Prefeito do sertão da Paraíba nomeia pai, mãe e esposa como secretários

Política
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O prefeito reeleito de Conceição (PB), Samuel Soares Lavor de Lacerda (Solidariedade), nomeou seu pai, sua mãe e sua esposa para o alto escalão da prefeitura.

Silvânia Maria Soares Lavor de Lacerda, mãe de Samuel, foi escolhida para chefiar a Secretaria Municipal de Educação. Antes disso, ela havia ocupado a pasta da Assistência Social no primeiro mandato do filho.

Francisco Ives de Lacerda, seu pai, foi colocado no Gabinete Executivo. Já sua esposa, Ingrid Dantas Marques Chaves Rodrigues, é agora secretária de Direitos e Políticas Públicas da Mulher.

O município no sertão da Paraíba de 18 mil habitantes tem domínio da família de Samuel desde 2012, quando seu tio Nilson Lacerda foi eleito e reeleito para o cargo pelo PSDB.

A vice-prefeita da cidade, Nena Diniz (PP), é a mesma há 12 anos. Além de ter sido vice nas chapas vencedoras de Samuel e Nilson, ela concorre ao mesmo posto desde 2004, em diferentes partidos, como PDT, DEM e PSB.

Procurada, a Prefeitura de Conceição não respondeu. Silvânia não quis responder ao contato.

Em outubro do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a nomeação de cinco parentes do governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), em órgãos e empresas estatais. Moraes considerou que as contratações caracterizam nepotismo, prática vedada pelo Súmula Vinculante 13 da Corte.

A súmula diz que: "a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal".

O Supremo, no entanto, tem afastado a aplicação da súmula a cargos públicos de natureza política, com exceção dos casos de "inequívoca falta de razoabilidade, por manifesta ausência de qualificação técnica ou inidoneidade moral".

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A Justiça da Coreia do Sul ordenou, formalmente, a prisão do presidente destituído Yoon Suk Yeol na manhã de domingo (horário local) sob a acusação de insurreição. Ele é investigado por conta da declaração de lei marcial, que suspende liberdades políticas, no começo de dezembro.

A prisão de Yoon pode marcar o início de um longo período de custódia, com duração de meses ou mais.

A decisão de prender Yoon desencadeou distúrbios no Tribunal Distrital Ocidental de Seul, onde dezenas de seus apoiadores destruíram a porta principal e as janelas do tribunal. Eles usaram cadeiras de plástico e escudos que conseguiram arrancar dos policiais. Alguns entraram em um corredor e foram vistos jogando objetos e usando extintores de incêndio.

Os advogados de Yoon vinham argumentando que não havia necessidade de detê-lo nesta etapa do processo já que ele não representaria uma ameaça de fuga ou de destruição de evidências. Já os investigadores dizem que o presidente afastado ignorou vários pedidos para depor e que o serviço de segurança presidencial impediu uma tentativa de detê-lo no último dia 03.

A crise começou quando Yoon, na tentativa de romper um impasse com o Parlamento, impôs a regra militar e enviou tropas para a Assembleia Nacional em 03 de dezembro. Horas depois, os congressistas conseguiram suspender a medida. Em 14 de dezembro, a assembleia votou por seu impeachment, que está em julgamento na Corte Constitucional do País. Fonte: Associated Press

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse a assessores que pretende viajar para a China depois de assumir o cargo, segundo pessoas familiarizadas com as discussões. O propósito da visita seria o de aprofundar um relacionamento com Xi Jinping, tenso pela ameaça do presidente eleito de impor tarifas mais acentuadas sobre as importações chinesas.

Trump visitou Pequim em 2017, quase um ano após o início do seu primeiro mandato. Assessores alertaram que nenhuma decisão foi tomada para que ele volte. Uma das pessoas familiarizadas com as discussões disse que Trump manifestou interesse em viajar para a China nos seus primeiros 100 dias no cargo. A equipe de transição de Trump não respondeu a um pedido de comentário.

Trump e Xi falaram por telefone na sexta-feira pela primeira vez desde as eleições de novembro, discutindo comércio, fentanil, TikTok e outros assuntos. "Minha expectativa é que resolvamos muitos problemas juntos e comecemos imediatamente", escreveu Trump nas redes sociais após a ligação. Fonte: Dow Jones Newswires

Milhares de pessoas de diversos lugares dos Estados Unidos participam de manifestações, neste sábado, em Washington D.C., exortando a defesa dos direitos reprodutivos das mulheres e outras causas que acreditam estar sob ameaça da próxima administração de Donald Trump. Os atos retomam a Marcha das Mulheres original dias antes da posse do presidente eleito.

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Fonte: Associated Press