Primeira Turma do STF tem maioria para manter Léo Índio réu pelo 8 de Janeiro

Política
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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira, 27, para negar recurso da defesa de Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, e manter a decisão do colegiado que tornou o primo da família Bolsonaro réu por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Léo Índio foi denunciado por cinco crimes pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A Primeira Turma recebeu a denúncia da PGR por unanimidade. A defesa de Léo Índio questionou a competência do STF para julgar o caso, uma vez que o ex-assessor parlamentar não possui foro especial. O argumento foi rejeitado pelo relator, Alexandre de Moraes, que foi seguido por Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

O recurso é julgado no plenário virtual, modalidade em que os ministros depositam os votos de forma eletrônica no sistema da Corte.

Léo foi investigado na Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Segundo a PGR, há provas que Léo "participou como incitador e executor dos atos antidemocráticos" e "concorreu dolosamente para a prática das condutas criminosas" do ataque aos Três Poderes.

O servidor público se descreve nas redes sociais como "sobrinho do Bolsonaro", mas o parentesco de Léo com o ex-presidente, na verdade, é mais distante: ele é filho de uma irmã de Rogéria Nantes, a primeira mulher de Jair Bolsonaro e mãe de Flávio, Carlos e Eduardo.

Durante o governo de Jair Bolsonaro, Léo Índio circulava com livre acesso pelos gabinetes do Palácio do Planalto, mesmo sem ter cargo na Presidência. Entre novembro de 2006 e janeiro de 2012, foi funcionário no gabinete de Flávio Bolsonaro, então deputado estadual do Rio de Janeiro. Ele foi alvo de quebra de sigilo bancário no âmbito da investigação que apurou possível prática de "rachadinha". O caso foi arquivado.

Entre 2019 e 2022, foi nomeado para cargos em comissão do Senado - primeiro no gabinete de Chico Rodrigues (então no DEM, hoje no PSB) e, depois, na liderança do PL. Ele deixou o gabinete de Chico Rodrigues em agosto de 2020, após um escândalo de corrupção envolvendo o senador.

Leonardo se candidatou a deputado distrital em 2022 pelo PL com o nome de urna "Léo Índio Bolsonaro", mas obteve 1.801 votos e não foi eleito. Na ocasião, declarou não possuir bens. Em 2024, candidatou-se pelo PP a vereador de Cascavel, no interior do Paraná. Como patrimônio, declarou possuir R$ 5 mil de dinheiro em espécie. Usando como nome de urna "Léo Bolsonaro", obteve 739 votos e, mais uma vez, não se elegeu.

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os esforços legais do governo Donald Trump para evitar ter que financiar totalmente vales-refeição para milhões de americanos estão criando uma oportunidade para os democratas, ansiosos para usar o mais longo shutdown do governo americano para pintar o presidente como insensível.

"Donald Trump e seu governo decidiram usar a fome como arma, para reter os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), de milhões de pessoas, apesar do fato de que dois tribunais, tanto o distrital quanto o de apelações, deixaram claro que esses benefícios do SNAP precisam ser pagos imediatamente", disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, neste sábado, chamando as ações de "vergonhosas".

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse ainda que "Donald Trump está literalmente lutando na justiça para garantir que os americanos passem fome. ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ". A declaração foi feita na rede social X, e Newsom é um potencial candidato à presidência para 2028.

Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um incêndio em um depósito de perfumes no noroeste da Turquia na manhã deste sábado, 08, deixou seis pessoas mortas e uma pessoa ferida, segundo informaram as autoridades responsáveis.

A causa do incêndio na província de Kocaeli é desconhecida. Ele começou por volta das 9 da manhã, e a mídia local informou que foi precedido por várias explosões. Equipes de emergência e bombeiros foram imediatamente enviadas ao local, e o incêndio foi controlado em uma hora.

O governador da província, Ilhami Aktas, afirmou aos jornalistas que seis pessoas morreram e uma estava ferida e recebendo tratamento. Ele acrescentou que a causa do incêndio ainda é desconhecida e está sendo investigada.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado