Michelle inicia jejum de sete dias pela recuperação de Bolsonaro

Política
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que iniciou um período de jejum que deve durar sete dias pela recuperação do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na madrugada desta terça-feira, 22. O ex-chefe do Executivo federal permanece internado Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, desde que passou por uma cirurgia no intestino no último dia 13.

No domingo, 20, Michelle convocou os seguidores nas redes sociais a se juntarem a ela em uma corrente de oração até o dia 28 pela "restauração completa da saúde" de Bolsonaro.

Segundo Michelle, o período de restrição deve durar até a meia-noite do dia 28. "Serão 7 dias de clamor", escreveu. Até a manhã desta terça, a publicação contava com mais de 340 mil curtidas.

O ex-presidente segue internado após a realização de uma cirurgia de emergência no abdome para a desobstrução intestinal.

Como mostrou o Estadão, o último boletim médico sobre o ex-presidente aponta que ele retirou os drenos que tinha no abdome, mas que deve seguir internado, sem previsão de alta.

Segundo o documento divulgado nesta segunda-feira, 21, os médicos também trocaram o curativo da incisão cirúrgica que "se encontra em excelente aspecto".

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Os ataques dos EUA às instalações nucleares do Irã ocorreram a meio mundo de distância da Coreia do Norte. Mas, para o ditador Kim Jong Un, os ataques foram uma lição clara: as armas nucleares são cruciais para sua sobrevivência.

Os ataques americanos e israelenses provavelmente reforçaram para Kim a interligação das armas nucleares de seu país com o destino de seu regime.

Como tal, os ataques potencialmente fortaleceram sua determinação de manter - e expandir - seu arsenal nuclear como um impedimento a qualquer ataque à Coreia do Norte, dizem especialistas em segurança. Kim pode apontar para outros países, como Iraque, Líbia e Síria, cujas ambições nucleares incitaram ataques militares com o objetivo de impedi-los de desenvolver armas atômicas.

Agora, o ataque dos EUA ao Irã pode complicar quaisquer futuras negociações de desnuclearização com Washington - negociações que o regime norte-coreano vem rejeitando há anos.

Nos últimos anos, a Coreia do Norte intensificou seu programa nuclear. Kim, que chamou as armas nucleares de "poderosa e preciosa espada" da nação, pressionou em setembro de 2022 para adicionar uma cláusula à doutrina nuclear do país permitindo ataques preventivos pela primeira vez.

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Broadcast. Saiba mais em nossa Política de IA.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Seyed Abbas Araghchi, afirmou que ainda não há decisão sobre retomar as negociações diplomáticas com os Estados Unidos e Israel, e que isso dependerá do momento e da conveniência. "Não estou dizendo que devemos, necessariamente, entrar em negociações. Às vezes, as circunstâncias exigem que não negociemos. Outras vezes, que a negociação seja adiada", declarou.

"Não houve qualquer acordo ou acerto para a retomada das negociações. Não há plano nem fundamento algum para negociar, e nenhum compromisso foi firmado", acrescentou. Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, havia dito que conversaria com o Irã na próxima semana. Segundo Araghchi, qualquer eventual retorno ao diálogo será decidido com base em critérios estratégicos. "Se os nossos interesses exigirem, voltaremos a negociar", disse, em entrevista à imprensa iraniana.

Araghchi explicou que havia uma diretriz clara da liderança iraniana. "Se o inimigo cessasse suas ações, o Irã também encerraria suas respostas." O ministro alertou, no entanto, que Israel tem um "longo histórico de violações de cessar-fogo". "Eles anunciam um cessar-fogo, mas acham que o lado oposto está fraco e então eles mesmos o violam, tentando impedir a resposta da outra parte", disse.

Na quinta rodada de negociações indiretas, os EUA apresentaram uma proposta distante das exigências do Irã, considerada "inaceitável" por Araghchi. O Irã planejava apresentar uma contraproposta e deixou claro que qualquer acordo precisa garantir "a continuidade do enriquecimento de urânio" e "o fim das sanções", podendo incluir também o compromisso iraniano de não buscar armas nucleares, "alinhado" aos seus princípios e valores, disse o ministro.

O governo americano aprovou recursos para operações de ajuda em Gaza, informou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Tommy Pigott, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, 26.

Os EUA aprovaram US$ 30 milhões para a Fundação Humanitária de Gaza, um grupo de ajuda humanitária, mesmo após notícias de mortes próximas de locais de distribuição de comida. O porta-voz exortou ainda que outros países apoiem a fundação.

Pigott disse que o acordo para ampliar os gastos em defesa na esfera dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) é uma mudança em décadas.

Na coletiva, Pigott anunciou ainda que o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, participará nesta sexta, 27, da assinatura de uma declaração de paz entre a República Democrática do Congo (RDC) e Ruanda no Departamento de Estado.

Rubio também receberá, na próxima semana, representantes do Diálogo de Segurança Quadrilateral (Quad, na sigla em inglês), uma parceira diplomática entre Austrália, Índia, Japão e Estados Unidos. O grupo tem o propósito de defender uma região do Indo-Pacífico livre e aberta.