Lula diz que aceita palpites, inclusive de Janja, mas afirma que decisão é sempre dele

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, 20, que quem toma as decisões em seu governo é ele e que na hora em que tiver que mudar alguém (no governo), mudará.

Em entrevista à Rádio Tupi FM do Rio, Lula disse aceitar os palpites que seus aliados dão em relação à reforma ministerial que o governo vem planejando, mas fez questão de delimitar a influência que seus pares têm em suas decisões.

"Eu aceito que todo mundo dê palpite sobre tudo, mas as decisões sou eu que tomo. Na hora em que tiver que mudar alguém, vou mudar alguém. Que nem o técnico do Flamengo, ele tira o jogador que quiser na hora que quiser, não é a torcida que exige que ele tire", disse o presidente.

Lula respondeu, ainda, algumas críticas sobre a influência da primeira-dama, Janja da Silva, em sua vida. O presidente confirmou que ela "dá palpite" na sua vida, mas que isso o ajuda.

"Eu acho graça quando ouço dizer que a Janja dá palpite na vida do Lula. A coisa gostosa na minha relação com a Janja é que ela dá palpite na minha vida. Ela cuida de mim de uma forma muito especial. Isso não me incomoda, isso me ajuda. Se os ministros falam demais, é prejudicial aos próprios ministros", afirmou.

Em outra categoria

As forças armadas de Israel emitiram nesta segunda-feira, 31, ordens de evacuação abrangendo Rafah e áreas próximas, indicando que em breve poderão lançar outra grande operação terrestre na cidade mais ao sul da Faixa de Gaza.

Os militares israelenses ordenaram que os palestinos se dirigissem a Muwasi, um conjunto de acampamentos de barracas ao longo da costa. As ordens foram dadas durante o Eid al-Fitr, um feriado muçulmano normalmente festivo que marca o fim do mês de jejum do Ramadã.

Nesta semana, líderes europeus e norte-americanos se reunirão para debater o reforço da defesa continental e o apoio à Ucrânia. A Presidência polonesa do Conselho da União Europeia anunciou que o Conselho Informal de Assuntos Exteriores com ministros da Defesa focará no "rearmamento da Europa e no fortalecimento de sua indústria bélica" diante da atual situação de segurança.

O encontro, liderado pela vice-presidente da Comissão Europeia, Kaja Kallas, e pelo vice-primeiro-ministro polonês, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, também abordará o "papel da UE em assegurar uma paz justa e duradoura" na guerra ucraniana, além de conflitos no Oriente Médio. O evento ocorrerá em Varsóvia entre quarta e quinta-feira.

Paralelamente, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, participará da Reunião de Ministros das Relações Exteriores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Bruxelas, informou o Departamento de Estado americano. O evento ocorre quinta e sexta-feira.

Segundo o Departamento de Estado, Rubio discutirá "prioridades de segurança para a aliança, incluindo o aumento do investimento em defesa dos aliados e a busca por uma paz duradoura na Ucrânia".

O representante americano também abordará a "ameaça compartilhada da China" em sessão com parceiros do Indo-Pacífico e os preparativos para a Cúpula de Haia.

A família Trump está expandindo seus negócios de criptomoeda depois de fechar um acordo com a mineradora de bitcoin e empresa de infraestrutura de energia Hut 8. Nesta segunda-feira, 31, a empresa de Eric e Donald Trump Jr., a American Data Centers, anunciou que se fundiria e assumiria uma participação de 20% na American Bitcoin, uma nova operação de mineração.

Como parte do acordo, a Hut 8 transferiu "substancialmente todos" os seus mineradores de bitcoin ASIC para a American Data Centers, que foi renomeada e relançada como American Bitcoin. A Hut 8 recebeu uma participação de 80% na empresa pela transação.

"Desde o início, apoiamos nossa convicção no bitcoin - pessoalmente e por meio de nossas empresas", disse Trump Jr. em comunicado. "Mas simplesmente comprar bitcoin é apenas metade da história. Minerá-lo em condições econômicas favoráveis abre uma oportunidade ainda maior".

O CEO da Hut 8, Asher Genoot, declarou que a transação cria duas "empresas focadas, porém complementares", cada uma construída para suas respectivas missões.

As ações da Hut 8 caíram 0,85% em Nova York hoje. Fonte: Dow Jones Newswires.