Governo Lula: combate à inflação é área com pior avaliação; educação tem a melhor, diz pesquisa

Política
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O combate à inflação é o tema com a pior avaliação da população sobre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta sexta-feira, 21. A área é avaliada como ruim ou péssima por 57% dos entrevistados. A atuação para controlar e cortar gastos públicos é mal avaliada por 53% e a segurança pública por 50%.

A percepção da população é negativa em todas as nove áreas levantadas pela pesquisa. A exceção é a educação: 36% avaliam como ótima ou boa, 26% como regular e 36% como ruim ou péssima. Ao serem questionados sobre o governo Lula de forma geral, 51% responderam que está pior do que esperavam, uma alta de 10 pontos percentuais em relação aos 41% registrados na rodada de dezembro do levantamento.

A pesquisa Ipsos-Ipec entrevistou 2.000 brasileiros presencialmente em 131 municípios entre os dias 7 e 11 de março deste ano. O nível de confiança do estudo é de 95%, com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Mesmo bandeiras históricas da gestão petista não estão bem avaliadas. O desempenho no combate à fome e à pobreza é considerado ruim ou péssimo por 47%, regular por 25% e ótimo ou bom por 27%. Os índices são semelhantes quanto o assunto é o combate ao desemprego: a avaliação é negativa para 45%, regular para 29% e positiva para 25%.

A mesma pesquisa revelou no início do mês que, pela primeira vez na série histórica deste levantamento, iniciada em março de 2023, a avaliação negativa de Lula superou a positiva. São 41% os que responderam que a administração é ruim ou péssima, 30% os que classificam como regular e 27% os que dizem que o governo é ótimo ou bom. Não soube ou não respondeu 1%.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse há pouco que a BBC alterou seu discurso de 6 de janeiro de 2021, dia da invasão ao Capitólio, e celebrou a demissão de "pessoas muito desonestas que tentaram influenciar uma eleição presidencial".

"As principais pessoas da BBC, incluindo TIM DAVIE, o CHEFE, estão todas se demitindo/DEMITIDAS, porque foram pegas 'alterando' meu excelente (PERFEITO!) discurso de 6 de janeiro. Além de tudo, eles são de um país estrangeiro, que muitos consideram nosso Aliado Número Um. Que coisa terrível para a Democracia!", escreveu o republicano na Truth Social.

A CEO de notícias da BBC, Deborah Turness, e o diretor-geral da emissora britânica, Tim Davie, renunciaram ao cargo nesta trade. A saída acontece após o jornal The Telegraph mostrar que a BBC havia editado enganosamente um discurso de Trump para dar a impressão de que ele havia incitado diretamente à violência nos atos de invasão ao Capitólio.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já embarcou de volta ao Brasil. A previsão é que Lula desembarque em Belém (PA) por volta das 19h30.

O presidente viajou a Santa Marta, na Colômbia, para participar da cúpula Celac-União Europeia neste domingo. O compromisso foi rápido. Lula chegou em Santa Marta por volta das 11h30, participou da reunião e já embarcou de volta a Belém.

Na segunda-feira, 10, ele participa da abertura oficial da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, em Belém.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, alertou que as consequências econômicas da prolongada paralisação do governo federal estão se intensificando, dizendo que a situação está ficando "cada vez pior", à medida que as interrupções se espalham por setores-chave e pressionam as finanças públicas.

"Vimos um impacto na economia desde o primeiro dia, mas está ficando cada vez pior. Tivemos uma economia fantástica sob o presidente Trump nos últimos dois trimestres, e agora há estimativas de que o crescimento econômico para este trimestre poderia ser reduzido pela metade se a paralisação continuar", disse ele em entrevista à ABC neste domingo.

De forma semelhante, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, pontuou hoje que o crescimento do quarto trimestre pode ser negativo se o shutdown se prolongar.

Hassett, falando ao programa "Face the Nation" da CBS, observou que a escassez de controladores de tráfego aéreo estava causando grandes atrasos nas viagens na preparação para o feriado de Ação de Graças. "Essa época é uma das mais movimentadas do ano para a economia... e se as pessoas não estiverem viajando nesse momento, então realmente poderíamos estar olhando para um trimestre negativo", acrescentou.