Vereadoras de SC buscam proteção da Polícia Federal após ameaças de morte

Política
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Cinco vereadoras de Santa Catarina buscaram apoio da Polícia Federal contra as ameaças e violência política de gênero que vêm sofrendo nas últimas semanas. Como mostrou o Estadão, a vereadora Maria Tereza Capra (PT) foi ameaçada de morte em mensagem enviada por e-mail pouco antes de ela ter sido cassada por denunciar um gesto nazista supostamente praticado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em São Miguel do Oeste. Mensagens de cunho racista e misógino também foram enviadas às vereadoras Ana Lúcia Martins (PT), de Joinville, Giovana Mondardo (PCdoB), de Criciúma, Carla Ayres (PT), de Florianópolis e Marlina Oliveira (PT), de Brusque. Diante as ameaças crescentes, sofridas desde que denunciou o suposto gesto, em novembro passado, Maria Tereza foi incluída no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH). Em vídeo publicado no Twitter na noite desta quinta-feira, 9, a deputada estadual Luciane Carminatti (PT), integrante do Movimento Humaniza Santa Catarina, afirmou ter buscado a Superintendência da Polícia Federal do Estado para tratar do risco enfrentado por Maria Tereza e as demais parlamentares. Segundo ela, o órgão está ciente dos ataques e monitora o caso: "Medidas adequadas deverão ser tomadas". Violência Os ataques contra as vereadoras cresceram após elas condenarem a cassação de Maria Tereza. Dentre as mensagens recebidas pelas parlamentares estavam frases como "Vou cassar sua vida", "prostituta" e "macaca imunda". Em resposta, Ana Lúcia registrou um boletim de ocorrência e uma manifestação no Ministério Público do Estado pedindo investigação do episódio e a identificação do autor. A vereadora Giovana Mondardo disse que também entraria no programa de segurança do Ministério dos Direitos Humanos.    

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"A China será um país rico e muito poderoso em breve", afirmou o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. Em entrevista à Fox News, ele destacou que os chineses representam os adversários mais "perigosos" para os EUA e alertou: "Não podemos viver em um mundo em que dependemos da China".

Rubio também reiterou o compromisso dos EUA com Taiwan, afirmando que o país não será "abandonado". Segundo ele, qualquer tentativa de golpe de Estado ou tomada de poder à força será acompanhada "de perto" por Washington.

Sobre imigração ilegal, o secretário de Estado afirmou que "muitos países latinos são rotas de imigração ilegal para os Estados Unidos, por isso queremos que os países controlem suas rotas de imigração interna em direção ao nosso país". Ele mencionou ter discutido o tema com líderes locais durante visitas recentes à América Latina.

Rubio ainda creditou a redução na entrada de imigrantes ilegais nos EUA ao governo de Donald Trump. "Os imigrantes ilegais estão chegando aqui e vendo que o Trump não é o Biden. Trump fala sério e é firme com imigração ilegal", declarou.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que as negociações serão decisivas para avaliar se a Rússia realmente deseja encerrar o conflito na Ucrânia. "Se os russos propuserem medidas irrealistas, saberemos que eles não querem o fim da guerra", disse em entrevista à Fox News.

Rubio também confirmou que um acordo de exploração de minérios entre EUA e Ucrânia está próximo de ser fechado. "Esse acordo com os ucranianos é muito importante. O Scott Bessent secretário do Tesouro dos Estados Unidos está trabalhando nesse acordo", acrescentou. Ele ainda destacou a velocidade das negociações, mencionando a postura do presidente dos EUA: "Trump não é paciente. Ele quer tudo muito rápido."

Ainda sobre a guerra na Ucrânia, Rubio afirmou que os EUA não podem continuar "subsidiando" a defesa de países europeus. "Não podemos continuar financiando a defesa de países ricos da Europa. É o continente deles, eles precisam aumentar gastos com defesa", ressaltou. Ele também criticou a falta de investimento militar de alguns membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), afirmando que possuem exércitos "não capacitados" devido a anos sem recursos e treinamento adequados para situações de guerra.

Um pequeno grupo de turistas estrangeiros visitou a Coreia do Norte na última semana, tornando-se os primeiros viajantes internacionais a entrar no país em cinco anos - com exceção de um grupo de russos que esteve lá no ano passado. A viagem indica que o regime pode estar se preparando para reabrir totalmente o turismo internacional, em busca de moeda estrangeira para impulsionar sua economia fragilizada, segundo especialistas.

A agência Koryo Tours, com sede em Pequim, organizou uma viagem de cinco dias, de 20 a 24 de fevereiro, para 13 turistas internacionais à cidade fronteiriça de Rason, no nordeste do país, onde fica a zona econômica especial norte-coreana.

O gerente-geral da agência, Simon Cockerell, afirmou que os viajantes, vindos do Reino Unido, Canadá, Grécia, Nova Zelândia, França, Alemanha, Áustria, Austrália e Itália, cruzaram a fronteira por terra a partir da China. Em Rason, visitaram fábricas, lojas, escolas e as estátuas de Kim Il Sung e Kim Jong Il, avô e pai do atual líder Kim Jong Un.

"Desde janeiro de 2020, o país estava fechado para todos os turistas internacionais", disse Cockerell. "Nossa primeira excursão já ocorreu, e agora mais turistas, tanto em grupo quanto em viagens privadas, estão sendo organizados para entrar no país", acrescentou.

Com o início da pandemia, a Coreia do Norte impôs uma das restrições mais rígidas do mundo contra a covid-19, proibindo turistas, expulsando diplomatas e praticamente fechando suas fronteiras. Mas, desde 2022, o regime tem reduzido gradualmente essas restrições.

Em 2024, cerca de 880 turistas russos visitaram a Coreia do Norte, segundo o Ministério da Unificação da Coreia do Sul, que citou dados oficiais da Rússia. As excursões em grupo da China para o país, no entanto, ainda não foram retomadas. Isso reflete a crescente aproximação entre Coreia do Norte e Rússia, já que Pyongyang tem fornecido armas e tropas para Moscou em apoio à guerra na Ucrânia. Fonte: Associated Press.