Carla Zambelli e esposa de Eduardo Bolsonaro se explicam nas redes por usarem vermelho nos EUA

Política
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Trajando vestidos longos e vermelhos, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e a mulher do filho de Jair Bolsonaro (PL), o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Heloísa Bolsonaro, usaram seus perfis no Instagram para explicar aos seguidores que a cor "pode ser usada" nos Estados Unidos.

Representantes da comitiva bolsonarista, as duas escreveram nas postagens que lá a cor representa o partido do presidente, Donald Trump, o Republicano. No Brasil e em outros países, o vermelho está associado a partidos de esquerda e ao comunismo, além de ser a cor do Partido dos Trabalhadores (PT), principal adversário político dos bolsonaristas.

A deputada, que viajou para acompanhar a posse nesta segunda-feira, 20, em Washington, não compareceu aos eventos do dia 19 por, segundo ela, ter sofrido um acidente durante um voo da American Airlines, que deixou um corte em seu nariz. Na publicação em que faz o relato, Zambelli aparece de vestido vermelho ao lado do marido, em um show do cantor Lionel Ritchie, em Las Vegas, onde acabou indo após o "infortúnio".

"Aqui óbvio que vou usar a cor do partido de Donald Trump", explicou Zambelli, afirmando ainda que pediu emprestado dois vestidos nessa cor a uma amiga, indicando que não possui peças vermelhas.

Já Heloísa Bolsonaro, mulher de Eduardo, postou fotos em que aparece com o marido em um dos eventos que antecedeu a posse, neste domingo, 19, usando o vestido longo, mas sem fazer referência à cor.

"Está belíssima! Só lamento o vermelho", comentou uma seguidora na foto do casal. Em outra publicação, outra seguidora afirmou que a nora de Bolsonaro "ficaria melhor de verde ou azul royal e até mesmo amarelo".

Heloísa, então, postou a mesma foto nos stories, afirmando que o evento em que estavam não era a cerimônia de posse em si, que ocorre nesta segunda. "E vermelho aqui é a cor dele, do Partido Republicano", justificou, adicionando um emoji de coração na sequência.

Os três, além de Michelle Bolsonaro (PL) e uma comitiva de outros parlamentares viajaram para acompanhar os eventos e a cerimônia da posse de Trump. Nenhum dos parlamentares está em missão oficial como representante do Poder Legislativo, ou seja, os gastos com translado e diárias não foram arcados com recursos públicos, segundo os congressistas.

Bolsonaro, indiciado por tentativa de golpe de Estado em 2022 e com o passaporte apreendido desde fevereiro de 2023 - como medida protetiva para não fugir -, teve o pedido de devolução do documento negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente acompanha os eventos por chamadas de vídeo.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse há pouco que a BBC alterou seu discurso de 6 de janeiro de 2021, dia da invasão ao Capitólio, e celebrou a demissão de "pessoas muito desonestas que tentaram influenciar uma eleição presidencial".

"As principais pessoas da BBC, incluindo TIM DAVIE, o CHEFE, estão todas se demitindo/DEMITIDAS, porque foram pegas 'alterando' meu excelente (PERFEITO!) discurso de 6 de janeiro. Além de tudo, eles são de um país estrangeiro, que muitos consideram nosso Aliado Número Um. Que coisa terrível para a Democracia!", escreveu o republicano na Truth Social.

A CEO de notícias da BBC, Deborah Turness, e o diretor-geral da emissora britânica, Tim Davie, renunciaram ao cargo nesta trade. A saída acontece após o jornal The Telegraph mostrar que a BBC havia editado enganosamente um discurso de Trump para dar a impressão de que ele havia incitado diretamente à violência nos atos de invasão ao Capitólio.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já embarcou de volta ao Brasil. A previsão é que Lula desembarque em Belém (PA) por volta das 19h30.

O presidente viajou a Santa Marta, na Colômbia, para participar da cúpula Celac-União Europeia neste domingo. O compromisso foi rápido. Lula chegou em Santa Marta por volta das 11h30, participou da reunião e já embarcou de volta a Belém.

Na segunda-feira, 10, ele participa da abertura oficial da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, em Belém.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, alertou que as consequências econômicas da prolongada paralisação do governo federal estão se intensificando, dizendo que a situação está ficando "cada vez pior", à medida que as interrupções se espalham por setores-chave e pressionam as finanças públicas.

"Vimos um impacto na economia desde o primeiro dia, mas está ficando cada vez pior. Tivemos uma economia fantástica sob o presidente Trump nos últimos dois trimestres, e agora há estimativas de que o crescimento econômico para este trimestre poderia ser reduzido pela metade se a paralisação continuar", disse ele em entrevista à ABC neste domingo.

De forma semelhante, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, pontuou hoje que o crescimento do quarto trimestre pode ser negativo se o shutdown se prolongar.

Hassett, falando ao programa "Face the Nation" da CBS, observou que a escassez de controladores de tráfego aéreo estava causando grandes atrasos nas viagens na preparação para o feriado de Ação de Graças. "Essa época é uma das mais movimentadas do ano para a economia... e se as pessoas não estiverem viajando nesse momento, então realmente poderíamos estar olhando para um trimestre negativo", acrescentou.