'Se tiver uma pessoa no governo que não está atendendo, a gestão troca', afirma Lula

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que "se tiver uma pessoa no governo que não está atendendo, a gestão troca". A fala foi feita em coletiva com jornalistas no Palácio do Planalto. A expectativa é que uma reforma ministerial seja realizada no primeiro escalão do governo ainda no primeiro semestre deste ano.

A primeira troca já foi feita na Secretaria de Comunicação Social da Presidência, com a saída de Paulo Pimenta e a entrada de Sidônio Palmeira.

Lula também disse que não quer discutir a eleição presidencial de 2026, mas em seguida destacou sua disposição de participar do pleito, apesar da idade. "Eu sinceramente não quero discutir 2026, só quero dizer para vocês que estou com muita jovialidade. Eu tenho 79 anos de idade mas estou com minha energia de 30 anos."

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Três astronautas chineses retornaram à Terra nesta sexta-feira, 14, após mais de uma semana de atraso devido a danos na cápsula original de volta, provavelmente causados por detritos espaciais. A equipe deixou a espaçonave Shenzhou-20 em órbita e voltou à Terra utilizando a Shenzhou-21, recém-chegada, que transportou uma tripulação substituta de três pessoas para a Estação Espacial Tiangong, informou a Agência Espacial Tripulada da China.

Chen Dong, Chen Zhongrui e Wang Jie passaram seis meses no espaço e tinham retorno programado originalmente para 5 de novembro, quatro dias após a chegada da nova tripulação. O plano, no entanto, foi adiado por nove dias já que uma janela na cápsula da Shenzhou-20 apresentava pequenas rachaduras, provavelmente causadas pelo impacto de detritos espaciais. Ainda não há confirmação de que a mudança deve afetar as futuras missões à estação espacial. A agência afirmou que a Shenzhou-22 seria lançada, mas não especificou quando.

Os astronautas temporariamente retidos, que viajaram para a estação espacial em abril, realizaram experimentos com a nova tripulação e estavam "em boas condições, trabalhando e vivendo normalmente", informou a agência no início desta semana. O programa espacial da China tem feito progressos constantes desde 2003. Além de construir a própria estação espacial, o país explorou Marte com um veículo robótico e pretende pousar uma pessoa na Lua até 2030.

O país deu início à construção da estação espacial após ter sido excluído da Estação Espacial Internacional devido a preocupações de segurança nacional dos EUA. (Com informações de agências internacionais)

A BBC pediu desculpas nesta quinta-feira, 13, ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por uma edição enganosa de seu discurso de 6 de janeiro de 2021, mas afirmou que não houve difamação, rejeitando os argumentos de sua ameaça de processo de US$ 1 bilhão.

A BBC informou que o presidente Samir Shah enviou uma carta pessoal à Casa Branca dizendo que ele e a emissora lamentavam a edição do discurso proferido por Trump antes de alguns de seus apoiadores invadirem o Capitólio dos EUA, enquanto o Congresso se preparava para certificar os resultados da vitória do presidente eleito Joe Biden nas eleições de 2020.

A BBC afirmou que não há planos de retransmitir o documentário, que juntou trechos do discurso proferidos com quase uma hora de intervalo.

"Reconhecemos que nossa edição, involuntariamente, criou a impressão de que estávamos exibindo uma única seção contínua do discurso, em vez de trechos de diferentes pontos, e que isso deu a impressão equivocada de que o presidente Trump havia feito um apelo direto à violência", escreveu a BBC em uma retratação.

O advogado de Trump enviou uma carta à BBC exigindo um pedido de desculpas e ameaçando entrar com um processo de US$ 1 bilhão pelos danos causados pelo documentário. Ele havia estabelecido um prazo até sexta-feira, 14, para que a BBC respondesse.

A disputa foi desencadeada por uma edição do principal programa jornalístico da BBC, "Panorama", intitulada "Trump: Uma Segunda Chance?", exibida dias antes da eleição presidencial americana de 2024.

