Pesquisa mostra como se saem os nomes sem Bolsonaro e Lula em 2026

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Em dois cenários testados pelo novo levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira, 18, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não aparecem na lista de candidatos para a eleição presidencial de 2026. Nos dois casos, candidatos da direita venceriam o pleito. Bolsonaro está inelegível, e Lula ainda não bateu o martelo sobre a disputa à reeleição.

Questionados em quem votariam caso as eleições fossem hoje, entre as opções de uma lista com sete nomes, 23,9% escolheriam o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para ser o presidente. Em segundo aparece o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), nome que substituiria Lula, com 18,9%.

O ex-ministro e ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) tem 16,7% das intenções de voto. O pedetista, em declarações recentes, afirmou que não vai mais disputar a vaga. Em quatro ocasiões, Ciro perdeu as eleições para o cargo.

Seguem a lista, o cantor sertanejo Gusttavo Lima (sem partido), com 12,4%; e os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), com 4,2%, do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), com 3,8%, e do Pará, Helder Barbalho (MDB), com 1,3% das citações.

Nesse cenário, 13% dos eleitores não escolheriam nenhum ou votariam branco ou nulo, e 5,8% não souberam responder ou não opinaram.

Já numa lista em que o nome de Tarcísio é substituído pelo da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), a diferença com Haddad dispara para 11,4 pontos porcentuais, com a líder do PL Mulher pontuando 30,2%, enquanto o ministro faz 18,8%.

Os outros nomes aparecem na mesma posição, com alterações nas porcentagens, com Gusttavo Lima e indecisos transferindo votos para Michelle.

Inelegível até 2030 e indiciado por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro disse que apoia o nome da mulher com a condição de que, se eleita, o nomeie ministro da Casa Civil - o que, na prática, dá o recado de que ele teria forte influência num eventual governo dela.

Os principais cenários da pesquisa, divulgada nesta terça-feira mostram Lula empatado tecnicamente com Michelle e com Tarcísio em um eventual segundo turno. Já se a disputa fosse contra Bolsonaro, que está inelegível até 2030, Lula perderia.

O Paraná Pesquisas realizou 2.010 entrevistas em todas as unidades da federação entre os dias 13 e 16 de fevereiro de 2025. A margem de erros é de 2,2 pontos porcentuais e índice de confiança é de 95%. A pesquisa foi contratada pelo PL, partido do ex-presidente.

O nome do ex-candidato à Prefeitura de São Paulo e ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que já se colocou diversas vezes como pré-candidato a 2026, não foi testado em nenhum cenário pela pesquisa.

Em outra categoria

Pela rede Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou o terceiro mês consecutivo com "zero ilegais" liberados no país. O post é ancorado em uma peça de propaganda política de Trump, com boné vermelho e seu slogan de campanha: "Make America great again" ("Faça a América grande de novo").

O comentário de Trump faz referência a dados publicados na sexta-feira, 1º de agosto, pelo governo norte-americano mostrando que, em julho, as autoridades que vigiam as fronteiras dos Estados Unidos não tiveram de liberar no território do país nenhum imigrante ilegal após apreensão.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, solicitou à organização Cruz Vermelha Internacional ajuda para fornecer alimentos e assistência médica aos reféns israelenses mantidos em Gaza.

A medida ocorre em meio aos pedidos de israelenses pela libertação dos reféns após o Hamas divulgar vídeos mostrando dois reféns de Israel extremamente magros.

Por meio de nota no X, a Cruz Vermelha declarou estar consternada com os vídeos publicados.

"Esta situação terrível precisa acabar", afirmou a organização na publicação.

O incêndio provocado por um ataque de drone ucraniano em um depósito de petróleo na cidade russa de Sochi foi extinguido por bombeiros, informaram autoridades locais neste domingo, 3.

O ataque teria atingido dois tanques de combustível no local e cerca de 127 bombeiros trabalharam no local, conforme informou o governador da região, Veniamin Kondratyev, via Telegram.