Janja nega ter quebrado protocolo em jantar com Xi na China: 'não sou um biscuit de porcelana'

Política
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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, negou ter cometido uma gafe política durante um jantar com o líder chinês Xi Jinping. Segundo relatos obtidos pelo portal G1, Janja pediu a palavra durante a reunião e constrangeu as autoridades estrangeiras ao dizer que o TikTok, plataforma chinesa, possui um algoritmo que favorece conteúdos de direita.

Janja negou ter quebrado protocolos de cerimônia e afirmou ter avaliado o teor da declaração antes de dizê-la aos presentes. "Quer dizer que eu não posso falar? Eu não sou um biscuit de porcelana. Eu não vou num jantar só para acompanhar meu marido. E ele nunca disse 'não fale, fique quieta'", disse Janja, em entrevista à Folha de S.Paulo publicada nesta sexta-feira, 23.

"Vamos combinar que eu tenho bom senso. Me considero inteligente, sei muito bem os limites e os assuntos mais delicados."

Na entrevista, Janja ironizou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, queixou-se das "pedradas" da opinião pública e afirmou que não pretende seguir carreira na política institucional. Ela disse "não passar pano" para comentários machistas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e avaliou que o petista está "forte e bem" para concorrer à reeleição em 2026.

Como mostrou o Estadão, Janja não tem cargo no governo federal, mas conta com uma equipe "informal" que exerce funções de assessoria à primeira-dama e a acompanha em viagens ao exterior. O time de Janja conta com ao menos 12 pessoas e, desde o início do terceiro mandato de Lula, gastou mais de R$ 1,2 milhão em viagens, entre custos com translado e diárias.

Questionada sobre viajar acompanhada de um maquiador, Janja ironizou Michelle Bolsonaro, conhecida por viajar com o uruguaio Agustin Fernandez. "Você está confundindo a primeira-dama. Então, é a outra, não sou eu", disse Janja, rindo e sem citar o nome de Michelle.

Janja queixou-se da pressão da opinião pública, avaliando como "pedradas" ser fiscalizada por seus gastos públicos no exterior e pela postura que adota enquanto representante do governo do Brasil. "Entendo o movimento da oposição. O que não entendo são outras mulheres que deveriam estar entendendo o que está acontecendo no momento político do Brasil, e não simplesmente virar a bazuca contra mim."

A primeira-dama afirmou que se arrepende de ter xingado o bilionário Elon Musk durante um evento paralelo ao G20 em 2024. Janja disse não se arrepender do teor da fala, mas do momento em que fez a declaração, pois o comentário ofuscou outros temas debatidos no G20. "Eu me arrependo por conta da minha equipe, porque trabalhamos muito para o G20, no ano passado. Eu me envolvi pessoalmente na organização, na estrutura do G20, e parece que tudo virou nada", disse Janja.

Questionada sobre comentários machistas de Lula, Janja afirmou que "não passa pano" para as declarações. Como exemplo, a primeira-dama citou um comentário do petista sobre violência doméstica. Em julho de 2024, Lula relativizou o aumento da violência doméstica após jogos de futebol. "Se o cara é corintiano, tudo bem", disse o presidente. Sobre o episódio, Janja relembrou: "Eu falei para ele: 'Não faz isso comigo'.".

A primeira-dama disse ser preciso considerar o contexto social vivido por Lula no século passado. "É difícil para ele. Ele é um homem de 79 anos. Você imagine um metalúrgico, na época em que ele trabalhava em fábrica, há 50 anos", afirmou.

Ainda sobre o relacionamento com Lula, Janja disse ao jornal que, após o petista deixar a Presidência, priorizará seu casamento. Por essa razão, não pretende se candidatar, por ora, a cargos eletivos. Além disso, afirmou "não se imaginar" em uma carreira na política institucional. "Tudo o que eu escrevi para o meu marido em 580 dias de cadeia, de a gente ter uma vida, passear, de conhecer lugares juntos, eu ainda sonho em fazer", disse a primeira-dama.

Quanto às eleições de 2026, Janja afirmou que a decisão de concorrer à reeleição cabe a Lula. Segundo a primeira-dama, para o petista, essa escolha depende de ele estar "forte de saúde e bem". "Ele sempre fala que se estiver forte de saúde e bem, ele vai por esse caminho e eu vou estar ao lado dele. E ele está forte e bem", avaliou Janja.

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os esforços legais do governo Donald Trump para evitar ter que financiar totalmente vales-refeição para milhões de americanos estão criando uma oportunidade para os democratas, ansiosos para usar o mais longo shutdown do governo americano para pintar o presidente como insensível.

"Donald Trump e seu governo decidiram usar a fome como arma, para reter os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), de milhões de pessoas, apesar do fato de que dois tribunais, tanto o distrital quanto o de apelações, deixaram claro que esses benefícios do SNAP precisam ser pagos imediatamente", disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, neste sábado, chamando as ações de "vergonhosas".

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse ainda que "Donald Trump está literalmente lutando na justiça para garantir que os americanos passem fome. ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ". A declaração foi feita na rede social X, e Newsom é um potencial candidato à presidência para 2028.

Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um incêndio em um depósito de perfumes no noroeste da Turquia na manhã deste sábado, 08, deixou seis pessoas mortas e uma pessoa ferida, segundo informaram as autoridades responsáveis.

A causa do incêndio na província de Kocaeli é desconhecida. Ele começou por volta das 9 da manhã, e a mídia local informou que foi precedido por várias explosões. Equipes de emergência e bombeiros foram imediatamente enviadas ao local, e o incêndio foi controlado em uma hora.

O governador da província, Ilhami Aktas, afirmou aos jornalistas que seis pessoas morreram e uma estava ferida e recebendo tratamento. Ele acrescentou que a causa do incêndio ainda é desconhecida e está sendo investigada.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado