Alcolumbre diz se comprometer para mudar visão da Câmara para tratar projetos do Senado

Política
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Candidato à presidência do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) afirmou neste sábado, 1º, que, eleito, irá atuar para reverter o entendimento da mesa da Câmara dos Deputados, sob liderança de Arthur Lira (PP-AL), que na prática impôs derrotas sobre a preferência de projetos originários do Senado.

"Assumo compromisso de atuar para reverter entendimento da mesa da Câmara de apenas apensar nossos projetos aprovados no Senado a projetos ainda em fase inicial da Câmara a fim de que a iniciativa de lá se convirja em originária enquanto dos senadores é esquecida", disse Alcolumbre da tributa aos colegas que se reúnem para escolher hoje o próximo presidente do Senado.

O senador defendeu que atos da mesas do Congresso, seja da Câmara ou Senado, não podem se sobrepor à Constituição, ao regimento comum e a décadas de tradição. "A matéria já aprovada em uma casa, e assim com tramitação mais avançada, tem que ser prioritário em relação a outros projetos internos ainda não apreciados", afirmou.

Alcolumbre ainda citou a tramitação das medidas provisórias, outro ponto de atrito durante as presidências do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Lira. Ele argumentou que suprimir as comissões mistas do processo de apreciação das MPs é reduzir o papel do Senado Federal.

"O processo legislativo das medidas provisórias também precisa ser retomado urgente, as comissões mistas são obrigatórias por mandato constitucional. Suprimi-las ou negligenciadas não é apenas errado do ponto de vista do processo, é redução do papel do senado federal. E por isso que estou aqui apoiado por meus pares e me coloco novamente a disposição para construir consensos", afirmou.

No discurso antes da votação, Alcolumbre disse ainda assumir "compromisso inafastável" com a democracia. "Vamos resistir aos atalhos populistas, nenhuma das diferentes correntes políticas é puro anjo ou demônio. Evitemos os rótulos de discursos fáceis, distorções de debates nas redes sociais e simplificações mal intencionadas", declarou.

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Israel e Hamas devem começar na próxima segunda-feira, 3, as negociações para uma segunda fase do cessar-fogo. A segunda etapa, considerada a mais difícil, exige a libertação dos reféns restantes e a extensão da trégua sem tempo definido. Caso um acordo não seja alcançado, a guerra na região pode recomeçar no início de março.

Neste sábado, o Hamas libertou três reféns no sul da Faixa de Gaza no sábado e Israel libertou 183 prisioneiros palestinos, durante a quarta rodada de trocas em meio ao cessar-fogo. As liberações foram rápidas e ordeiras, após manifestações na troca da última quinta-feira. Outra troca está prevista para o próximo sábado.

Neste sábado, o corredor humanitário de Rafah também foi reaberto para a passagem de palestinos feridos e doentes. A fase 1 do cessar-fogo de seis semanas exige a libertação de 33 reféns israelenses pelo Hamas e de quase 2 mil prisioneiros palestinos pelo governo de Israel, bem como o retorno dos palestinos ao norte de Gaza e um aumento na ajuda humanitária ao território devastado.

Muitos detalhes da segunda fase do cessar-fogo ainda precisam ser definidos entre as partes. O governo de Israel segue afirmando que está comprometido em destruir o Hamas. O grupo terrorista, por sua vez, diz que não libertará os reféns restantes sem o fim da guerra e a completa retirada das tropas israelenses de Gaza.

Em meio ao início das negociações para a segunda fase do cessar-fogo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, vai se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca na próxima terça-feira.

Sete pessoas morreram e outras 19 ficaram feridas em decorrência da queda do avião de pequeno porte que caiu na noite de ontem, 31, na Filadélfia, segundo autoridades que acompanham a retirada dos destroços do avião. Segundo as autoridades, dos mortos, seis estavam no avião e um estava na via terrestre.

O avião de pequeno porte transportava seis pessoas, incluindo uma criança que tinha acabado de passar por tratamento em um hospital. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, confirmou que todos os seis passageiros a bordo do jato de transporte médico morreram. Todas as vítimas eram do México. Ela lamentou as mortes.

O avião caiu em um cruzamento movimentado logo após a decolagem do pequeno Aeroporto Nordeste da Filadélfia. As autoridades inspecionaram carros queimados e destroços carbonizados para reunir pistas que possam explicar o acidente. O jato caiu em uma área residencial e explodiu em uma bola de fogo ao cair no cão que engoliu várias casas.

Adam Thiel, diretor administrativo da cidade, disse que pode levar dias - ou mais - até que as autoridades possam confirmar o número total de mortos e feridos. É "inteiramente possível" que haja mudanças nos números de vítimas, disse Thiel. Há "muitas incógnitas" sobre quem estava onde nas ruas do bairro quando o avião caiu.

Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou as mortes, quando não havia confirmação de sobreviventes.

A Jet Rescue Air Ambulance está sediada no México e tem operações lá e nos Estados Unidos. A empresa operava o Learjet 55, que foi registrado no México. O porta-voz da Jet Rescue, Shai Gold, disse que uma equipe experiente operou o avião e todas as tripulações de voo passaram por um treinamento rigoroso. A Jet Rescue fornece serviços globais de ambulância aérea.

A Administração Federal de Aviação (FAA) disse que o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes liderará a investigação, com o envio de mais investigadores ainda neste sábado.

O governo de Cingapura investigará, em parceria com os Estados Unidos, como a DeepSeek conseguiu utilizar chips da Nvidia sujeitos a controles de exportação, sob a suspeita de que a cidade-Estado tenha sido o meio intermediário, segundo comunicado emitido neste sábado, 1º. "Sempre cumprimos a lei e atuamos decididamente contra indivíduos e empresas que quebram as regras", disse o Ministério do Comércio e Indústria de Cingapura, em nota.

Contudo, o ministério lembra que a própria Nvidia disse que não há razões para acreditar que o acesso foi obtido por meio da cidade-Estado ou tenha violado regras de exportação, e explicou que parte dos chips enviados para Cingapura fazem apenas uma escala antes de serem redirecionados para outras regiões.

"Esperamos que empresas dos EUA, como a Nvidia, cumpram os controles de exportação dos EUA e a nossa legislação doméstica. Vamos continuar a trabalhar próximos de nossos pares americanos", concluiu.

Em Taiwan, o Ministério do Desenvolvimento Digital proibiu na sexta-feira, 31, o uso de chatbots de inteligência artificial (IA) produzidos pela DeepSeek para "prevenir riscos de segurança nacional" sobre informações sensíveis. Todas as agências federais e críticas para a infraestrutura da ilha devem limitar o uso dos produtos da startup da China.