Servidores do TJ-MT alegam 'boa-fé' e vão ao STF para não devolver 'vale-peru'

Política
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Servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para não devolver o auxílio-alimentação de R$ 8 mil - o penduricalho "vale-peru" - pago em dezembro.

O Tribunal de Mato Grosso depositou o benefício "turbinado" - o valor padrão é de R$ 2 mil mensais - no final do ano, mas depois, acuado pela repercussão negativa da medida e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mandou os funcionários devolverem o dinheiro.

O CNJ, órgão que tem a missão de fiscalizar o Poder Judiciário, mandou suspender o pagamento por considerar o valor exorbitante. Quando o Tribunal de Mato Grosso foi intimado da decisão, os valores já estavam no banco para pagamento, o que teria impossibilitado o cumprimento da ordem do CNJ. A solução encontrada foi pedir que os servidores devolvessem o dinheiro.

O Tribunal de Mato Grosso decidiu fazer descontos parcelados direto no contracheque.

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sindjusmat) afirma que o "ônus pelo erro em questão" é do Tribunal de Justiça e não pode ser "repassado" aos colaboradores.

Os servidores, argumenta o sindicato, não podem ser "compelidos a devolver valores recebidos na mais absoluta confiança e boa-fé, já que decorreram de ato único e exclusivo da administração".

"Ora, se os valores ostentam natureza de garantir o sustento do servidor e de sua família, não há como exigir deste que corra o risco de passar alguma necessidade básica para corrigir um erro que não deu causa", defende o sindicato.

O pedido foi enviado ao gabinete do ministro Cristiano Zanin, relator de uma ação que questiona o benefício. O ministro pediu informações do Tribunal de Justiça e do CNJ.

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As Forças Armadas da Ucrânia afirmaram hoje que realizaram ataques bem-sucedidos contra "infraestruturas críticas" da Rússia, incluindo duas refinarias de petróleo, em resposta aos recentes bombardeios russos contra cidades ucranianas. Segundo comunicado divulgado pelo Comando Militar por meio do Telegram, foram atingidas as refinarias de Riazã e Novokuibyshevsk, duas das maiores do país, segundo a estatal que as administra, além de um depósito de combustível na região de Voronej.

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*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado