Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, assume Subsecretaria de Segurança em Saquarema

Política
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O ex-assessor de Flávio Bolsonaro e figura central do caso conhecido como "rachadinha", Fabrício Queiroz, foi nomeado subsecretário de Segurança e Ordem Pública de Saquarema, no Rio de Janeiro. A publicação no Diário Oficial do município ocorreu na segunda-feira, 13.

O cargo, de natureza comissionada e classificado como CCE-15, representa o mais alto nível para essa categoria no município. No Portal da Transparência da cidade, não há informações sobre o salário do cargo. Com base em documentos publicados anteriormente, estima-se que o ex-assessor receberá mais de R$ 10 mil mensais, valor aproximado para ocupantes do nível CCE-14.

Procurada pelo Estadão, a prefeitura de Saquarema informou que "a nomeação de Fabrício Queiroz para o cargo de Subsecretário de Segurança foi realizada em conformidade com as legislações vigentes". "Queiroz é PM reformado e possui trinta anos no setor de segurança e experiência para exercer o cargo na administração pública", diz a nota.

A função atribuída a Queiroz envolve a gestão de políticas de segurança, integração de forças e atendimento às demandas municipais de ordem pública.

A nomeação ocorre após a posse da prefeita Lucimar Vidal (PL), partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A relação entre Fabrício Queiroz e a família Bolsonaro tem sido marcada por altos e baixos desde o início das investigações sobre o esquema de desvios financeiros na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Em 2024, Flávio Bolsonaro reaproximou-se do ex-assessor, gravando um vídeo de apoio à sua candidatura à Câmara Municipal de Saquarema. Apesar disso, Queiroz não foi eleito, somando 588 votos.

Em 2022, Queiroz já havia tentado carreira política ao disputar uma vaga de deputado estadual pelo Rio. Na ocasião, afirmou que teria sido "o deputado mais votado do Estado" se tivesse o apoio explícito da família Bolsonaro, algo que não ocorreu naquele ano.

Fabrício Queiroz foi preso em 2020 sob suspeita de comandar um esquema de "rachadinhas" quando Flávio Bolsonaro ocupava uma cadeira na Alerj.

Apesar das acusações, ele foi solto em 2021, e o caso foi arquivado por questões processuais em 2022. Ainda assim, ele segue como réu em outros processos judiciais.

O Ministério Público apontou movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão nas contas de Queiroz, identificadas pelo Coaf, como revelou o Estadão.

À época, o ex-assessor justificou os valores afirmando que negociava automóveis. O mérito da acusação principal, porém, nunca chegou a ser julgado devido ao arquivamento da ação

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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, anunciou nesta sexta-feira, 17, que o governo brasileiro enviará ajuda humanitária à Faixa de Gaza nos próximos dias. O anúncio foi feito durante o encerramento do Fórum Mundial da Alimentação, realizado na sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma, na Itália.

"Aproveitei a oportunidade para anunciar que o presidente Lula, que desde o início denunciou o genocídio na Faixa de Gaza, determinou que o governo brasileiro se junte aos esforços de outros países para enviar ajuda humanitária à região. Um ato urgente de solidariedade e humanidade que representa esperança e recomeço para milhares de famílias", escreveu Janja nas redes sociais.

A primeira-dama cumpre agenda oficial em Roma a convite da FAO e participa de encontros e painéis sobre segurança alimentar e combate à fome. Hospedada na Embaixada do Brasil, instalada no Palácio Pamphilj, na Piazza Navona, Janja participou de cerca de dez atividades oficiais desde terça-feira, 14.

A agenda de Janja está alinhada à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a presidência brasileira do G20 e que vem sendo promovida pela primeira-dama em fóruns internacionais. Lula também cumpriu compromissos na capital italiana, onde abriu o Fórum Mundial da Alimentação e encerrou a segunda reunião do Conselho de Campeões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Após a passagem por Roma, a primeira-dama seguirá para Paris, onde representará o Brasil no Seminário Internacional "Diálogos Transatlânticos: Transição Energética, Educação Ambiental e ODS", promovido pela Associação Autres Brésils, entre 19 e 21 de outubro, na Universidade de Sorbonne. Segundo o decreto que designa Janja a representar o Brasil, a viagem não terá ônus aos cofres públicos, incluindo despesas de deslocamento.

O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto para impor tarifas sobre importações de veículos médios e pesados, peças e ônibus, a fim de fortalecer a indústria americana e proteger a segurança nacional. O documento, divulgado pela Casa Branca, cita a tarifa de 25% sobre importações de caminhões médios e pesados e peças de caminhões - alíquota anunciada pelo republicano no início de outubro.

De acordo com a nota, a tarifa sobre peças de caminhões médios e pesados se aplicará a peças-chave, incluindo motores, transmissões, pneus e chassis. Ainda, o texto menciona uma tarifa de 10% sobre importações de ônibus, incluindo ônibus escolares, ônibus de trânsito e ônibus de turismo.

O governo Trump explica que os produtos sujeitos a tarifas sob o decreto não estarão sujeitos a tarifas setoriais adicionais ou existentes sobre aço, alumínio, cobre, automóveis e peças de automóveis, e madeira. "Eles também não estarão sujeitos a tarifas recíprocas ou às tarifas impostas ao Canadá, México, Brasil ou Índia", acrescenta.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, conversou com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, após o encontro do líder ucraniano com o presidente americano, Donald Trump, na Casa Branca, nesta sexta-feira, 17. De acordo com nota oficial, líderes europeus e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, também participaram da conversa.

Segundo o texto, os líderes reiteraram o "compromisso inabalável" com a Ucrânia diante da guerra contra a Rússia e concordaram que uma paz justa e duradoura é "a única maneira de acabar definitivamente com a violência". A declaração menciona que outras discussões sobre o apoio aos ucranianos antes e depois de um cessar-fogo ainda acontecerão durante a semana.

Bilateralmente, Starmer reafirmou a Zelensky o apoio resoluto do Reino Unido à Ucrânia. "O Reino Unido continuará a intensificar seu apoio e garantirá que a Ucrânia esteja na posição mais forte possível ao entrar no inverno do hemisfério norte, por meio de apoio humanitário, financeiro e militar contínuo", acrescentou o premiê.