Sergio Moro lidera disputa pelo governo do Paraná, aponta pesquisa

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O senador Sergio Moro (União Brasil) lidera a disputa pelo governo do Paraná nas eleições de 2026, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 26, pelo Instituto Paraná Pesquisas. Moro aparece na liderança em todos os cenários estimulados do levantamento para a eleição de governador.

Os cenários estimulados são aqueles em que o eleitor escolhe em quem votaria a partir de uma lista de candidatos apresentada pelos pesquisadores. O nome de Moro foi testado em simulações da disputa para o governo do Estado contra Requião Filho (PDT), Beto Richa (PSDB), Rafael Greca (PSD), Alexandre Curi (PSD) e Guto Silva (PSD).

No primeiro cenário testado, Sergio Moro aparece com 43,9% das intenções de voto, seguido por Requião Filho, com 18,1%, e Beto Richa, que registra 17,9%. Guto Silva aparece com 3,9%, enquanto Enio Verri tem 2,6%.

No segundo cenário, sem a presença de Moro, Beto Richa lidera com 22,6%, seguido de perto por Requião Filho, com 20,8%. Alexandre Curi aparece com 18,3%, Guto Silva tem 5,5%, e Enio Verri, 3,2%.

A pesquisa também testou Moro em uma disputa direta com Alexandre Curi, o senador do União registrou 58,1% contra 24,0% do adversário.

Em um possível segundo turno entre Sergio Moro e Beto Richa, o ex-juiz da Lava Jato venceria com 55,1% contra 28,7% do ex-governador. Já em uma disputa contra Guto Silva, Moro teria ainda maior vantagem, com 63,8% das intenções de voto contra 17,1% do adversário.

Contra o atual prefeito de Curitiba, Rafael Greca, Moro também venceria, com 54,3% dos votos, enquanto o gestor da capital paranaense aparece com 33,8%.

Em um cenário espontâneo, ou seja, que o entrevistado informa em quem vai votar, sem ter uma lista prévia de candidatos, o atual governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD) lidera, com 10,6%. No entanto, ele não pode concorrer, por já estar em segundo mandato.

O levantamento mostrou ainda que, sem uma lista predefinida de candidatos, 75,9% dos entrevistados não sabem em quem votariam ou não quiseram opinar.

A pesquisa de opinião foi realizada no Estado do Paraná entre os dias 17 e 21 de maio com amostra 1.550 eleitores em 58 municípios. O levantamento possui um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,5 pontos porcentuais para os resultados gerais.

Moro é acusado de uso irregular de recursos

Sérgio Moro foi alvo de um pedido de investigação criminal feito pelo Grupo Prerrogativas, que reúne advogados ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT). A solicitação, encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR), também envolve a ex-juíza federal Gabriela Hardt e o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol, por condutas irregulares durante a operação Lava Jato.

A petição se baseia em relatórios do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foi assinada por Antonio Carlos de Almeida castro, o Kakay, que defendeu réus acusados de corrupção pela força-tarefa.

Procurado, o senador Sérgio Moro informou, por intermédio de sua assessoria, que "o grupo Prerrogativas só defende bandidos, então não é surpresa a tentativa deles de perseguição de inocentes com acusações fantasiosas".

O documento remetido ao Ministério Público aponta para supostas irregularidades na gestão de valores provenientes de acordos de leniência e de delação premiada. Segundo a denúncia, parte dos recursos foi direcionada para uma fundação privada e para beneficiar um grupo restrito de acionistas minoritários da Petrobras.

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Em comunicado conjunto, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE) propuseram aprofundar a cooperação em energia renovável, segurança alimentar, inovação tecnológica, intercâmbios culturais e outros campos.

O comunicado também reafirma que ambos os lados aderem aos princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, especialmente a igualdade soberana dos Estados, o respeito pela integridade territorial e independência política, a não interferência nos assuntos internos de outros países e a resolução pacífica de disputas.

"O Roteiro avançará nossos compromissos compartilhados e acelerará a cooperação em ação climática e proteção ambiental, transição energética e interconexões regionais, impulsionando o comércio e os fluxos econômicos e a resiliência, além de aprofundar nossos esforços conjuntos para combater o crime organizado transnacional", pontuou o documento.

A Cúpula Celac-UE aconteceu entre domingo e hoje, em Santa Marta, na Colômbia.

Nicolas Sarkozy foi libertado da prisão nesta segunda-feira, 10, após um tribunal de apelações de Paris conceder ao ex-presidente francês liberdade condicional sob supervisão judicial , menos de três semanas depois de ter começado a cumprir uma pena de cinco anos por conspiração criminosa em um esquema para financiar sua campanha eleitoral de 2007 com fundos da Líbia.

Sarkozy, de 70 anos, saiu da prisão de La Santé de carro e logo em seguida entrou rapidamente em sua casa, na zona oeste de Paris. A breve cena contrastou com sua prisão pública, 20 dias antes, quando caminhou de mãos dadas com sua esposa, a ex-supermodelo Carla Bruni-Sarkozy, por um beco perto de sua casa, acenando para seus simpatizantes.

O ex-presidente, que nega qualquer irregularidade, está proibido de deixar o território francês e de entrar em contato com algumas pessoas, incluindo réus e testemunhas no caso, afirmou o tribunal.

Espera-se que o julgamento do recurso ocorra posteriormente, possivelmente na primavera.

*Com informações da Associated Press.

Os senadores iniciaram o debate sobre um projeto de lei para reabrir o governo, uma etapa que pode desencadear uma provável aprovação no início da noite de segunda-feira, 10.

Os líderes da Comissão de Orçamento do Senado iniciaram o debate. A senadora republicana Susan Collins afirmou que o projeto de lei inclui o pagamento retroativo e proteções essenciais para os servidores federais.

"Isso fará uma enorme diferença para esses funcionários federais que trabalharam tanto para servir o povo de nossa nação", disse Collins, que preside o comitê.

A senadora Patty Murray, principal parlamentar democrata da comissão, afirmou que a aprovação do projeto de lei não impedirá a luta de seu partido para estender os créditos tributários que tornam a cobertura de seguro saúde mais acessível para milhões de americanos. Os democratas têm buscado a extensão dos créditos tributários como condição para votar a favor de um projeto de lei de financiamento.

"Eu e muitos de nós não temos a menor intenção de deixar os republicanos impunes", disse Murray.

*Com informação da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.