Márcio França reafirma desejo de concorrer em SP e diz não ver ninguém no PT com tal disposição

Política
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O ex-governador de São Paulo e atual ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França (PSB), reafirmou a vontade de disputar o Palácio dos Bandeirantes em 2026. O pré-candidato ao cargo disse não verificar ninguém no PT com disposição para concorrer no próximo pleito.

"A maioria esmagadora da bancada federal do PT é favorável a uma candidatura única do governo e simpática ao meu nome. A primeira pessoa com quem falei sobre minha disposição de concorrer foi o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. E ele me disse que não seria candidato em nível estadual no ano que vem. Não sinto ninguém no PT com essa disposição. Também creio que o ideal seria uma candidatura mais ampla", disse França em entrevista ao jornal O Globo publicada neste domingo, 11.

Para França, o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) pode levar a um resultado diferente do obtido pela legenda na Prefeitura de São Paulo, em 2024. "Na Prefeitura da capital, ano passado, o PT foi à esquerda, com o (deputado federal Guilherme) Boulos (PSOL), e perdeu a eleição. A hora é de ir na direção contrária", afirmou.

O ministro minimiza o "vácuo" de nomes à esquerda em São Paulo, enquanto a direita já apresenta possíveis pré-candidatos, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), e o secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab (PSD).

"É melhor vácuo do que excesso. No excesso, há briga. O vácuo, pelo menos, termina com um consenso."

Márcio França avalia que uma decisão definitiva sobre as alianças para 2026 deve considerar também o cenário nacional, especialmente o papel que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá no pleito. Segundo o ministro, o petista estará "120%" ao seu lado.

Ele também acredita que a direita deve pressionar o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a concorrer ao Planalto. "Eleitoralmente, não se é dono das suas decisões. Você é empurrado", afirmou.

Caso Tarcísio permaneça na disputa estadual, França diz que terá uma postura combativa. "Comigo, ele não vai encontrar moleza", prometeu.

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Em comunicado conjunto, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE) propuseram aprofundar a cooperação em energia renovável, segurança alimentar, inovação tecnológica, intercâmbios culturais e outros campos.

O comunicado também reafirma que ambos os lados aderem aos princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, especialmente a igualdade soberana dos Estados, o respeito pela integridade territorial e independência política, a não interferência nos assuntos internos de outros países e a resolução pacífica de disputas.

"O Roteiro avançará nossos compromissos compartilhados e acelerará a cooperação em ação climática e proteção ambiental, transição energética e interconexões regionais, impulsionando o comércio e os fluxos econômicos e a resiliência, além de aprofundar nossos esforços conjuntos para combater o crime organizado transnacional", pontuou o documento.

A Cúpula Celac-UE aconteceu entre domingo e hoje, em Santa Marta, na Colômbia.

Nicolas Sarkozy foi libertado da prisão nesta segunda-feira, 10, após um tribunal de apelações de Paris conceder ao ex-presidente francês liberdade condicional sob supervisão judicial , menos de três semanas depois de ter começado a cumprir uma pena de cinco anos por conspiração criminosa em um esquema para financiar sua campanha eleitoral de 2007 com fundos da Líbia.

Sarkozy, de 70 anos, saiu da prisão de La Santé de carro e logo em seguida entrou rapidamente em sua casa, na zona oeste de Paris. A breve cena contrastou com sua prisão pública, 20 dias antes, quando caminhou de mãos dadas com sua esposa, a ex-supermodelo Carla Bruni-Sarkozy, por um beco perto de sua casa, acenando para seus simpatizantes.

O ex-presidente, que nega qualquer irregularidade, está proibido de deixar o território francês e de entrar em contato com algumas pessoas, incluindo réus e testemunhas no caso, afirmou o tribunal.

Espera-se que o julgamento do recurso ocorra posteriormente, possivelmente na primavera.

*Com informações da Associated Press.

Os senadores iniciaram o debate sobre um projeto de lei para reabrir o governo, uma etapa que pode desencadear uma provável aprovação no início da noite de segunda-feira, 10.

Os líderes da Comissão de Orçamento do Senado iniciaram o debate. A senadora republicana Susan Collins afirmou que o projeto de lei inclui o pagamento retroativo e proteções essenciais para os servidores federais.

"Isso fará uma enorme diferença para esses funcionários federais que trabalharam tanto para servir o povo de nossa nação", disse Collins, que preside o comitê.

A senadora Patty Murray, principal parlamentar democrata da comissão, afirmou que a aprovação do projeto de lei não impedirá a luta de seu partido para estender os créditos tributários que tornam a cobertura de seguro saúde mais acessível para milhões de americanos. Os democratas têm buscado a extensão dos créditos tributários como condição para votar a favor de um projeto de lei de financiamento.

"Eu e muitos de nós não temos a menor intenção de deixar os republicanos impunes", disse Murray.

*Com informação da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.