Itamaraty vai pedir explicações aos EUA por 'tratamento degradante' a brasileiros deportados

Política
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O Ministério das Relações Exteriores (MRE) pedirá explicações ao governo norte-americano sobre o "tratamento degradante" dado aos brasileiros que estavam no voo de deportados saído do país, informou a pasta na noite deste sábado, 25. Os imigrantes chegaram algemados e com os pés acorrentados. Os passageiros também detalharam agressões que envolveram de chutes a mata-leão. A reportagem não conseguiu localizar representantes da embaixada americana no Brasil para comentar o assunto.

O voo com os deportados brasileiros vindo dos Estados Unidos fez um pouso de emergência em Manaus, capital do Amazonas, na noite da sexta-feira, 24, depois de apresentar problemas técnicos - foi lá que o governo brasileiro detectou as condições dos brasileiros e determinou a remoção de algemas, além de designar um voo da FAB para fazer o trajeto até Belo Horizonte (MG).

Neste sábado, 25, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reuniu com o delegado Sávio Pinzón, superintendente interino da Polícia Federal no Amazonas, e com o major-brigadeiro Ramiro Pinheiro, comandante do 7º Comando Aéreo Regional.

Na reunião, "foi efetuado relato detalhado sobre os incidentes", informou o Itamaraty. O encontro deve subsidiar o pedido de explicações ao governo norte-americano.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informou sobre a tentativa de autoridades dos Estados Unidos de manter os cidadãos brasileiros algemados durante o voo de deportação para o Brasil na manhã de sábado. A situação foi comunicada à pasta pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues.

A Polícia Federal recepcionou os brasileiros e determinou às autoridades e representantes do governo norte-americano a imediata retirada das algemas. O ministro classificou a situação como um "flagrante desrespeito aos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros".

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Em comunicado conjunto, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE) propuseram aprofundar a cooperação em energia renovável, segurança alimentar, inovação tecnológica, intercâmbios culturais e outros campos.

O comunicado também reafirma que ambos os lados aderem aos princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, especialmente a igualdade soberana dos Estados, o respeito pela integridade territorial e independência política, a não interferência nos assuntos internos de outros países e a resolução pacífica de disputas.

"O Roteiro avançará nossos compromissos compartilhados e acelerará a cooperação em ação climática e proteção ambiental, transição energética e interconexões regionais, impulsionando o comércio e os fluxos econômicos e a resiliência, além de aprofundar nossos esforços conjuntos para combater o crime organizado transnacional", pontuou o documento.

A Cúpula Celac-UE aconteceu entre domingo e hoje, em Santa Marta, na Colômbia.

Nicolas Sarkozy foi libertado da prisão nesta segunda-feira, 10, após um tribunal de apelações de Paris conceder ao ex-presidente francês liberdade condicional sob supervisão judicial , menos de três semanas depois de ter começado a cumprir uma pena de cinco anos por conspiração criminosa em um esquema para financiar sua campanha eleitoral de 2007 com fundos da Líbia.

Sarkozy, de 70 anos, saiu da prisão de La Santé de carro e logo em seguida entrou rapidamente em sua casa, na zona oeste de Paris. A breve cena contrastou com sua prisão pública, 20 dias antes, quando caminhou de mãos dadas com sua esposa, a ex-supermodelo Carla Bruni-Sarkozy, por um beco perto de sua casa, acenando para seus simpatizantes.

O ex-presidente, que nega qualquer irregularidade, está proibido de deixar o território francês e de entrar em contato com algumas pessoas, incluindo réus e testemunhas no caso, afirmou o tribunal.

Espera-se que o julgamento do recurso ocorra posteriormente, possivelmente na primavera.

*Com informações da Associated Press.

Os senadores iniciaram o debate sobre um projeto de lei para reabrir o governo, uma etapa que pode desencadear uma provável aprovação no início da noite de segunda-feira, 10.

Os líderes da Comissão de Orçamento do Senado iniciaram o debate. A senadora republicana Susan Collins afirmou que o projeto de lei inclui o pagamento retroativo e proteções essenciais para os servidores federais.

"Isso fará uma enorme diferença para esses funcionários federais que trabalharam tanto para servir o povo de nossa nação", disse Collins, que preside o comitê.

A senadora Patty Murray, principal parlamentar democrata da comissão, afirmou que a aprovação do projeto de lei não impedirá a luta de seu partido para estender os créditos tributários que tornam a cobertura de seguro saúde mais acessível para milhões de americanos. Os democratas têm buscado a extensão dos créditos tributários como condição para votar a favor de um projeto de lei de financiamento.

"Eu e muitos de nós não temos a menor intenção de deixar os republicanos impunes", disse Murray.

*Com informação da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.