Em 2º mandato em SP, Ricardo Nunes reduz número secretarias de 35 para 26

Política
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), reduziu o tamanho da Prefeitura em seu segundo mandato. De 35 pastas e órgãos, agora 26 nomes tomam posse neste momento no Theatro Municipal, centro da cidade. A informação foi confirmada pela Prefeitura.

O ex-secretário da Educação do Estado José Renato Nalini foi confirmado como secretário-executivo de Mudanças Climáticas na própria cerimônia e já foi empossado.

As pastas de Desestatização e Parcerias; Programas Mananciais; Relações Institucionais; Limpeza Urbana, e Segurança Alimentar, Nutricional e de Abastecimento não devem ter secretários anunciados nos próximos dias, como era esperado.

O MDB de Nunes encabeça 5 secretarias: Casa Civil; Cultura e Economia Criativa; Direitos Humanos e Cidadania; Governo, e Habitação.

Enquanto isso, o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro tem duas: Verde e Meio Ambiente e Projetos Estratégicos, além de uma aliada nas Relações Internacionais. Já o Republicanos do governador Tarcísio de Freitas recebeu Turismo e Inovação e Tecnologia.

O PSD, Podemos e PP receberam uma secretaria cada um: Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Esportes, respectivamente.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recomendou cautela em relação às declarações que vêm sendo dadas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e ponderou que ainda há incertezas sobre como será conduzida a nova gestão do republicano.

Em conversa com jornalistas ao deixar a sede da Pasta nesta quinta, 9, Haddad foi questionado sobre a declaração de Trump em que ameaçou tarifar em 100% os países do Brics caso o bloco avance nas discussões para criar uma moeda única ou apoiar outra para substituir o dólar. O Brasil está com a presidência dos Brics neste ano de 2025.

"O presidente Trump vai tomar posse, vai começar a tomar medidas efetivas. Nós só vamos nos colocar quando as decisões forem efetivamente tomadas. Senão fica muito difícil nós reagirmos a cada declaração pública de um secretário, de um ministro, do próprio presidente. Há uma certa incerteza em relação ao que efetivamente vai ser feito. Preocupa sempre, mas vamos ter cautela também para saber efetivamente o que vai acontecer", pontuou.

O bilionário Elon Musk expressou dúvidas quanto à possibilidade de alcançar a meta de cortes de US$ 2 trilhões no orçamento federal dos Estados Unidos durante o próximo mandato do presidente eleito Donald Trump. Essa cifra foi proposta pelo próprio bilionário logo após sua nomeação como líder do novo Departamento de Eficiência Governamental (Doge). A fala representa uma revisão em relação à meta inicial.

A declaração foi feita em entrevista ao estrategista político e presidente da Stagwell, Mark Penn, e transmitida em live no X. "Acho que tentaremos US$ 2 trilhões. Acho que esse é o melhor resultado possível", afirmou Musk. Ele também destacou que há uma "boa chance" de alcançar US$ 1 trilhão em cortes no orçamento, o que indicaria um ajuste em relação à meta mais ambiciosa que havia sido estabelecida anteriormente.

O ex-presidente do Uruguai, José Mujica, de 89 anos, declarou que o câncer de esôfago que trata desde abril do ano passado se espalhou para o fígado. Em entrevista ao jornal uruguaio Búsqueda, o político apontou que não existe uma expectativa do corpo médico para uma melhora em seu estado de saúde.

"Estou morrendo", declarou Mujica ao jornal uruguaio, em uma entrevista realizada na chácara do ex-presidente em Rincón del Cerro, zona rural da capital Montevidéu.