Ricardo Nunes anuncia prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, como secretário de Segurança

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou o atual prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (sem partido), como secretário de Segurança Urbana da cidade, em seu Instagram, nesta sexta-feira, 27. "Espero trazer bons resultados de experiências bem-sucedidas que tivemos, dentre elas o programa 'Noite Tranquila'", disse Morando, resposta a Nunes em vídeo publicado na rede social.

O programa mencionado consiste em operações de bloqueio a veículos equipados com aparelhagem de som aos fins de semana na cidade sob a gestão de Morando, fazendo uso das polícias Militar e Civil desde maio de 2017. Trata-se de iniciativa de combate aos chamados "pancadões" e festividades periféricas, que, muitas vezes, geram ocorrências de perturbação.

Além disso, o prefeito de São Bernardo deixou o PSDB recentemente e criticou correligionários, afirmando que seus valores haviam sido feridos. "Expuseram práticas incompatíveis com os princípios da ética e da democracia, nos comandos de Eduardo Leite, Aécio Neves e Paulo Serra", afirmou o ex-tucano, referindo-se ao governador do Rio Grande do Sul, o deputado federal por Minas Gerais e o prefeito de Santo André, respectivamente.

Na eleição municipal de 2024, Morando tentou eleger a sua própria sobrinha como sucessora, a candidata Flávia Morando (União Brasil). No entanto, ela terminou em quarto lugar, com 21,38%. Após a derrota, Flávia foi nomeada como secretária especial parlamentar de sua tia, a deputada estadual Carla Morando (PSDB), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Em outra categoria

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta segunda-feira, 28, que ofereceu apoio técnico à Espanha para lidar com a emergência de hoje no sistema energético do país. A Espanha e outros países europeus passam por um apagão desde o início do dia, e a energia elétrica ainda não foi totalmente restaurada. Em conversa com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, Zelensky destacou a experiência ucraniana em resistir a ataques à infraestrutura energética, embora as causas da interrupção ainda não tenham sido identificadas, segundo o governo espanhol.

"Ao longo dos anos de guerra e dos ataques russos contra o nosso sistema energético, a Ucrânia adquiriu uma experiência significativa em enfrentar qualquer desafio energético, incluindo os blecautes", disse Zelensky em comunicado.

O líder ucraniano ressaltou que especialistas do país estão disponíveis para colaborar com os esforços de recuperação na Espanha. "Nossos especialistas podem contribuir para os trabalhos de recuperação. Ofereci essa ajuda à Espanha", disse.

Zelensky também determinou ação imediata de seu governo: "Instruí o ministro de Energia da Ucrânia a agir com a máxima rapidez."

O Conselho de Estado da China aprovou no fim de semana o desenvolvimento de dez novos reatores nucleares no país, a um custo estimado combinado de 200 bilhões de yuans (US$ 27 bilhões). Este é o quarto ano consecutivo em que o Conselho de Estado da China aprova pelo menos dez novas unidades de reatores nucleares.

Atualmente, o país tem 30 reatores nucleares em construção, o que representa quase metade de todos os projetos nucleares em andamento no mundo.

Espera-se que a China ultrapasse os Estados Unidos como maior produtor de energia atômica até o fim desta década.

A meta do país é atingir 200 gigawatts de capacidade nuclear até 2035.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Em resposta ao anúncio de um cessar-fogo de três dias feito pela Rússia para marcar o aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou nesta segunda-feira, 28, o Kremlin de manipulação e exigiu um fim imediato e duradouro à guerra Rússia-Ucrânia.

"Agora, mais uma vez, vemos uma nova tentativa de manipulação: por alguma razão, todos deveriam esperar até 8 de maio e apenas então cessar o fogo, para garantir silêncio para Putin durante o desfile de comemoração do fim da Segunda Guerra", afirmou Zelensky. "Nós valorizamos a vida das pessoas, não desfiles."

O líder ucraniano destacou que qualquer trégua deve ser incondicional e prolongada, não apenas simbólica. "O fogo deve ser interrompido não por alguns dias, para depois voltar a matar, mas sim de forma imediata, completa e incondicional. E por no mínimo 30 dias, para que seja garantido e confiável. Só assim será possível criar uma base para uma diplomacia real", disse.

Zelensky também denunciou novos ataques russos contra civis, mesmo diante dos apelos internacionais pelo fim da guerra. "Mais uma vez, a Rússia atacou um alvo que não tem relação com a guerra, mas com as pessoas. E isso aconteceu em meio às exigências do mundo para que a Rússia encerre esta guerra", afirmou. "Cada novo dia é uma nova e clara prova de que é necessário aumentar a pressão sobre a Rússia, pressionar de forma significativa, para que, em Moscou, sejam obrigados a pôr fim a esta guerra, uma guerra que apenas a própria Rússia quer."

O presidente ucraniano reiterou a disposição do país em buscar a paz, mas acusou a Rússia de sabotar os esforços diplomáticos. "Sempre deixamos claro que estamos prontos para trabalhar o mais rapidamente possível com todos os parceiros que possam ajudar a estabelecer a paz e garantir a segurança. A Rússia rejeita constantemente essas iniciativas, manipula o mundo e tenta enganar os Estados Unidos", afirmou.