Eleição de 2026 torna necessária aprovação do projeto sobre regulação das redes, diz Guimarães

Política
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O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou que a pauta sobre a regulamentação das redes sociais será um desafio para este ano e disse que a eleição de 2026 torna necessária a aprovação do projeto. As declarações ocorreram em entrevista à rádio Opinião CE, na sexta-feira, 3. Na ocasião, Guimarães lembrou que o parecer do relator do "PL das Fake News", Orlando Silva (PCdoB-SP), segue sem a análise do plenário da Câmara.

"[O projeto] está dormindo nas gavetas da Câmara, ninguém tem a coragem de votar. Mas nós vamos retomar. Nós não podemos ir para a eleição de 2026 sem lei nessa área aí. Sem lei, estamos ferrados", declarou Guimarães.

O deputado também rechaçou as críticas ao projeto sobre a possibilidade de cerceamento à liberdade de expressão e de imprensa e afirmou que, atualmente, há impunidade sobre a disseminação de informações falsas na internet. "Penso que temos grandiosos desafios para 2025. Entre tantos, temos de avançar nessa regulamentação", disse.

Conforme mostrou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) em dezembro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em conversa com aliados, citou a regulamentação das redes como um dos temas que poderiam ter ido à votação no plenário em 2024. A tramitação do projeto, no entanto, foi repudiada pela oposição e por big techs.

A decisão de pautar novamente a questão caberá ao sucessor de Lira no cargo, que deve ser eleito em fevereiro. O nome mais cotado para vencer a disputa é o de Hugo Motta (Republicanos-PB).

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O Congresso dos Estados Unidos certificou nesta segunda-feira, 6, a vitória eleitoral do presidente eleito Donald Trump, exatamente quatro anos após uma revolta pró-Trump interromper temporariamente os procedimentos que confirmavam a vitória do presidente Joe Biden.

O único drama de hoje veio de uma rara nevasca que cobriu Washington de neve. Embora as escolas locais e o governo federal estivessem fechados, a sessão conjunta do Congresso ocorreu sem demora no início da tarde, sob pesadas medidas de segurança.

Em uma declaração em letras maiúsculas no Truth Social, Trump disse: "O Congresso certifica nossa grande vitória eleitoral hoje - um grande momento na história. MAGA!"

A lei federal exige que o Congresso se reúna para uma sessão conjunta em 6 de janeiro para contar e ratificar os 538 votos eleitorais certificados pelos 50 estados e pelo Distrito de Columbia. O vice-presidente, atuando como presidente do Senado, tem o dever de contar os votos.

Pouco antes das 13h, a vice-presidente Kamala Harris, a candidata democrata à presidência, entrou no plenário da Câmara para presidir a certificação da eleição que perdeu, apertando as mãos enquanto caminhava pelo congresso. Os legisladores leram os resultados das eleições de cada estado, um por um, afirmando que eram precisos. Trump ganhou 312 votos do Colégio Eleitoral, contra 226 de Harris.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, condenou nesta segunda-feira, 6, "mentiras e desinformação" que, segundo ele, estão minando a democracia do Reino Unido, em resposta a uma enxurrada de ataques do empresário Elon Musk ao seu governo.

O bilionário CEO da Tesla tem demonstrado um interesse intenso e errático pela política britânica desde que o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, foi eleito em julho.

Musk usou sua rede social, X, para convocar novas eleições e exigir a prisão de Starmer.

Nesta segunda-feira, ele publicou uma sondagem online para os seus 210 milhões de seguidores sobre a proposta: "A América deveria libertar o povo da Grã-Bretanha do seu governo tirânico."

Questionado sobre os comentários de Musk durante uma sessão de perguntas em um hospital perto de Londres, Starmer criticou "aqueles que estão espalhando mentiras e desinformação tão longe e tão amplamente quanto possível", especialmente os políticos conservadores da oposição no Reino Unido que ecoaram algumas das afirmações de Musk.

Musk costuma postar no X sobre o Reino Unido, retuitando críticas a Starmer e à hashtag TwoTierKeir - abreviação de uma afirmação infundada de que o Reino Unido tem um "policiamento de dois níveis", com manifestantes de extrema direita tratados com mais severidade do que manifestantes pró-Palestina ou Black Lives Matter. Fonte: Associated Press

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, voltou a usar sua conta na Truth Social para sugerir a incorporação do Canadá ao seu país.

Poucas horas após o anúncio de renúncia do premiê canadense, Justin Trudeau, Trump afirmou que "se o Canadá se fundisse com os EUA, não haveria tarifas, os impostos cairiam muito e eles os canadenses estariam TOTALMENTE SEGUROS da ameaça dos navios russos e chineses que os cercam constantemente. Juntos, que grande nação seria!!!"

Nas palavras de Trump, muitas pessoas "amariam" que o Canadá fosse o 51º estado americano. "Os Estados Unidos não podem mais sofrer com os enormes déficits comerciais e subsídios que o Canadá precisa para se manter à tona. Justin Trudeau sabia disso e renunciou", disse.