'DOU' extra traz exoneração de Pimenta e nomeação de Sidônio como novo ministro da Secom

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, exonerou, nesta terça-feira, 14, Paulo Pimenta como ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) e nomeou o publicitário Sidônio Palmeira para exercer o cargo. As decisões foram publicadas no período da tarde em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Sidônio tomou posse no período da manhã em evento no Palácio do Planalto com a presença de Lula e de autoridades do Estado da Bahia. Em seu discurso, o publicitário disse que os resultados do governo não estão sendo percebidos por parte da população e citou a importância de uma comunicação da gestão para fazer frente à extrema direita.

"Assumo esse desafio guiado pelo sentimento de justiça. Temos um presidente que recebeu um país destruído e desmoralizado para governar. Em apenas dois anos, seu governo arrumou a casa, melhorou os indicadores econômicos, de justiça social e combate à pobreza. Fez renascer ministérios e programas importantes", citou o novo ministro.

Apesar de citar algumas melhorias promovidas pelo governo Lula 3, Sidônio disse que tais índices não estão sendo recebidos por parte da população. "A informação dos serviços não chega na ponta. A população não consegue ver o governo em suas virtudes", comentou.

Segundo ele, mães e pais precisam saber que tem vacina no posto de saúde.

O novo ministro citou o ambiente digital e a importância de se fazer frente contra a extrema direita.

Segundo ele, "a mentira nos ambientes digitais fomentada pela extrema direita cria uma cortina de fumaça na vida real, manipula pessoas e ameaça a humanidade. Esse movimento aprofunda o negacionismo, xenofobia e as violências raciais e de gênero", comentou.

Ele, porém, disse que o combate às fake news não é só uma questão de governo.

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Em entrevista à Fox News, que foi ao ar na noite da terça-feira, 18, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu a participação de Elon Musk no governo e disse que o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), comandado pelo empresário, tem um papel fundamental para que os decretos da Casa Branca sejam colocadas em prática.

"Você escreve um belo decreto e assume que o que está escrito vai ser feito, mas não é. O que ele [Musk] faz, é pegar algumas pessoas muito brilhantes que estão trabalhando com ele e fazer tudo acontecer. Ele é um líder", disse Trump, que concedeu a entrevista ao lado de Musk.

O presidente americano também se defendeu das críticas de que já teria perdido o "controle do governo" para o empresário. Segundo Trump, isso não passa de uma ideia falsa propagada pela imprensa para tentar criar uma rivalidade entre os dois.

Musk também disse que irá "se afastar" de discussões sempre que houver algum tipo de conflito de interesse entre suas funções governamentais e suas empresas.

Gastos

Na entrevista, Musk e Trump ainda reforçaram a promessa de enxugar os gastos do governo americano, fazendo diversas críticas à distribuição de recursos da agência para Assuntos Internacionais Desenvolvimento (USAID, na sigla em inglês) pelo mundo e ao plano de economia verde da administração de Joe Biden. Eles prometeram uma economia de cerca de US$ 1 trilhão, que, caso não seja feita, levará os Estados Unidos falência.

"O objetivo geral é tentar tirar US$ 1 trilhão do déficit. Se o déficit não for controlado, os Estados Unidos vão à falência", disse Musk. Trump prometeu que recursos para o sistema de saúde e seguridade social, porém, serão poupados, a menos que haja irregularidades nos pagamentos.

O presidente ainda associou o excesso de gastos da administração anterior com o retorno da inflação, e disse que "não tem nada a ver" com isso.

O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva nesta terça-feira, 18, que dá aos seus indicados políticos um controle de longo alcance sobre as agências federais que, durante décadas, operaram independentemente da influência da Casa Branca.

A ordem exige que os órgãos independentes apresentem as principais regulamentações ao escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca para análise. O escritório é dirigido por Russell Vought, um aliado de Trump.

Vought escreverá "padrões de desempenho e objetivos de gerenciamento" para os chefes de agências independentes e fornecerá atualizações para Trump sobre os cumprimentos desses requisitos. Vought também analisará e ajustará os orçamentos das agências.

"Para que o governo federal seja realmente responsável perante o povo americano, os funcionários que exercem um vasto poder executivo devem ser supervisionados e controlados pelo presidente eleito pelo povo", diz a ordem.

Diplomatas americanos envolvidos na negociação para pôr um fim na Guerra da Ucrânia sugeriram a seus colegas europeus uma versão alternativa do plano defendido por franceses e britânicos de enviar tropas de paz para o front. Essa versão, segundo a revista The Economist, envolveria tropas não europeias em uma zona-tampão entre russos e ucranianos. Entre elas, estariam forças do Brasil e da China.

O artigo, publicado no domingo, 16, indica que a sugestão é uma contraproposta ao plano europeu, com o objetivo de facilitar sua aceitação pelos russos, e teria sido ideia do vice-presidente J. D. Vance. Apesar disso, o Kremlin rejeita até o momento qualquer presença de tropas estrangeiras na Ucrânia.

Além disso, o plano de envio de tropas europeias para a Ucrânia enfrenta suas próprias dificuldades. Segundo a Economist, o deslocamento de soldados de suas linhas defensivas dentro da Otan seria um "presente estratégico para Putin".

Há também preocupações com relação às regras de engajamento e escalada. Algumas autoridades temiam que, se a Rússia atacasse as forças ucranianas, qualquer destacamento europeu na Ucrânia seria forçado a escolher entre assistir passivamente ou atacar ativamente a Rússia em resposta.

Qualquer que seja a força, há um amplo consenso de que os Estados Unidos teriam que fornecer inteligência, defesa aérea, cobertura aérea e outras formas de ajuda - não apenas por motivos logísticos e técnicos, mas para impedir que a Rússia teste o destacamento.

"Se houver um apoio americano", disse uma autoridade europeia à Economist, 'isso desencadeará a geração de força por outros'.