Paraná Pesquisas: Moro lidera disputa ao governo do PR e poderia vencer no 1º turno

Política
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O senador Sergio Moro (União-PR) lidera a disputa de 2026 pelo governo do Paraná, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quinta-feira, 27.

Moro lidera em todos os cenários estimulados, ou seja, aqueles em que os entrevistados recebem uma lista de possíveis candidatos (veja os números abaixo). Na pesquisa espontânea, em que o entrevistado é quem aponta alguém em quem votaria, o senador tem 1,5%.

Nesse cenário, 72% declararam não saber ou não opinaram e 17,2% disseram que votariam em Ratinho Júnior (PSD). O atual governador foi reeleito em 2023 e é cotado como possível candidato à Presidência em 2026. Já 4,2% não votariam em ninguém, optariam por voto nulo ou em branco.

Veja os números da pesquisa estimulada:

Cenário 1

- Sergio Moro (União Brasil): 49%

- Rafael Greca (PSD): 26%

- Guto Silva (PP): 6,1%

- Enio Verri (PT): 5,2%

- Não sabe/ Não respondeu: 4,3%

- Nenhum/ Branco/ Nulo: 9,4%

Cenário 2

- Sergio Moro (União Brasil): 47%

- Rafael Greca (PSD): 24,8%

- Alexandre Curi (PSD): 11,2%

- Enio Verri (PT): 4,8%

- Não sabe/ Não responde: 4,1%

- Nenhum/ Branco/ Nulo: 8,1%

Cenário 3

- Sergio Moro (União Brasil): 50,5%

- Rafael Greca (PSD): 26%

- Enio Verri (PT): 5,6%

- Darci Piana (PSD) 3,8%

- Não sabe/ Não responde: 4,1%

- Nenhum/ Branco/ Nulo: 9,9%

Cenário 4

- Sergio Moro (União Brasil): 54%

- Cida Borghetti (Progressistas): 26%

- Guto Silva (PP): 7,4%

- Enio Verri (PT) 5,9%

- Não sabe/ Não responde: 4,4%

- Nenhum/ Branco/ Nulo: 13,6%

Cenário 5

- Sergio Moro (União Brasil): 51,1%

- Cida Borghetti (Progressistas): 14,2%

- Alexandre Curi (PSD): 13,7%

- Enio Verri: 5,8%

- Não sabe/ Não responde: 4,2%

- Nenhum/ Branco/ Nulo: 11,1%

Cenário 6

- Sergio Moro (União Brasil): 55,8%

- Cida Borghetti (Progressistas): 15%

- Enio Verri (PT): 6,7%

- Darci Piana (PSD): 4%

- Não sabe/ Não responde: 4,2%

- Nenhum/ Branco/ Nulo: 11,1%

Procurado pelo Estadão, Sergio Moro disse ficar honrado e considerou os resultados da pesquisa um reconhecimento de seu trabalho como juiz, ministro e senador.

"Também reflete a percepção do eleitorado que em 2026 precisaremos de um governador forte para proteger o Paraná dos descalabros da eventual continuidade do PT no comando do país e a escalada da criminalidade", afirmou.

Ele ressaltou, no entanto, que está focado em seu mandato no Senado. "Apenas adiante decidirei se vou ou não ao governo", disse.

O levantamento ouviu 1.652 paranaenses em 64 municípios, entre os dias 22 e 25 de fevereiro. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a crise do fentanil "nunca se encerrará" na fronteira com o Canadá, mas mencionou que os canadenses têm feito um bom trabalho no tema, ao realizar comentários para jornalistas ao lado do primeiro-ministro canadense, Mark Carney, nesta terça-feira. O fluxo de fentanil foi um dos motivos justificados pelo republicano para impor tarifas contra o país vizinho.

Trump defendeu que, apesar de negociações e conversas, as tarifas entre os EUA e o Canadá serão mantidas, e pontuou que os dois países estão trabalhando juntos no sistema de proteção aérea "domo de ouro". Segundo ele, é possível renegociar acordo do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) ou fazer "negociações diferentes".

"Acredito que Carney sairá daqui muito feliz; há muitas coisas nas quais estamos trabalhando", afirmou Trump, ao mencionar que os EUA tratarão o Canadá "de maneira justa, assim como todos os outros países". "Os canadenses vão nos amar de novo; muitos deles ainda nos amam", acrescentou.

Dentre os comentários, o republicano também informou que irá se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, na Coreia do Sul "em algumas semanas".

Mais de 200 alpinistas ainda estão presos no Monte Everest nesta terça-feira, 7, após uma nevasca atingir a região no último sábado, 4. Eles caminham com a ajuda de guias até um ponto de encontro, onde receberão o atendimento necessário, de acordo com a emissora estatal CCTV. O grupo passou a noite de segunda-feira, 6, em tendas a uma altitude de mais de 4,9 mil metros.

Outras 350 pessoas que também ficaram presas no sábado já conseguiram sair. O alpinista Eric Wen estava nesse grupo e disse ao jornal South China Morning Post que nunca tinha passado por algo tão difícil antes.

"A cada 10 minutos, nós tínhamos que limpar a neve da barraca, porque, se não, o peso da neve pesada iria destruí-la", afirmou. Ele também disse que as pessoas tiveram que ficar próximas para se aquecerem no frio congelante.

Outro alpinista, identificado pelo jornal Xiaoxiang Morning Herald apenas como Dong, afirmou que a neve começou a cair na tarde de sábado e que a situação piorou durante a madrugada de domingo, 5. "Nunca vi uma tempestade com tanta neve e relâmpago", disse.

O Everest tem 8,9 mil metros de altura e fica entre a China e o Nepal. A região estava movimentada no final de semana devido ao feriado de oito dias do Dia Nacional da China. Com informações da Associated Press.

O governo de Donald Trump enfrenta novas ações judiciais após autorizar o envio de tropas da Guarda Nacional a Chicago e Portland, contrariando as autoridades locais. Illinois e a cidade de Chicago processaram o presidente dos EUA nesta segunda-feira, 6, afirmando que a medida é "ilegal e perigosa". O governador JB Pritzker acusou Trump de "usar nossos militares como peças políticas" em uma tentativa de "militarizar as cidades do país".

O caso segue movimentos semelhantes na Califórnia e em Oregon, onde uma juíza federal suspendeu no fim de semana o envio de tropas ordenado por Trump. A governadora Tina Kotek chamou a decisão de "violação da soberania estadual". A Casa Branca, por sua vez, justificou as mobilizações citando "distúrbios violentos e anarquia" que governos locais não teriam conseguido conter.

Em Chicago, cresce o temor de uso excessivo da força e de perfil racial em operações migratórias. Agentes federais atiraram no sábado contra uma mulher armada após serem cercados por veículos - episódio que reacendeu críticas à repressão em bairros latinos.

Desde o início do segundo mandato, Trump já enviou ou cogitou enviar tropas federais a dez cidades. Em 2023, o assessor Stephen Miller havia defendido empregar a Guarda Nacional em estados democratas que resistissem às políticas de deportação em massa. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.