A produtora terceirizada que fez o filme juntou três citações de duas seções do discurso de 2021, proferidas com quase uma hora de intervalo, no que parecia ser uma única citação na qual Trump incitava seus apoiadores a marcharem com ele e "lutarem com todas as suas forças".

Entre as partes cortadas estava uma seção em que Trump dizia querer que seus apoiadores se manifestassem pacificamente.

O diretor-geral, Tim Davie, e a chefe de jornalismo, Deborah Turness, renunciaram no domingo, 9, alegando que o escândalo estava prejudicando a BBC e que "como CEO da BBC News and Current Affairs, a responsabilidade final é minha".

A carta do advogado de Trump exigia um pedido de desculpas ao presidente e uma retratação "completa e justa" sobre o documentário, além de outras "declarações falsas, difamatórias, depreciativas, enganosas ou inflamatórias" sobre Trump.

A carta também afirmava que o presidente deveria ser "devidamente" indenizado pelos "impactantes danos financeiros e à sua reputação".

Especialistas jurídicos disseram que Trump enfrentaria dificuldades para levar o caso à Justiça, mas poderia usar o erro como forma de pressionar por uma indenização.

Os prazos para entrar com o processo nos tribunais ingleses, onde as indenizações por difamação raramente ultrapassam 100 mil libras (cerca de R$ 699 mil), expiraram há mais de um ano. Como o documentário não foi exibido nos EUA, seria difícil demonstrar que os americanos passaram a ter uma opinião pior dele por causa de um programa que não puderam assistir.

Mas o pedido de desculpas e a retratação ocorrem enquanto a BBC afirma estar investigando uma reportagem do Daily Telegraph que aponta que uma edição de seu programa Newsnight de 2022 havia feito o mesmo, editando trechos do mesmo discurso de Trump.

Caso o processo fosse a julgamento, no entanto, especialistas jurídicos afirmaram que a BBC poderia demonstrar que Trump não sofreu prejuízos, já que acabou sendo eleito presidente em 2024.

*Fonte: Associated Press

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

A China pediu nesta quinta-feira, 13, que a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, retire suas declarações sobre Taiwan ou o Japão irá assumir "todas as consequências". Na última semana, Sanae afirmou que um ataque chinês a Taiwan poderia representar uma "ameaça à sobrevivência". Segundo a primeira-ministra, a ação poderia gerar uma resposta militar de Tóquio.

Em uma publicação no X (antigo Twitter), o porta-voz do Ministérios das Relações Exteriores da China, Lin Jian, classificou os comentários como "provocativos" e exigiu uma retratação da primeira-ministra.

A fala de Sanae, segundo Jian, viola gravemente "o princípio de uma só China, os princípios orientadores estabelecidos nos quatro documentos políticos China-Japão e as normas básicas das relações internacionais", sendo uma interferência nos assuntos internos do país chinês. "A China se opõe firmemente e não tolerará de forma alguma tais declarações", afirmou.

"Nossa mensagem ao Japão é clara: o Japão deve se arrepender totalmente de seus crimes de guerra, parar imediatamente com suas declarações e ações erradas e provocativas que interferem nos assuntos internos da China e parar de brincar com fogo na questão de Taiwan. Quem brinca com fogo acaba se queimando", escreveu.

A China, que reivindica o território de Taiwan, ameaçou ainda responder militarmente se o Japão "ousar intervir" nas discussões sobre Taiwan. "Taiwan pertence à China. Como resolver a questão de Taiwan e realizar a reunificação nacional é uma questão a ser decidida pelo povo chinês e não admite interferência de nenhuma força externa", concluiu.

Líder na indústria de desenvolvimento de chips semicondutores, Taiwan se vê na constante sombra da ameaça de invasão chinesa. Pequim tem um plano de unificar as regiões autônomas sob a visão de "uma só China", o que também engloba territórios como Hong Kong.