Pesquisa CNT: 64,8% acham que Lula não merece ser reeleito para governar País

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Pesquisa CNT divulgada nesta terça-feira, 25, mostra que a possível reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não é aprovada pela maioria da população. Para 64,8% dos entrevistados, o petista não merece ser reeleito para mais quatro anos de governo pelos resultados apresentados até aqui.

As eleições são em outubro de 2026, o que significa que muito ainda pode acontecer nos próximos meses para mudar a percepção da população sobre a gestão petista. O retrato identificado pela pesquisa, no entanto, é desfavorável ao presidente. Apenas 31,7% dos entrevistados disseram que Lula merece ser reeleito para mais quatro anos de mandato.

A Pesquisa CNT questionou os entrevistados sobre a idade do presidente da República. Em 2026, Lula terá 80 anos durante a campanha. Os entrevistadores perguntaram qual avaliação a população fazia a respeito deste fato. Para 43,6%, a idade não é um fator relevante. Para 36,2%, se trata de um problema, porque preferem líderes mais jovens; 17,3% disseram que a idade avançada do petista é uma vantagem, porque preferem líderes mais experientes.

O atual presidente tem contra si a comparação feita entre sua gestão e a de Jair Bolsonaro. Para 44,5%, o governo Lula é pior que o do ex-presidente. Para 36,4%, a gestão petista é melhor. Em janeiro de 2024, Lula tinha uma vantagem significativa nesse quesito em relação a Bolsonaro: 48% dos entrevistados consideravam sua gestão melhor que a do ex-presidente, enquanto apenas 29% diziam que era pior.

Como mostra também a pesquisa, Lula lidera as pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, mas com dificuldades no segundo turno contra seus adversários. O petista tem 30,3% das intenções de voto no cenário contra Jair Bolsonaro (PL), que tem 30,1%.

O ex-presidente, no entanto, está inelegível - o que o impede de ser candidato no ano que vem. Por isso, a Pesquisa CNT testou outros cenários com candidatos que podem vir a ser apoiados por Bolsonaro: o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Tanto Eduardo quanto Tarcísio têm de 13% a 14% de intenções de voto, bem abaixo de Jair Bolsonaro. A distância até as eleições e o impasse na direita bolsonarista sobre quem será o candidato, no entanto, ajudam a explicar o afastamento entre o porcentual de intenções de votos do ex-presidente e de seus aliados.

Como o próprio Lula não tem confirmado que será candidato, a Pesquisa CNT também testou um cenário em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seja o candidato do PT à Presidência da República em 2026. Haddad teve 16,2% das intenções de voto, atrás apenas de Ciro Gomes (PDT), que teve 19,7% das intenções de voto. Neste cenário, o candidato bolsonarista é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que teve 14,4% das intenções de voto.

No segundo turno, porém, o cenário é desfavorável para os petistas. De acordo com os dados da pesquisa, Lula está numericamente atrás de Bolsonaro nas intenções de voto (43,4% para o ex-presidente contra 41,6% para o petista) e pouco à frente de Tarcísio (41,2% para o presidente contra 40,7% para o governador). Haddad, por sua vez, está atrás de Bolsonaro (43,1% para o ex-presidente contra 39,4% para o ministro) e de Tarcísio (38,3% para o governador contra 37,3% para o ministro). Essas diferenças, no entanto, estão dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

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Um júri da Flórida considerou que a Tesla foi parcialmente culpada por uma colisão fatal em 2019 envolvendo um veículo equipado com o software de piloto automático da empresa, concedendo aos demandantes quase US$ 329 milhões em danos. Isso marca a primeira vez que um júri concede danos em um processo relacionado aos recursos de assistência de direção da Tesla e um grande revés para a empresa de Elon Musk.

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"A Tesla projetou o piloto automático apenas para rodovias de acesso controlado, mas deliberadamente optou por não restringir os motoristas de usá-lo em outros lugares, além de Elon Musk dizer ao mundo que o Autopilot dirigia melhor do que os humanos", disse Brett Schreiber, advogado dos demandantes. Fonte: Dow Jones Newswires.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

O ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, foi condenado a 12 anos de prisão nesta sexta-feira, 1º, em um processo por suborno e fraude processual, ligados às atividades de grupos paramilitares no país. Além disso, o antigo mandatário não poderá ocupar cargos públicos em 100 meses, segundo a decisão, sobre a qual cabe recurso.

