Haddad diz que Lula chegará 'muito competitivo' em 2026 e reitera que não será candidato

Política
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que acredita que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chegará a 2026 muito competitivo para concorrer à reeleição e reiterou que não será candidato a nenhum cargo neste ano. Ele concedeu entrevista ao ICL Notícias.

"Eu acredito que o presidente Lula vai chegar muito competitivo em 2026, é um nome de longe o mais forte do nosso campo e tem todas as condições de concorrer e eu vejo ele gozar de plena saúde", disse o ministro.

Questionado sobre ele ser um dos principais cotados no caso de Lula desistir da candidatura, Haddad repetiu que não pretende concorrer. "Eu já disse que eu não tenho nenhuma pretensão em 2026 de concorrer a nenhum cargo", comentou, frisando que já teve essa conversa inclusive com Lula.

O ministro ainda ponderou sobre outras experiências que teve, como a disputa pelo governo de São Paulo em 2022 e a candidatura à presidência em 2018, quando Lula estava preso. Ele comentou que, naquela ocasião, aceitou a empreitada porque entendia que alguém precisava defender o legado do partido e de que era preciso mostrar para a sociedade o que estava acontecendo - em alusão às mensagens vazadas entre integrantes do Ministério Público e o juiz Sergio Moro, no âmbito da Operação Lava Jato, que investigou Lula.

"Aquilo ficou gritante depois que vazaram todas aquelas mensagens, de que havia uma orquestração para chegar em pessoas que tinham liderança política, em desacordo com o status quo, com o sistema, com sei lá quem, aquilo foi desbaratado, aquilo foi esclarecido. Eu penso que nós estamos num novo momento, inclusive com a denúncia que foi feita essa semana contra os golpistas de 2022, que tentaram permanecer no poder, arrebentando com as contas públicas e com as instituições, comprometendo até as Forças Armadas Brasileiras. Uma coisa escandalosa", apontou Haddad.

O ministro ainda foi questionado sobre uma reunião feita na Granja do Torto, com Lula e aliados mais próximos, em que foi feito um diagnóstico de que muitos dos problemas do governo se originavam no Ministério da Fazenda. Haddad não foi ao encontro porque estava em viagem pelo Oriente Médio.

"Eu não quero crer que na minha ausência alguém tenha feito a crítica a mim numa reunião para o presidente Lula. Não seria razoável imaginar um colega de ministério aproveitar a minha ausência para fazer, ainda mais falar de Pix, que, se essa for a crítica que as pessoas vão fazer à Fazenda, eu estou bem na foto. Quer dizer, uma fake news de um moleque, que por acaso é deputado, abalar um governo, eu não quero crer que isso seja objeto a sério de um ministro de Estado", disse Haddad.

No início deste ano, o governo viveu uma crise por causa de uma instrução normativa da Receita Federal a respeito do Pix, que acabou sendo capturada em uma onda de fake news que versava sobre a tributação do meio de pagamento.

Muitas das notícias falsas foram disseminadas por opositores do governo, e o ministro fez referência a um vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que usou o episódio para dizer que faltava credibilidade à gestão de Lula.

Ao fim, a instrução foi anulada e o governo editou uma medida provisória para garantir que não haveria tributação sobre o Pix.

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os esforços legais do governo Donald Trump para evitar ter que financiar totalmente vales-refeição para milhões de americanos estão criando uma oportunidade para os democratas, ansiosos para usar o mais longo shutdown do governo americano para pintar o presidente como insensível.

"Donald Trump e seu governo decidiram usar a fome como arma, para reter os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), de milhões de pessoas, apesar do fato de que dois tribunais, tanto o distrital quanto o de apelações, deixaram claro que esses benefícios do SNAP precisam ser pagos imediatamente", disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, neste sábado, chamando as ações de "vergonhosas".

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse ainda que "Donald Trump está literalmente lutando na justiça para garantir que os americanos passem fome. ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ". A declaração foi feita na rede social X, e Newsom é um potencial candidato à presidência para 2028.

Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um incêndio em um depósito de perfumes no noroeste da Turquia na manhã deste sábado, 08, deixou seis pessoas mortas e uma pessoa ferida, segundo informaram as autoridades responsáveis.

A causa do incêndio na província de Kocaeli é desconhecida. Ele começou por volta das 9 da manhã, e a mídia local informou que foi precedido por várias explosões. Equipes de emergência e bombeiros foram imediatamente enviadas ao local, e o incêndio foi controlado em uma hora.

O governador da província, Ilhami Aktas, afirmou aos jornalistas que seis pessoas morreram e uma estava ferida e recebendo tratamento. Ele acrescentou que a causa do incêndio ainda é desconhecida e está sendo investigada.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado