Questão ideológica fica secundarizada e interesse do povo é prioridade, diz Lula

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que "questão ideológica que divide durante as eleições fica secundarizadas" a partir do momento em que o gestor assume o cargo. A declaração foi dada ao lado dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que se reuniram com Lula na manhã desta segunda-feira, 3.

"Na hora que você está governando, na hora em que você está exercendo o seu mandato, a questão ideológica que divide durante as eleições fica secundarizada. E o que é prioritário são os interesses do povo brasileiro", disse Lula.

O presidente voltou a agradecer aos parlamentares pela aprovação da PEC da Transição e de projetos importantes da agenda econômica do governo, como a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal. "Nós aprovamos uma PEC da transição quando eu não tinha sequer assumido o governo. Aprovamos o arcabouço fiscal, e aprovamos uma política tributária que foi a primeira feita no regime democrático", citou.

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A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, insistiu nesta segunda-feira, 3, que a Groenlândia não está à venda e pediu uma resposta firme de seus parceiros da União Europeia (UE) caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avance com sua ameaça de tomar o controle da ilha. "Nunca apoiarei a ideia de lutar contra aliados. Mas, é claro, se os EUA impuserem termos duros à Europa, precisamos de uma resposta coletiva e robusta", disse.

A Groenlândia, que abriga uma grande base militar dos EUA, é um território autônomo da Dinamarca, um aliado de longa data dos americanos. No mês passado, Trump deixou aberta a possibilidade de o Exército dos EUA ser utilizado para garantir o controle da Groenlândia, bem como do Canal do Panamá. "Precisamos da Groenlândia por razões de segurança nacional", afirmou o americano.

Frederiksen disse contar com "grande apoio" de seus parceiros da UE no princípio de que "todos devem respeitar a soberania de todos os Estados nacionais no mundo e que a Groenlândia, hoje, faz parte do Reino da Dinamarca. É parte do nosso território e não está à venda". Ela reconheceu as preocupações dos EUA sobre a segurança na região do Ártico, onde Rússia e China têm se tornado cada vez mais atuantes.

"Concordo totalmente com os americanos que o Extremo Norte, a região do Ártico, está se tornando cada vez mais importante quando falamos de defesa, segurança e dissuasão", afirmou Frederiksen, acrescentando que EUA e Dinamarca poderiam ter "presença mais forte" na Groenlândia, em termos de segurança.

"Eles já estão lá e podem ter mais possibilidades", disse, destacando que a própria Dinamarca também pode "intensificar" sua presença militar. "Se isso for sobre garantir a segurança da nossa parte do mundo, podemos encontrar um caminho a seguir", declarou. Fonte: Associated Press.

Uma explosão em um prédio residencial de alto padrão em Moscou matou uma pessoa e feriu outras quatro na manhã de segunda-feira, 3, informaram as agências de notícias russas, citando autoridades de emergência. A causa da explosão não foi revelada. Os feridos foram hospitalizados em estado grave, segundo a agência estatal russa RIA Novosti, citando autoridades de saúde de Moscou.

Imagens divulgadas pelo principal órgão investigativo da Rússia, o Comitê de Investigação, mostraram um hall de prédio com portas de vidro estilhaçadas e tetos suspensos destruídos. O Comitê informou que abriu uma investigação criminal sobre a explosão sob as acusações de homicídio por meio lesivo ao público e tentativa de homicídio de duas ou mais pessoas.

As agências estatais russas Tass e RIA Novosti, citando fontes da aplicação da lei, identificaram um dos feridos como Armen Sarkisyan, fundador de um batalhão voluntário que combate na Ucrânia e chefe de uma federação de boxe na região de Donetsk, controlada pela Rússia.

Sarkisyan está em uma lista de procurados na Ucrânia, segundo a RIA Novosti, mas a agência não especificou por quais acusações. A Tass informou que o guarda-costas de Sarkisyan morreu na explosão.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou ter conversado, nesta segunda-feira, 3, com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, dois dias após confirmar tarifas a produtos do país vizinho. Na rede Truth Social, o republicano revelou ainda que voltará a falar com Trudeau nesta segunda às 17h (horário de Brasília).

Na publicação, Trump voltou a reclamar da postura dos canadenses em relação ao combate ao tráfico de drogas e à abertura do setor financeiro. "O Canadá não deixa nem os bancos dos EUA abrirem ou fazerem negócios por lá", criticou. "É uma guerra contra as drogas, e centenas de milhares de pessoas morrem nos EUA por droga que vem pelas fronteiras de México e Canadá", acrescentou.