Michelle Bolsonaro será homenageada na Assembleia do Rio por 'promover valores cristãos'

Política
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A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quinta-feira, 22, a concessão do Diploma Russell Philip Shedd à ex primeira-dama Michelle Bolsonaro. A proposta de autoria da deputada estadual Índia Armelau (PL) é para homenagear a mulher de Jair Bolsonaro (PL) por promover "valores cristãos" no Estado.

Na proposta, a deputada justifica que "Michelle tem se destacado na propagação do evangelho do Senhor Jesus em todo o Brasil, sendo referência na defesa dos valores cristãos".

O Diploma Russell Philip Shedd é destinado a premiar personalidades e instituições religiosas que reconhecidamente tenham contribuído para o crescimento, a divulgação e a promoção da religião evangélica no Rio.

O projeto teve voto contrário das bancadas do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). A data da homenagem ainda não foi divulgada.

Michelle Bolsonaro tem o nome cotado pelo Partido Liberal, assim como o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para concorrer à Presidência nas eleições de 2026. Michelle é vista como opção por ser mulher, o que poderia atenuar a resistência do eleitorado feminino ao bolsonarismo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que apoiaria a esposa e se, caso ela fosse eleita, a Casa Civil ficasse com ele. No entanto, em declarações posteriores, Bolsonaro voltou a se colocar como única opção possível para o pleito.

O marido de Michelle Bolsonaro é réu por trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF) e está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a crise do fentanil "nunca se encerrará" na fronteira com o Canadá, mas mencionou que os canadenses têm feito um bom trabalho no tema, ao realizar comentários para jornalistas ao lado do primeiro-ministro canadense, Mark Carney, nesta terça-feira. O fluxo de fentanil foi um dos motivos justificados pelo republicano para impor tarifas contra o país vizinho.

Trump defendeu que, apesar de negociações e conversas, as tarifas entre os EUA e o Canadá serão mantidas, e pontuou que os dois países estão trabalhando juntos no sistema de proteção aérea "domo de ouro". Segundo ele, é possível renegociar acordo do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) ou fazer "negociações diferentes".

"Acredito que Carney sairá daqui muito feliz; há muitas coisas nas quais estamos trabalhando", afirmou Trump, ao mencionar que os EUA tratarão o Canadá "de maneira justa, assim como todos os outros países". "Os canadenses vão nos amar de novo; muitos deles ainda nos amam", acrescentou.

Dentre os comentários, o republicano também informou que irá se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, na Coreia do Sul "em algumas semanas".

Mais de 200 alpinistas ainda estão presos no Monte Everest nesta terça-feira, 7, após uma nevasca atingir a região no último sábado, 4. Eles caminham com a ajuda de guias até um ponto de encontro, onde receberão o atendimento necessário, de acordo com a emissora estatal CCTV. O grupo passou a noite de segunda-feira, 6, em tendas a uma altitude de mais de 4,9 mil metros.

Outras 350 pessoas que também ficaram presas no sábado já conseguiram sair. O alpinista Eric Wen estava nesse grupo e disse ao jornal South China Morning Post que nunca tinha passado por algo tão difícil antes.

"A cada 10 minutos, nós tínhamos que limpar a neve da barraca, porque, se não, o peso da neve pesada iria destruí-la", afirmou. Ele também disse que as pessoas tiveram que ficar próximas para se aquecerem no frio congelante.

Outro alpinista, identificado pelo jornal Xiaoxiang Morning Herald apenas como Dong, afirmou que a neve começou a cair na tarde de sábado e que a situação piorou durante a madrugada de domingo, 5. "Nunca vi uma tempestade com tanta neve e relâmpago", disse.

O Everest tem 8,9 mil metros de altura e fica entre a China e o Nepal. A região estava movimentada no final de semana devido ao feriado de oito dias do Dia Nacional da China. Com informações da Associated Press.

O governo de Donald Trump enfrenta novas ações judiciais após autorizar o envio de tropas da Guarda Nacional a Chicago e Portland, contrariando as autoridades locais. Illinois e a cidade de Chicago processaram o presidente dos EUA nesta segunda-feira, 6, afirmando que a medida é "ilegal e perigosa". O governador JB Pritzker acusou Trump de "usar nossos militares como peças políticas" em uma tentativa de "militarizar as cidades do país".

O caso segue movimentos semelhantes na Califórnia e em Oregon, onde uma juíza federal suspendeu no fim de semana o envio de tropas ordenado por Trump. A governadora Tina Kotek chamou a decisão de "violação da soberania estadual". A Casa Branca, por sua vez, justificou as mobilizações citando "distúrbios violentos e anarquia" que governos locais não teriam conseguido conter.

Em Chicago, cresce o temor de uso excessivo da força e de perfil racial em operações migratórias. Agentes federais atiraram no sábado contra uma mulher armada após serem cercados por veículos - episódio que reacendeu críticas à repressão em bairros latinos.

Desde o início do segundo mandato, Trump já enviou ou cogitou enviar tropas federais a dez cidades. Em 2023, o assessor Stephen Miller havia defendido empregar a Guarda Nacional em estados democratas que resistissem às políticas de deportação em massa. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.