Marcos do Val usa discurso na disputa pela presidência do Senado para atacar Moraes

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) usou seu discurso na disputa pela presidência do Senado para atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Disse que o ministro promove "a maior perseguição política da história". Chegou a se irritar com alguns parlamentares que, durante seu discurso, deram risada e os criticou. Ao fim de sua fala, retirou sua candidatura.

"A maior perseguição política da história partindo de um único ministro, infelizmente com a conivência da Mesa do Senado que estava, sou o único senador da história que enquanto exerce o mandato está censurado, com redes sociais bloqueadas, salários bloqueados, multas de R$ 50 milhões e multa de R$ 50 mil para cada vez em que estiver nessa tribuna", disse do Val.

O senador, que é candidato à presidência do Senado, afirmou que o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nada fez sobre o assunto nos últimos dois anos de seu segundo mandato.

"O que fez a atual presidência do Senado nesses últimos dois anos concretamente? Nada. Mesmo sabendo que eu estava (apenas) fiscalizando outros Poderes", declarou.

"Tem muita coisa que vai aparecer sobre o 8 de janeiro. A ilegalidade do ministro Alexandre de Moraes nos últimos tempos tem enfrentado desafios que testam os limites da democracia e das instituições. Mas a democracia não pode ser seletiva, em que uns têm voz e outros são silenciados. Aqui estou", afirmou.

Do Val disse, ainda, acreditar que o Brasil não vive uma democracia por causa das investigações conduzidas por Moraes e por causa de suas decisões.

"Um único ministro determinou a invasão de um outro Poder. Parem e pensem na democracia em que não estamos. Está aqui um senador censurado. Parem de falar que estamos em uma democracia. Que hipocrisia", afirmou.

Marcos do Val protagonizou outro momento inusitado ao expor no púlpito do Senado decisões de Moraes que, no seu entendimento, violam suas garantias parlamentares.

Em outra categoria

A partir de 12 de outubro, turistas que entrarem em Portugal, Espanha, França, Itália ou outros 25 países na Europa podem não ter mais seus passaportes carimbados. Parte do continente vai substituir o tradicional selo por um sistema eletrônico.

O objetivo, segundo a União Europeia, é agilizar o controle de fronteiras e aumentar a segurança. O registro de entrada no país será feito por meio de dados biométricos, com reconhecimento facial e impressões digitais.

Sem acarretar custos extras ao viajante, a mudança será gradual e está prevista para ser concluída até abril de 2026.

Países europeus que vão trocar carimbo por sistema eletrônico:

Áustria

Bélgica

Bulgária

Croácia

República Tcheca

Dinamarca

Estônia

Finlândia

França

Alemanha

Grécia

Hungria

Islândia

Itália

Letônia

Liechtenstein

Lituânia

Luxemburgo

Malta

Holanda

Noruega

Polônia

Portugal

Romênia

Eslováquia

Eslovênia

Espanha

Suécia

Suíça

O Hamas condenou a visita do enviado especial dos Estados Unidos ao Oriente Médio, Steve Witkoff, a centros de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Segundo o grupo, a visita foi uma "peça teatral previamente preparada para enganar a opinião pública, embelezar a imagem da ocupação e conceder-lhe uma cobertura política".

A chamada Fundação Humanitária de Gaza, supervisionada por Israel e visitada por Witkoff, é descrita pelo Hamas como uma entidade "criada para completar os capítulos de assassinato e genocídio". Para o grupo, os EUA têm responsabilidade direta na crise humanitária. "O governo americano é um parceiro completo no crime de fome e genocídio que ocorre diante dos olhos e ouvidos do mundo inteiro", escreveu.

O Hamas ainda exigiu que Washington retire seu apoio a Israel, defendam um cessar-fogo e promovam a "retirada do exército de ocupação israelense e o levantamento do cerco injusto ao nosso povo". O grupo afirma que o atual alinhamento dos EUA às ações israelenses aprofundam a "catástrofe humanitária" e perpetuam o conflito na região.

As Forças Armadas da Ucrânia afirmaram hoje que realizaram ataques bem-sucedidos contra "infraestruturas críticas" da Rússia, incluindo duas refinarias de petróleo, em resposta aos recentes bombardeios russos contra cidades ucranianas. Segundo comunicado divulgado pelo Comando Militar por meio do Telegram, foram atingidas as refinarias de Riazã e Novokuibyshevsk, duas das maiores do país, segundo a estatal que as administra, além de um depósito de combustível na região de Voronej.

De acordo com o comunicado, "foi confirmado o impacto em empresas da indústria de refino de petróleo do país ocupante Rússia". Além disso, drones ucranianos atacaram com sucesso "a base de combustíveis e lubrificantes 'Anna Naftoprodukt' na região de Voronej".

As forças ucranianas também disseram ter danificado uma fábrica militar na região de Penza. Segundo o texto, "foi atingida a empresa Elektroprylad, que se especializa na produção de sistemas de telecomunicações protegidos, equipamentos criptográficos e placas de circuito para equipamentos militares".

O ataque, segundo Kiev, foi uma retaliação direta aos "recentes ataques terroristas da Rússia contra cidades ucranianas, que resultaram em civis mortos e feridos". O texto afirma que explosões e incêndios foram registrados nos locais atingidos e que informações mais detalhadas sobre as consequências dos ataques estão sendo apuradas.

Os militares ucranianos prometeram manter os ataques até um cessar-fogo completo da "agressão armada da Federação Russa contra a Ucrânia".