Marcos do Val usa discurso na disputa pela presidência do Senado para atacar Moraes

Política
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O senador Marcos do Val (Podemos-ES) usou seu discurso na disputa pela presidência do Senado para atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Disse que o ministro promove "a maior perseguição política da história". Chegou a se irritar com alguns parlamentares que, durante seu discurso, deram risada e os criticou. Ao fim de sua fala, retirou sua candidatura.

"A maior perseguição política da história partindo de um único ministro, infelizmente com a conivência da Mesa do Senado que estava, sou o único senador da história que enquanto exerce o mandato está censurado, com redes sociais bloqueadas, salários bloqueados, multas de R$ 50 milhões e multa de R$ 50 mil para cada vez em que estiver nessa tribuna", disse do Val.

O senador, que é candidato à presidência do Senado, afirmou que o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nada fez sobre o assunto nos últimos dois anos de seu segundo mandato.

"O que fez a atual presidência do Senado nesses últimos dois anos concretamente? Nada. Mesmo sabendo que eu estava (apenas) fiscalizando outros Poderes", declarou.

"Tem muita coisa que vai aparecer sobre o 8 de janeiro. A ilegalidade do ministro Alexandre de Moraes nos últimos tempos tem enfrentado desafios que testam os limites da democracia e das instituições. Mas a democracia não pode ser seletiva, em que uns têm voz e outros são silenciados. Aqui estou", afirmou.

Do Val disse, ainda, acreditar que o Brasil não vive uma democracia por causa das investigações conduzidas por Moraes e por causa de suas decisões.

"Um único ministro determinou a invasão de um outro Poder. Parem e pensem na democracia em que não estamos. Está aqui um senador censurado. Parem de falar que estamos em uma democracia. Que hipocrisia", afirmou.

Marcos do Val protagonizou outro momento inusitado ao expor no púlpito do Senado decisões de Moraes que, no seu entendimento, violam suas garantias parlamentares.

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Israel e Hamas devem começar na próxima segunda-feira, 3, as negociações para uma segunda fase do cessar-fogo. A segunda etapa, considerada a mais difícil, exige a libertação dos reféns restantes e a extensão da trégua sem tempo definido. Caso um acordo não seja alcançado, a guerra na região pode recomeçar no início de março.

Neste sábado, o Hamas libertou três reféns no sul da Faixa de Gaza no sábado e Israel libertou 183 prisioneiros palestinos, durante a quarta rodada de trocas em meio ao cessar-fogo. As liberações foram rápidas e ordeiras, após manifestações na troca da última quinta-feira. Outra troca está prevista para o próximo sábado.

Neste sábado, o corredor humanitário de Rafah também foi reaberto para a passagem de palestinos feridos e doentes. A fase 1 do cessar-fogo de seis semanas exige a libertação de 33 reféns israelenses pelo Hamas e de quase 2 mil prisioneiros palestinos pelo governo de Israel, bem como o retorno dos palestinos ao norte de Gaza e um aumento na ajuda humanitária ao território devastado.

Muitos detalhes da segunda fase do cessar-fogo ainda precisam ser definidos entre as partes. O governo de Israel segue afirmando que está comprometido em destruir o Hamas. O grupo terrorista, por sua vez, diz que não libertará os reféns restantes sem o fim da guerra e a completa retirada das tropas israelenses de Gaza.

Em meio ao início das negociações para a segunda fase do cessar-fogo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, vai se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca na próxima terça-feira.

Sete pessoas morreram e outras 19 ficaram feridas em decorrência da queda do avião de pequeno porte que caiu na noite de ontem, 31, na Filadélfia, segundo autoridades que acompanham a retirada dos destroços do avião. Segundo as autoridades, dos mortos, seis estavam no avião e um estava na via terrestre.

O avião de pequeno porte transportava seis pessoas, incluindo uma criança que tinha acabado de passar por tratamento em um hospital. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, confirmou que todos os seis passageiros a bordo do jato de transporte médico morreram. Todas as vítimas eram do México. Ela lamentou as mortes.

O avião caiu em um cruzamento movimentado logo após a decolagem do pequeno Aeroporto Nordeste da Filadélfia. As autoridades inspecionaram carros queimados e destroços carbonizados para reunir pistas que possam explicar o acidente. O jato caiu em uma área residencial e explodiu em uma bola de fogo ao cair no cão que engoliu várias casas.

Adam Thiel, diretor administrativo da cidade, disse que pode levar dias - ou mais - até que as autoridades possam confirmar o número total de mortos e feridos. É "inteiramente possível" que haja mudanças nos números de vítimas, disse Thiel. Há "muitas incógnitas" sobre quem estava onde nas ruas do bairro quando o avião caiu.

Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou as mortes, quando não havia confirmação de sobreviventes.

A Jet Rescue Air Ambulance está sediada no México e tem operações lá e nos Estados Unidos. A empresa operava o Learjet 55, que foi registrado no México. O porta-voz da Jet Rescue, Shai Gold, disse que uma equipe experiente operou o avião e todas as tripulações de voo passaram por um treinamento rigoroso. A Jet Rescue fornece serviços globais de ambulância aérea.

A Administração Federal de Aviação (FAA) disse que o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes liderará a investigação, com o envio de mais investigadores ainda neste sábado.

O governo de Cingapura investigará, em parceria com os Estados Unidos, como a DeepSeek conseguiu utilizar chips da Nvidia sujeitos a controles de exportação, sob a suspeita de que a cidade-Estado tenha sido o meio intermediário, segundo comunicado emitido neste sábado, 1º. "Sempre cumprimos a lei e atuamos decididamente contra indivíduos e empresas que quebram as regras", disse o Ministério do Comércio e Indústria de Cingapura, em nota.

Contudo, o ministério lembra que a própria Nvidia disse que não há razões para acreditar que o acesso foi obtido por meio da cidade-Estado ou tenha violado regras de exportação, e explicou que parte dos chips enviados para Cingapura fazem apenas uma escala antes de serem redirecionados para outras regiões.

"Esperamos que empresas dos EUA, como a Nvidia, cumpram os controles de exportação dos EUA e a nossa legislação doméstica. Vamos continuar a trabalhar próximos de nossos pares americanos", concluiu.

Em Taiwan, o Ministério do Desenvolvimento Digital proibiu na sexta-feira, 31, o uso de chatbots de inteligência artificial (IA) produzidos pela DeepSeek para "prevenir riscos de segurança nacional" sobre informações sensíveis. Todas as agências federais e críticas para a infraestrutura da ilha devem limitar o uso dos produtos da startup da China.