando que, em julho, as autoridades que vigiam as fronteiras dos Estados Unidos não tiveram de liberar no território do país nenhum imigrante ilegal após apreensão.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, solicitou à organização Cruz Vermelha Internacional ajuda para fornecer alimentos e assistência médica aos reféns israelenses mantidos em Gaza.

A medida ocorre em meio aos pedidos de israelenses pela libertação dos reféns após o Hamas divulgar vídeos mostrando dois reféns de Israel extremamente magros.

Por meio de nota no X, a Cruz Vermelha declarou estar consternada com os vídeos publicados.

"Esta situação terrível precisa acabar", afirmou a organização na publicação.

O incêndio provocado por um ataque de drone ucraniano em um depósito de petróleo na cidade russa de Sochi foi extinguido por bombeiros, informaram autoridades locais neste domingo, 3.

O ataque teria atingido dois tanques de combustível no local e cerca de 127 bombeiros trabalharam no local, conforme informou o governador da região, Veniamin Kondratyev, via Telegram.