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Pacheco fala em manter emendas com 'critérios' e diz que eficiência do gasto deve ser discutida

Política
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que, após a aprovação da Reforma Tributária, é "inevitável" que o Congresso se dedique a discutir a qualidade e eficiência do gasto público, o que inclui as emendas parlamentares. "E isso obviamente significará ajustes e modificações no sistema de gastos públicos, inclusive de emendas parlamentares. E considero que, com maturidade política, respeito mútuo, vamos garantir orçamento adequado para atender as demandas da sociedade brasileira", afirmou Pacheco à imprensa antes da sessão que elegerá o novo presidente do Senado.

Ele disse ainda ter confiança de que os Poderes irão encontrar uma solução em torno do debate sobre as emendas parlamentares porque, em sua avaliação, hoje existe uma relação harmônica entre Executivo, Congresso e Judiciário. "É natural numa democracia que os poderes divirjam, há entendimentos diferentes, o que não se pode é descambar para agressividade, para interrupção do diálogo, e isso nunca houve", afirmou o senador.

Pacheco destacou ainda que as emendas são institutos importantes para o desenvolvimento do Brasil, sobretudo no interior do País. "É óbvio que todos queremos que essas emendas possam ser mantidas, mas com critérios de governança, controle, transparência e o que estamos fazendo hoje é discussão profunda sobre o quanto mais podemos fazer para conferir transparência", disse.

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O próximo secretário-geral da OEA será o chanceler do Suriname, Albert Ramdin. Nesta quinta-feira, 6, ele se tornou candidato único, para a votação de segunda-feira, 10, após a desistência de Rubén Ramírez Lezcano, ministro das Relações Exteriores do Paraguai. Ele será o sucessor de Luis Almagro até 2030.

O paraguaio buscou apoio dos americanos nos bastidores e estava em contato constante com o secretário de Estado Marco Rubio. Fotos de Lezcano com Donald Trump e com o bilionário Elon Musk, no entanto, provocaram uma reação articulada por governos de esquerda da região - e ganhou apoio de México e Canadá, alvos de tarifas de Trump.

Votos

Ramdin precisa da maioria dos votos dos 34 membros - Nicarágua, Venezuela e Cuba não são mais parte da OEA, embora os venezuelanos ainda não tenham oficialmente se retirado. O surinamês tem apoio dos 14 países da Comunidade do Caribe (Caricom), além de Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Uruguai, Costa Rica, Equador e República Dominicana.

A posição dos EUA é incerta. Os americanos são os principais financiadores da OEA e é provável que a Casa Branca exija alguma coisa em troca dos recursos, especialmente no momento em que Musk vem dizimando agências federais e cortando gastos públicos.

Embora as regras da OEA permitam que candidatos se apresentem de última hora - o que faz com que a candidatura de Lezcano ainda não esteja enterrada definitivamente -, diplomatas do Brasil não acreditam em uma reviravolta.

Quatro embaixadores brasileiros ouvidos pelo Estadão relataram que o governo brasileiro hesitava em tomar partido entre Suriname e Paraguai. No entanto, os acenos do governo Peña após a eleição de Trump foram decisivos.

Entre medidas que um secretário-geral alinhado aos EUA poderia tomar estariam usar o prestígio da OEA para criticar governos de esquerda e estimular missões de inspeção temáticas, como o caso da liberdade de expressão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo da Rússia criticou nesta quinta-feira, 6, o discurso do presidente da França, Emmanuel Macron, que advertiu na véspera sobre a ameaça russa e a necessidade de fortalecer as defesas nucleares da Europa contra o país. Para o Kremlin, foi um discurso "desconectado da realidade".

"Macron faz todos os dias declarações completamente desconectadas da realidade, que contradizem suas declarações anteriores. É um charlatão", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, citada pela agência Ria Novosti.

A porta-voz acrescentou que Macron terá de pedir desculpas à sua própria população, por induzi-la ao erro.

Na quarta-feira, 5, em um discurso à nação, o chefe de Estado francês alertou sobre o que chamou de ameaça russa, que afeta os países da Europa, e afirmou que a agressividade de Moscou parece não conhecer fronteiras, três anos após o início da ofensiva na Ucrânia.

Macron também anunciou a intenção de "abrir o debate estratégico" sobre a proteção do continente com a ajuda do guarda-chuva nuclear francês.

Tudo isso em um momento de aproximação entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o russo Vladimir Putin, que provoca o temor da imposição de uma paz contrária aos interesses da Ucrânia e da segurança da Europa.

Arsenal

Macron vem pressionando para que a capacidade de armas nucleares da França seja considerada como uma defesa mais ampla para a região há meses. Em uma entrevista à mídia local no ano passado, ele disse que a capacidade de dissuasão nuclear da França pode ser usada quando os interesses vitais do continente são ameaçados, acrescentando que há uma dimensão europeia para esses interesses vitais.

Estima-se que a França tenha o quarto maior estoque de armas nucleares do mundo, de acordo com um relatório da Federação de Cientistas Americanos, com 290 ogivas em seu inventário. Rússia, EUA e China têm os três maiores estoques.

Alemanha

Ao mesmo tempo, a Alemanha, que não tem armas nucleares, anunciou esta semana que liberará centenas de bilhões de euros para investimentos em defesa e infraestrutura, em geral, em uma mudança importante nas políticas do país para o setor. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um tribunal da Coreia do Sul ordenou nesta sexta-feira, 7, que o presidente deposto do país, Yoon Suk Yeol, seja libertado após mais de um mês na cadeia. Yoon foi preso por causa da imposição da lei marcial no ano passado, em uma manobra que foi considerada uma tentativa de golpe e resultou no impeachment do mandatário.

A decisão do Tribunal do Distrito Central de Seul vai permitir que o presidente deposto seja julgado em liberdade.

As audiências sobre o processo de impeachment terminaram no fim de fevereiro, e a corte deve decidir em breve se anula o processo ou depõe definitivamente o presidente.

O tribunal informou que aceitou o pedido de Yoon para ser libertado porque o prazo legal de prisão expirou logo após o presidente deposto ter sido indiciado, no fim de janeiro.

A corte também concluiu que a detenção efetuada anteriormente por uma agência de investigação foi ilegal, pois o órgão não tem competência para julgar casos criminais de rebelião.

Os investigadores alegaram que a lei marcial equivalia ao crime de rebelião - que poderá render a pena de morte ou prisão perpétua a Yoon em caso de condenação. Fonte: Associated Press.