Ministros relembram 8 de Janeiro no X e defendem que data vire símbolo da defesa da democracia

Política
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Os ministros do governo Lula utilizaram a plataforma X (antigo Twitter) para relembrar os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 e reforçar a importância de defender a democracia brasileira. A data, marcada pelos violentos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília por extremistas de direita, foi citada pelos titulares das Pastas como um símbolo de resistência e união pelo fortalecimento da democracia.

Camilo Santana, ministro da Educação, ressaltou em sua publicação que o Brasil deve, em todos os dias, se dedicar à defesa da democracia: "Neste 8 de janeiro, o Brasil abraça mais uma vez a democracia e o respeito às instituições da nossa República. Todo dia é dia de defender a democracia. Viva o Brasil."

Ele ainda destacou que participará dos evento sobre a data com o presidente Lula no Palácio do Planalto.

Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, também se manifestou, lembrando sua longa trajetória de defesa do Estado Democrático de direito.

Ele disse: "Resgato aqui três grandes episódios que ficaram marcados pela minha defesa ao Estado Democrático de Direito, e que permanecem extremamente atuais, para reforçar esse dia histórico para a defesa da democracia brasileira! A cultura do amor à democracia tem que ser cultivada! Viva a democracia! Ditadura nunca mais!"

Paulo Pimenta, ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), fez uma referência direta aos eventos de janeiro de 2023: "Neste 8 de janeiro, o Brasil abraça mais uma vez a democracia e o respeito às instituições da nossa República. Todo dia é dia de defender a democracia. Viva o Brasil! Há 2 anos, o Brasil sofria um forte ataque. Desde então, seguimos unidos na tarefa de fortalecer a nossa democracia, responsabilizando todos os criminosos que participaram e financiaram os atos terroristas do 8 de janeiro de 2023, para que nunca mais alguém ouse atentar contra a soberania do povo brasileiro."

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, enfatizou a gravidade do ataque de 2023 e a importância de seguir firme na luta por justiça: "Há dois anos, o Brasil enfrentava um dos ataques mais graves à sua democracia. Esse foi um ataque claro às instituições e uma tentativa falha de destruir o sistema democrático brasileiro. Hoje, seguimos firmes na luta por memória, justiça e pela punição de todos os responsáveis por esse atentado contra o nosso país. Todo dia é dia de defender a democracia. Viva o Brasil e o respeito às nossas instituições!"

Márcio Macedo, chefe da Secretaria-Geral da Presidência, se alinhou com os colegas, destacando a importância de manter a união pela democracia: "Neste 8 de janeiro, o Brasil abraça mais uma vez a democracia e o respeito às instituições da nossa República. Todo dia é dia de defender a democracia. Viva o Brasil!"

Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, também fez questão de alertar sobre a vigilância constante necessária para a preservação da democracia, afirmando: "Precisamos estar vigilantes em todo tempo para que a democracia seja preservada. Lembrar para que nunca mais se repita."

Waldez Goes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, concluiu: "Há dois anos, assistimos ao ataque mais violento à nossa democracia desde a redemocratização. Mas também vimos a força do povo brasileiro ao rejeitar o ódio e reafirmar seu compromisso com a paz e o respeito às instituições. Que este episódio nos sirva de alerta: nossa democracia é jovem, mas ela é forte porque é defendida por cada um de nós. Seguimos firmes sob a liderança do presidente Lula, por um Brasil mais justo e com menos desigualdades!"

André Fufuca, ministro do Esporte, escreveu: "Ao lado do presidente Lula, participo do ato em memória ao 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram atacadas. Reafirmamos: a democracia é inegociável. Seguiremos firmes na defesa das instituições e na construção de um Brasil mais justo."

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Incêndios devastadores estão assolando a área de Los Angeles, alimentados pelos fortes ventos e fazendo com que os moradores fujam das casas em chamas. Milhares de bombeiros estão lutando contra pelo menos três incêndios separados nesta quarta-feira, 8, desde a costa do Pacífico até Pasadena.

Com um número estimado de 1.000 estruturas destruídas e as chamas ainda se espalhando, o incêndio é o mais destrutivo da história de Los Angeles, de acordo com as estatísticas mantidas pela Wildfire Alliance, uma parceria entre o corpo de bombeiros da cidade e a MySafe:LA.

Através da rede social Truth, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse que o governador Gavin Newscum se recusou a assinar a declaração de restauração da água apresentada a ele, que teria permitido que milhões de galões de água, provenientes do excesso de chuva e do derretimento da neve do Norte, fluíssem diariamente para muitas partes da Califórnia.

"Agora o preço final está sendo pago. Exigirei que esse governador incompetente permita que a água doce, limpa e bonita flua para a Califórnia!", escreveu Trump.

*Com informações da Associated Press

A Dinamarca está "aberta ao diálogo" com os Estados Unidos para salvaguardar seus interesses no Ártico, afirmou nesta quarta-feira, 8, o chanceler do país nórdico, após Donald Trump ter dito que não descartava o uso da força para tomar o território autônomo dinamarquês.

O reino da Dinamarca, que inclui a Dinamarca continental, a Groenlândia e as Ilhas Faroé, está "aberto a um diálogo com os americanos sobre como podemos cooperar, talvez até mais de perto do que já fazemos", afirmou Lars Løkke Rasmussen.

O ministro das Relações Exteriores dinamarquês afirmou, durante uma coletiva de imprensa, que o derretimento do gelo e a abertura de novas rotas marítimas no Ártico estão provocando uma "rivalidade crescente entre as grandes potências" na região, com a presença tanto da China quanto da Rússia. É "legítimo que os Estados Unidos e a Otan, e portanto também o Reino da Dinamarca, estejam cientes disso", acrescentou.

Trump disse antes do Natal que o controle da Groenlândia era "uma necessidade absoluta" para "a segurança nacional e a liberdade em todo o mundo". Em uma coletiva em Mar-a-Lago, ele não descartou o uso da força para anexá-la, o que provocou preocupação e surpresa em Copenhague, assim como em outras capitais europeias.

No entanto, Løkke Rasmussen pediu calma. "Não é necessário dizer em voz alta tudo o que você pensa", disse o ministro. "Eu tento trabalhar com base nas realidades e acredito que todos deveríamos nos fazer um favor, diminuindo um pouco nosso ritmo cardíaco", acrescentou.

Também abordando os comentários de Trump em uma entrevista à emissora dinamarquesa TV2, a primeira-ministra Mette Frederiksen disse que não acreditava que os Estados Unidos usariam poder militar ou econômico para garantir o controle sobre a Groenlândia.

Frederiksen repetiu que acolheu com satisfação os EUA demonstrando maior interesse na região do Ártico, mas que isso teria que ser feito de uma forma que fosse "respeitosa" com a população da Groenlândia.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, sugeriu em tom sarcástico que a América do Norte, incluindo os Estados Unidos, poderia ser chamada de "América Mexicana", em resposta a fala do presidente eleito americano, Donald Trump, que demonstrou desejo de renomear o Golfo do México como "Golfo da América".

"Por que não chamamos a América do Norte de América Mexicana? Isso soa bonito, não é verdade?", defendeu Sheinbaum em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, enquanto mostrava um mapa com um desenho de 1607 da América do Norte e dizia que o Golfo do México é reconhecido internacionalmente desde então.

A presidente disse acreditar que o republicano é "mal informado" por também dizer que o país é governado por grupos criminosos e não pelo povo.