Tarcísio tem 62% de aprovação e lidera cenários para 2026, aponta pesquisa

Política
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lidera todos os cenários testados para a eleição estadual de 2026, segundo pesquisa do instituto Real Time Big Data divulgada nesta sexta-feira, 14. O levantamento também indica que sua gestão é aprovada por 62% dos entrevistados, enquanto 33% desaprovam e 5% não souberam responder.

Em um possível segundo turno, Tarcísio venceria todos os adversários com ampla vantagem. A pesquisa simulou cenários em que o atual governador de São Paulo enfrentaria o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), Pablo Marçal (PRTB), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).

Nos cenários simulados de segundo turno, Tarcísio aparece com vantagem sobre todos os adversários. Contra Alckmin, o governador registra 58% das intenções de voto, enquanto o atual vice-presidente aparece com 20%. Já contra Márcio França, a vantagem é ainda maior, com 59% para Tarcísio contra 17% do ministro.

Se a disputa fosse contra Pablo Marçal, Tarcísio venceria com 48%, enquanto o ex-coach e influenciador ficaria com 22%. Em um embate com Alexandre Padilha, o governador alcançaria 61% das intenções de voto, contra apenas 13% do petista. Contra Guilherme Boulos, Tarcísio também sairia vitorioso, com 52% contra 27% do deputado federal.

Disputa no primeiro turno

A pesquisa testou nove cenários diferentes para o primeiro turno. Em quatro deles, o nome de Tarcísio foi incluído, e ele lidera com folga em todos.

No primeiro cenário, Tarcísio lidera com 44%, seguido por Marçal com 20% e Alckmin com 13%. Padilha aparece com 5%, enquanto nulos e brancos somam 6% e 12% dos eleitores não souberam ou não responderam.

A segunda simulação mostrou com Boulos com 21%, e Marçal com 19%. O governador paulista, porém, mantém a dianteira com 42%. Alckmin figura com 9%, enquanto nulos/brancos somam 4% e indecisos, 5%.

No terceiro cenário, o republicano amplia sua vantagem, alcançando 55% das intenções de voto. Atrás dele estão Alckmin, com 16%, e Padilha, com 6%. Nulos e brancos chegam a 8%, enquanto 15% não souberam ou não responderam.

O último cenário com a presença do governador mostrou uma liderança com 57%, enquanto Márcio França alcança apenas 12%. Alexandre Padilha fica com 7%, e nulos/brancos chegam a 9%. Outros 15% não souberam ou não responderam.

Outros possíveis candidatos

O levantamento também testou outros possíveis candidatos, como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), o vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD) e novamente Geraldo Alckmin e Alexandre Padilha.

No quinto cenário, Ricardo Nunes lidera com 37% das intenções de voto, seguido por Geraldo Alckmin, com 18%. Rodrigo Manga aparece com 9%, e Alexandre Padilha tem 7%. Os votos brancos e nulos somam 9%, enquanto 20% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

Alckmin assume a liderança com 26% no sexto cenário, seguido por Manga, que registra 13%. Padilha tem 8%, enquanto 21% optaram por nulos ou brancos. O número de indecisos é alto, chegando a 32%.

Já no sétimo cenário, Alckmin segue à frente com 24%, enquanto Derrite aparece com 16% e Padilha com 8%. Novamente, há um alto índice de nulos e brancos (21%) e de indecisos (31%).

No oitavo cenário, Eduardo Bolsonaro assume a liderança com 42%, seguido por Alckmin, com 20%. Padilha aparece com 6%, enquanto nulos e brancos somam 14% e os indecisos, 18%.

O último cenário mostrou Alckmin com 30% das intenções de voto, seguido por Padilha (9%) e Felício Ramuth, que aparece com 4%. O número de votos brancos e nulos é expressivo (22%), e 35% dos eleitores ainda não sabem ou preferiram não responder.

O levantamento ouviu 1.500 eleitores de nove regiões do estado na última quinta-feira, 13. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a crise do fentanil "nunca se encerrará" na fronteira com o Canadá, mas mencionou que os canadenses têm feito um bom trabalho no tema, ao realizar comentários para jornalistas ao lado do primeiro-ministro canadense, Mark Carney, nesta terça-feira. O fluxo de fentanil foi um dos motivos justificados pelo republicano para impor tarifas contra o país vizinho.

Trump defendeu que, apesar de negociações e conversas, as tarifas entre os EUA e o Canadá serão mantidas, e pontuou que os dois países estão trabalhando juntos no sistema de proteção aérea "domo de ouro". Segundo ele, é possível renegociar acordo do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) ou fazer "negociações diferentes".

"Acredito que Carney sairá daqui muito feliz; há muitas coisas nas quais estamos trabalhando", afirmou Trump, ao mencionar que os EUA tratarão o Canadá "de maneira justa, assim como todos os outros países". "Os canadenses vão nos amar de novo; muitos deles ainda nos amam", acrescentou.

Dentre os comentários, o republicano também informou que irá se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, na Coreia do Sul "em algumas semanas".

Mais de 200 alpinistas ainda estão presos no Monte Everest nesta terça-feira, 7, após uma nevasca atingir a região no último sábado, 4. Eles caminham com a ajuda de guias até um ponto de encontro, onde receberão o atendimento necessário, de acordo com a emissora estatal CCTV. O grupo passou a noite de segunda-feira, 6, em tendas a uma altitude de mais de 4,9 mil metros.

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"A cada 10 minutos, nós tínhamos que limpar a neve da barraca, porque, se não, o peso da neve pesada iria destruí-la", afirmou. Ele também disse que as pessoas tiveram que ficar próximas para se aquecerem no frio congelante.

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O Everest tem 8,9 mil metros de altura e fica entre a China e o Nepal. A região estava movimentada no final de semana devido ao feriado de oito dias do Dia Nacional da China. Com informações da Associated Press.

O governo de Donald Trump enfrenta novas ações judiciais após autorizar o envio de tropas da Guarda Nacional a Chicago e Portland, contrariando as autoridades locais. Illinois e a cidade de Chicago processaram o presidente dos EUA nesta segunda-feira, 6, afirmando que a medida é "ilegal e perigosa". O governador JB Pritzker acusou Trump de "usar nossos militares como peças políticas" em uma tentativa de "militarizar as cidades do país".

O caso segue movimentos semelhantes na Califórnia e em Oregon, onde uma juíza federal suspendeu no fim de semana o envio de tropas ordenado por Trump. A governadora Tina Kotek chamou a decisão de "violação da soberania estadual". A Casa Branca, por sua vez, justificou as mobilizações citando "distúrbios violentos e anarquia" que governos locais não teriam conseguido conter.

Em Chicago, cresce o temor de uso excessivo da força e de perfil racial em operações migratórias. Agentes federais atiraram no sábado contra uma mulher armada após serem cercados por veículos - episódio que reacendeu críticas à repressão em bairros latinos.

Desde o início do segundo mandato, Trump já enviou ou cogitou enviar tropas federais a dez cidades. Em 2023, o assessor Stephen Miller havia defendido empregar a Guarda Nacional em estados democratas que resistissem às políticas de deportação em massa. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.