STF reforça segurança com monitoramento de espaços e acesso restrito para julgar Bolsonaro

Política
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O Supremo Tribunal Federal (STF) intensificou as medidas de segurança às vésperas do julgamento da Primeira Turma sobre a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado, que ocorre nesta terça-feira, 25.

A sala da Primeira Turma ganhou atenção especial no monitoramento nesta segunda-feira, 24, onde a análise da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) acontecerá. O esquema comandado pela Polícia Judicial também será efetuado no plenário da Corte, e em outros lugares da sede do STF. A Corte também ampliou o número de aparelhos raio-x instalados no hall do prédio.

"A Secretaria de Polícia Judicial adotou medidas preventivas para garantir a segurança de todos durante o evento, com o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e outros órgãos parceiros. Entre as ações estão maior controle de acesso, monitoramento do ambiente, policiamento reforçado e equipes de pronta resposta para emergências. O objetivo é assegurar a realização do julgamento e garantir a segurança de servidores, colaboradores, advogados e imprensa", informou a Corte por meio de nota.

O plenário da Primeira Turma tem um espaço menor comparado ao plenário tradicional. O STF reservou uma sessão extra de análise da denúncia caso o julgamento não seja finalizado na terça-feira.

O Partido dos Trabalhadores anunciou que vai transmitir o julgamento da Primeira Turma para "trazer todos os detalhes da sessão histórica". A sigla havia feito um pedido à Corte, no último mês, para credenciar a TVPT - canal do partido no Youtube - para veicular o julgamento.

A Primeira Turma é composta por Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Os ministros do STF vão decidir que tornam Bolsonaro e outros sete denunciados réus no processo.

Além do ex-presidente, serão julgados o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o almirante e ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno, o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid, o general e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto.

Bolsonaro e os outros sete foram denunciados por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

O ministro Zanin abrirá a sessão e dará a palavra ao relator do caso, Alexandre de Moraes, responsável pela leitura do relatório. Em seguida, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, terá 30 minutos para expor os fundamentos que sustentam a acusação. Após sua manifestação, os advogados dos réus apresentarão suas sustentações orais, contestando os argumentos da PGR.

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Um terremoto foi sentido no início da tarde desta terça-feira, 5, em Nova York e arredores, de acordo com relatos confirmados pelo Centro Sismológico Europeu-Mediterrâneo (ESMC, na sigla em inglês). Por volta de 13h11 (de Brasília), o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) identificou um tremor de magnitude 2,7 perto de Hillsdale, cidade de Nova Jersey que fica na Região Metropolitana da cidade de Nova York.

Até o momento, não há relatos de danos ou vítimas.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que o texto do acordo de segurança entre seu país e os Estados Unidos está "pronto". "Quando vamos assinar, ainda temos que definir, mas ele está pronto", acrescentou, durante coletiva de imprensa nesta terça-feira, 5.

Segundo ela, o acordo é fundamentado em quatro princípios. "Respeito à soberania, respeito à territorialidade, confiança mútua e colaboração e cooperação", declarou Sheinbaum.

A presidente mexicana lembrou que uma visita do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, ao país está "pendente" há cerca de três meses, mas não está cancelada.

Dois barcos que lançavam fogos de artifício como parte do Festival Smart, na orla Minatomirai, que fica em Yokohama, no Japão, pegaram fogo nesta segunda-feira, 4. O evento foi cancelado e não houve relatos de feridos graves.

Os organizadores do evento planejavam lançar aproximadamente 20 mil fogos de artifício em 25 minutos como parte do festival de verão, a partir das 19h30 do horário local. Porém, 20 minutos após o início do festival, a música parou e as autoridades anunciaram o cancelamento do evento "por questões de segurança".

O público do evento reclamou, mas logo depois a multidão começou a ver fumaça preta saindo dos barcos em chamas. A Guarda Costeira de Yokohama informou à Associated Press que dois barcos que lançavam fogos de artifício pegaram fogo.

Cinco técnicos de fogos de artifício que estavam a bordo pularam na água e foram resgatados pelos bombeiros locais. Um deles sofreu ferimentos leves, de acordo com a Guarda Costeira. No site oficial, os organizadores informaram que estão investigando a causa do incêndio.

Um visitante relatou a uma emissora japonesa que os fogos de artifício explodiram repentinamente logo após o barco pegar fogo. O incêndio pareceu estar controlado após algumas horas, mas por volta das 22h do horário local, os fogos de artifício começaram a explodir novamente. (Com informações da Associated Press).