Malafaia chama Moraes de ditador antes de manifestação com Bolsonaro

Política
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O pastor evangélico Silas Malafaia, um dos organizadores do ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Praia de Copacabana, chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de "ditador" antes do início do evento neste domingo, 16. Segundo Malafaia, que é aliado de primeira hora de Bolsonaro, o Brasil vive uma "perseguição política" nunca vista.

"Ele é um ditador, que está extrapolando todas as leis do nosso País. É uma verdadeira perseguição política como a gente nunca viu na história do nosso País", disse.

Malafaia, que também organizou os atos feitos por Bolsonaro na Avenida Paulista e em Copacabana no ano passado, evitou falar sobre quantos manifestantes devem comparecer neste domingo. O pastor evangélico disse, porém, que a esquerda não consegue "colocar nem a metade".

"Eu sempre digo que eu não gosto de números. O que estiver aqui de gente, a esquerda não tem a capacidade de colocar nem a metade", disse Malafaia.

Esse não é o primeiro ataque do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo direcionado a Moraes nesta semana. Nesta quarta-feira, 12, Malafaia disse que ao orar, não pede "para matar" o ministro, mas entrega o magistrado "nas mãos de Deus".

"Não peço para matar, não peço para nada disso não, só coloco na mão de Deus, que Deus sabe quem é que Deus quer salvar. Como é que você vai fazer uma oração ao Senhor, ao teu filho? Eu não faço, eu não faço essa oração. Deus sabe o que Deus quer. Muitas vezes Deus quer salvar um cara desse. E eu, eu vou estar combatendo contra Deus, então é melhor eu entregar na mão de Deus e fazer a minha parte de cidadão", disse Malafaia durante uma pregação no Conselho de Ministros Evangélicos do Estado do Rio de Janeiro (Comerj).

Em 2023, durante a Marcha para Jesus no Rio de Janeiro, o pastor chamou Moraes de "ditador" e o acusou de agir em "conluio" com o governo federal. Na ocasião, disse que a "casa" do ministro "iria cair pelas mãos de Deus, do povo ou do Senado".

Também antes do início do ato, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o evento deste domingo busca derrotar o "alexandrismo". Ao defender a anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro, o parlamentar disse ainda que Moraes atua como se quisesse "concretizar uma vingança".

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Forças israelenses mataram pelo menos 23 palestinos que buscavam alimentos neste domingo, 3, em Gaza, de acordo com autoridades hospitalares e testemunhas, que descreveram enfrentar disparos enquanto multidões famintas se aglomeravam em torno de locais de ajuda.

Especialistas alertam que há aumento da fome no território palestino, devido ao bloqueio de Israel e à ofensiva de quase dois anos.

Yousef Abed, entre as multidões a caminho de um ponto de distribuição, descreveu estar sob o que chamou de fogo indiscriminado, vendo pelo menos três pessoas sangrando no chão. "Não pude parar e ajudá-los por causa das balas", disse ele.

(Com informações da Associated Press)

Um ataque de drone ucraniano provocou incêndio em um depósito de petróleo na cidade russa de Sochi na região de Krasnodar, no Mar Negro, disse o governador da região, Veniamin Kondratyev, via Telegram.

O ataque atingiu um tanque de combustível e 127 bombeiros trabalhavam no local para conter as chamas. A Rosaviatsia, autoridade de aviação civil da Rússia, suspendeu temporariamente os voos no aeroporto de Sochi.

O Ministério da Defesa russo disse em relatório matinal diário no Telegram que suas unidades de defesa aérea destruíram 93 drones ucranianos durante a noite, 60 deles sobre as águas do Mar Negro.

Enquanto isso, um ataque de míssil russo destruiu casas e infraestrutura civil na cidade de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, segundo autoridades locais. Pelo menos sete civis ficaram feridos. Três pessoas foram encaminhadas ao hospital, segundo informou o Serviço de Emergência Estatal da Ucrânia.

A partir de 12 de outubro, turistas que entrarem em Portugal, Espanha, França, Itália ou outros 25 países na Europa podem não ter mais seus passaportes carimbados. Parte do continente vai substituir o tradicional selo por um sistema eletrônico.

O objetivo, segundo a União Europeia, é agilizar o controle de fronteiras e aumentar a segurança. O registro de entrada no país será feito por meio de dados biométricos, com reconhecimento facial e impressões digitais.

Sem acarretar custos extras ao viajante, a mudança será gradual e está prevista para ser concluída até abril de 2026.

Países europeus que vão trocar carimbo por sistema eletrônico:

Áustria

Bélgica

Bulgária

Croácia

República Tcheca

Dinamarca

Estônia

Finlândia

França

Alemanha

Grécia

Hungria

Islândia

Itália

Letônia

Liechtenstein

Lituânia

Luxemburgo

Malta

Holanda

Noruega

Polônia

Portugal

Romênia

Eslováquia

Eslovênia

Espanha

Suécia

Suíça