Janja terá encontro com papa Francisco na viagem a Roma

Política
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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, embarcou para Roma no domingo, 9. Segundo a agenda da semana divulgada em rede social, a primeira-dama terá uma audiência com o Papa Francisco na quarta-feira, 12.

Janja já encontrou o pontífice em junho de 2023, durante visita ao Vaticano com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e em junho de 2024, na cidade de Puglia, durante evento da Cúpula do G-7.

Nesta ida à Itália, a primeira-dama integra a comitiva do governo do presidente Lula para reunião, na capital italiana, que definirá o presidente da Aliança Global de Combate à Fome.

Ao Estadão, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, que lidera o grupo, informou que ele e Janja foram convidados para a programação. "Eu reforcei a importância de irmos juntos, considerando a experiência técnica e atuação dela na área social", afirmou Dias.

A missão dos dois durante a viagem é conquistar para o Brasil a presidência da Aliança, um bloco multilateral formado por 142 membros - entre países, instituições internacionais e organizações não governamentais (ONGs). A iniciativa foi lançada durante a última Cúpula de Líderes do G-20, realizada no Rio em novembro do ano passado.

Além da reunião e da audiência com o papa, a programação de Janja inclui encontros com Alvaro Lario, presidente do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU); e com Cindy McCain, diretora-executiva do Programa Mundial de Alimentos (PMA).

A primeira-dama passou a divulgar sua agenda no dia 3 de fevereiro, por suas redes sociais, depois de críticas da oposição e da ONG Transparência Internacional sobre a falta de informações sobre seus compromissos.

Como mostrou o Estadão, Janja não exerce cargo no governo federal, mas conta com uma equipe "informal" que a assessora e a acompanha em viagens ao exterior. O time conta com ao menos 12 pessoas e, desde o início do terceiro mandato de Lula, gastou mais de R$ 1,2 milhão em viagens, entre custos com translado e diárias.

Diante da queda de popularidade do presidente Lula, o Palácio do Planalto traçou uma estratégia que envolve viagens mais constantes de Lula e Janja para promover pautas e resultados do governo.

Em vídeo publicado no Instagram em que menciona a viagem a Roma, a primeira-dama anuncia que terá uma agenda em parceria com ministérios pelo País.

"Vocês vão me ver andar pelo Brasil com vários ministros. A gente vai mostrar um pouquinho dos resultados dos programas e das políticas sociais do governo do presidente Lula", diz a primeira-dama.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, em publicação na Truth Social, que uma eventual decisão desfavorável da Suprema Corte sobre as tarifas de importação poderia gerar um impacto superior a US$ 3 trilhões.

Segundo Trump, o valor inclui investimentos já realizados, previstos e devoluções de recursos. "A Suprema Corte recebeu números errados. O 'desmonte', em caso de decisão negativa sobre as tarifas, seria superior a US$ 3 trilhões."

O presidente acrescentou que o país não teria como compensar uma perda dessa magnitude, classificando o cenário como um "evento de segurança nacional intransponível" e "devastador para o futuro" dos Estados Unidos.

Passageiros aéreos nos Estados Unidos devem enfrentar mais cancelamentos e atrasos nesta semana, mesmo que a paralisação do governo termine, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). A agência está ampliando os cortes de voos em 40 dos principais aeroportos do país, em meio à escassez de controladores de tráfego aéreo não remunerados há mais de um mês.

O planejamento do órgão regulador é de aumentar a redução para 6% nesta terça; 11,% na quinta, 13; e, atingir os 10% na próxima sexta, 14. Na segunda-feira, 10, as companhias aéreas cancelaram mais de 2,3 mil voos, e outros mil previstos para hoje já estavam suspensos.

O presidente norte-americano Donald Trump usou as redes sociais para pressionar os controladores a "voltarem ao trabalho agora", prometendo um bônus de US$ 10 mil aos que permaneceram em serviço e sugerindo cortar o pagamento dos que faltaram. As declarações foram criticadas por parlamentares democratas, que afirmaram que os profissionais merecem apoio, e não ameaças. O sindicato da categoria acusou o governo de usar os controladores como "peões políticos" na disputa orçamentária.

Embora o Senado tenha aprovado uma proposta para reabrir o governo, a medida ainda precisa ser votada pela Câmara. O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que os cortes de voos continuarão até que os níveis de pessoal se estabilizem. (Com informações da Associated Press)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu não saber de onde virão os recursos para bancar os bônus de US$ 10 mil prometidos a controladores de voo que permaneceram trabalhando durante a paralisação do governo federal. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10.

No mesmo dia, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história do país, que chegou a 41 dias. "Não sei. Vou conseguir de algum lugar. Sempre consigo dinheiro de algum lugar. Não importa", afirmou Trump em entrevista à apresentadora Laura Ingraham, da Fox News.

Mais cedo, o presidente havia proposto o pagamento dos bônus como forma de reconhecer os profissionais que não faltaram ao trabalho, mesmo sem receber salários há mais de um mês. A paralisação levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a reduzir o tráfego aéreo em 40 dos principais mercados do país.

Trump já havia redirecionado recursos de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono para garantir o pagamento de salários de militares durante a paralisação. (Com informações da Associated Press)