A medida pede prisão domiciliar imediata e detenção imediata. Aliados criticaram a decisão, como no caso do também ex-presidente Iván Duque, que afirmou que não há provas para tal condenação, e que anunciou um pedido para observação internacional da decisão em uma postagem no X.

Nesta semana, o presidente Gustavo Petro pediu para que os Estados Unidos não interferissem na justiça colombiana após comentários de autoridades de Washington sobre o julgamento. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou que "o único crime do ex-presidente colombiano Uribe foi lutar incansavelmente e defender sua pátria".

Nesta quinta, 31, Petro se reuniu com o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos em Bogotá, John McNamara, no que descreveu com uma "agradável e longa conversa".

O governo dos Estados Unidos anunciou na quinta-feira, 31, que a construção de um novo e enorme salão de festas de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1,10 bilhão na cotação atual) começará em setembro e estará pronta antes do fim do mandato do presidente americano Donald Trump, no início de 2029.

Essa será a mais recente mudança na Casa Branca desde que o republicano voltou ao cargo em janeiro. Também será a primeira mudança estrutural na mansão desde a adição da varanda Truman em 1948.

Trump redecorou o Salão Oval com a adição de ornamentos dourados e querubins, retratos presidenciais e outros itens, e instalou enormes mastros nas gramas norte e sul para hastear a bandeira americana. Os trabalhadores estão atualmente concluindo um projeto para substituir a grama do Rose Garden por pedras.

'Sou bom em construir coisas'

Trump promete há meses construir um salão de festas, com a justificativa de que a Casa Branca não tem espaço suficiente para grandes eventos. Ele também zombava da ideia de receber chefes de Estado e outros convidados em tendas no gramado, como os governos anteriores faziam para jantares oficiais com centenas de convidados.

A Sala Leste, a maior sala da Casa Branca, pode acomodar cerca de 200 pessoas. O republicano disse que vem planejando a construção há algum tempo.

"Há mais de 150 anos que querem um salão de festas na Casa Branca, mas nunca houve um presidente que fosse bom em salões de festas ", afirmou Trump aos repórteres nesta quinta-feira. "Sou bom em construir coisas e vamos construir rapidamente e dentro do prazo. Vai ficar lindo, top, top de linha."

Ele afirmou que o novo salão de festas não interferirá na mansão em si. "Ele ficará próximo, mas não encostará nela e respeitará totalmente o edifício existente, do qual sou o maior fã", acrescentou ele sobre a Casa Branca. "É o meu favorito. É o meu lugar favorito. Eu o adoro."

Trump disse que o salão de festas servirá aos futuros governos. "Será um grande projeto de legado", disse ele. "Acho que ficará realmente lindo."

Arrecadação de US$ 200 milhões

O salão de festas de 8.361 metros quadrados será construído onde fica a Ala Leste, com capacidade para 650 pessoas sentadas. A Ala Leste abriga vários escritórios, incluindo o da primeira-dama. Esses escritórios serão temporariamente realocados durante a construção e essa ala do edifício será modernizada e renovada, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt. "Nada será demolido", afirmou ela.

A chefe de gabinete da Casa Branca, Susie Wiles, informou que o presidente, cuja carreira inicial foi no setor imobiliário e de construção, e sua equipe da Casa Branca estão "totalmente comprometidos" em trabalhar com as organizações apropriadas para preservar a "história especial" da mansão.

"O presidente Trump é um construtor nato e tem um olho extraordinário para os detalhes", disse Wiles em comunicado.

Leavitt disse em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira que Trump e outros doadores se comprometeram a arrecadar os cerca de US$ 200 milhões necessários para os custos de construção. Ela não revelou os nomes dos outros doadores.

Simulações de como será o futuro salão de baile foram publicadas no site da Casa Branca.

O presidente escolheu a McCrery Architects, com sede em Washington, como arquiteta principal do projeto. A equipe de construção será liderada pela Clark Construction. A engenharia será fornecida pela AECOM.

Trump também tem outro projeto em mente. Ele disse à NBC News em uma entrevista que pretende substituir o que ele chamou de banheiro "terrivelmente" reformado no famoso Quarto Lincoln por um que tenha um estilo mais próximo do século XIX. (COM INFORMAÇÕES DA AP)

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.