Haddad: Há esforço do governo de coesão em torno de discurso que não dê margem à interpretação

Política
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que há um grande esforço do governo em torno da coesão de discurso para que não haja margem para interpretação em medidas anunciadas.

Em entrevista ao programa Estúdio I, da Globonews, ele ponderou que ao falar sobre problemas de comunicação, não está se referindo à Secretaria de Comunicação (Secom), ligada à Presidência da República, mas ao governo como um todo. A fala ocorre no momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria tomado a decisão de substituir o ministro Paulo Pimenta, que chefia a Secom desde o início do governo e faz parte dos quadros do PT, pelo publicitário Sidônio Palmeira.

Haddad disse que a direção da comunicação do governo não muda, pois é dada pelo presidente da República. Mas ponderou que olhar para os erros do passado serve como oportunidade para melhoria. Questionado sobre a comunicação do pacote de contenção de gastos, que também trouxe o anúncio da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, ele avalia que houve uma questão.

"O problema foi misturar imposto de renda com contenção de gastos. Eu acredito que esse foi um dos problemas. Talvez o tempo de maturação das medidas tenha sido excessivo, tenha gerado expectativas", pontuou.

Haddad voltou a pontuar que havia um problema interno de comunicação do governo e um cenário externo desafiador. A junção dos dois fatores culminou na escalada do dólar e piora das expectativas. Por isso, o governo tenta corrigir a questão da comunicação. "Penso que está havendo um esforço grande de coesão em torno de um discurso mais chapado sobre o que nós pretendemos fazer, que não dê margem", disse.

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O líder conservador do partido CDU da Alemanha, Friedrich Merz, conseguiu ser eleito o 10º chanceler da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial na segunda rodada de votação realizada no Parlamento alemão nesta terça-feira, 6. Merz perdeu na primeira votação e havia dúvidas sobre a capacidade do líder alemão vencer a nova votação ainda hoje, depois da derrota histórica desta manhã.

Merz recebeu 325 votos no segundo turno. Ele precisava de uma maioria de 316 dos 630 votos em votação secreta, mas recebeu apenas 310 votos no primeiro turno - bem abaixo das 328 cadeiras de sua coalizão.

Segundo a Presidente do Bundestag, Julia Klöckner, a cerimônia de nomeação do conservador deve ocorrer ainda nesta tarde, por volta das 17h (horário local).

*Com informações da Associated Press.

Os quatro aeroportos internacionais ao redor de Moscou suspenderam temporariamente os voos nesta terça-feira, 6, após forças da Rússia interceptarem mais de 100 drones da Ucrânia, que foram disparados contra quase 12 regiões russas na segunda noite consecutiva de ofensivas em que a capital russa é supostamente alvo, de acordo com o Ministério da Defesa em Moscou. Outros nove aeroportos regionais do país também interromperam brevemente suas operações.

O ataque de drones ameaçou o cessar-fogo unilateral, anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, que deve durar 72 horas, para coincidir com as celebrações em Moscou do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da China, Xi Jinping, e outros líderes mundiais se reunirão na capital russa nesta quinta-feira.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia instou países estrangeiros a não enviarem representantes militares para participar do desfile. Fonte: Associated Press.

O líder conservador Friedrich Merz não conseguiu ser eleito o 10º chanceler da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial na primeira rodada de votação realizada no Parlamento alemão nesta terça-feira, 6. Merz, do partido União Democrata-Cristã (CDU, pela sigla em alemão), recebeu seis votos a menos que o mínimo necessário para se tornar o novo chanceler do país, frustrando expectativas de uma votação bem-sucedida.

Merz precisava de 316 de um total de 630 votos. Ele recebeu apenas 310 votos. Os partidos alemães deverão agora se reagrupar para discutir o próximo passo, mas ainda não há clareza de quanto tempo o processo poderá levar.

A câmara baixa do Parlamento, conhecida como Bundestag, tem 14 dias para eleger um candidato por maioria absoluta. Em caso de novo fracasso, a Constituição permite que o presidente alemão nomeie o candidato que obtiver mais votos para chanceler ou dissolva o Bundestag e convoque uma nova eleição nacional. Fonte: Associated Press.