Lula diz que anunciará linha de crédito para motoboys e aumento de especialistas de saúde

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira, 28, que o governo estuda anunciar um programa de linhas de crédito para motoboys que trabalham com entregas de comida. A medida faz parte do pacote que busca aumentar a popularidade do presidente e também conta com uma iniciativa de linhas de crédito para reformas de casas.

"Estou pensando em uma linha de crédito para financiar moto para os entregadores de comida aí, para eles não passarem por privações", disse em evento na Paraíba nesta quarta-feira.

O presidente também disse que o programa "Mais Especialistas" deve ser anunciado nesta sexta-feira, 30. Segundo o petista, a iniciativa busca facilitar a consulta de pessoas a especialistas de saúde.

"A minha obsessão é fazer a pessoa ir ao médico, o médico tem que dizer o que ela tem, dar a receita e ela ir para a farmácia. Se tiver que ir em um especialista, tem que ir em pouco tempo. Não pode esperar um mês, dois meses e três meses, tem que ser mais rápido. Se precisar de uma máquina, tem que ser mais rápido", disse o presidente.

Lula brincou e citou a ida dele ao Hospital Sírio-Libanês de Brasília na segunda-feira, 26. Naquele dia, o presidente suspendeu as agendas após ter um quadro de labirintite. "Passei 1h30 em uma máquina para saber se eu estava com algum problema na cabeça porque eu senti uma tontura", afirmou. "Descobri ontem que labirintite é excesso de inteligência", brincou.

O presidente também comentou sobre outros programas, como a linha que está em estudo para conceder créditos para reforma de casas e a medida provisória do setor elétrico. Segundo Lula, a última medida busca corrigir o fato de que os ricos pagam mais pela energia elétrica do que os pobres.

O presidente disse que o governo também vai buscar baratear o preço do gás de cozinha. "Vocês não podem pagar R$ 140 por uma coisa que custa R$ 37 na Petrobras. Está certo que tem o custo do transporte, mas não precisa pagar tanto", disse Lula.

Lula participou da entrega do Marco 1 do Ramal do Apodi, que faz parte das obras da transposição do Rio São Francisco, no município de Cachoeira dos Índios (PB). A estrutura, que está 75% concluída e deve ser finalizada em outubro de 2026, tem 115,5 km de extensão.

Mais cedo, em Salgueiro (PE), Lula esteve na cerimônia de assinatura de uma ordem de serviço para duplicar a capacidade de bombeamento de água de uma estação da transposição São Francisco.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, em publicação na Truth Social, que uma eventual decisão desfavorável da Suprema Corte sobre as tarifas de importação poderia gerar um impacto superior a US$ 3 trilhões.

Segundo Trump, o valor inclui investimentos já realizados, previstos e devoluções de recursos. "A Suprema Corte recebeu números errados. O 'desmonte', em caso de decisão negativa sobre as tarifas, seria superior a US$ 3 trilhões."

O presidente acrescentou que o país não teria como compensar uma perda dessa magnitude, classificando o cenário como um "evento de segurança nacional intransponível" e "devastador para o futuro" dos Estados Unidos.

Passageiros aéreos nos Estados Unidos devem enfrentar mais cancelamentos e atrasos nesta semana, mesmo que a paralisação do governo termine, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). A agência está ampliando os cortes de voos em 40 dos principais aeroportos do país, em meio à escassez de controladores de tráfego aéreo não remunerados há mais de um mês.

O planejamento do órgão regulador é de aumentar a redução para 6% nesta terça; 11,% na quinta, 13; e, atingir os 10% na próxima sexta, 14. Na segunda-feira, 10, as companhias aéreas cancelaram mais de 2,3 mil voos, e outros mil previstos para hoje já estavam suspensos.

O presidente norte-americano Donald Trump usou as redes sociais para pressionar os controladores a "voltarem ao trabalho agora", prometendo um bônus de US$ 10 mil aos que permaneceram em serviço e sugerindo cortar o pagamento dos que faltaram. As declarações foram criticadas por parlamentares democratas, que afirmaram que os profissionais merecem apoio, e não ameaças. O sindicato da categoria acusou o governo de usar os controladores como "peões políticos" na disputa orçamentária.

Embora o Senado tenha aprovado uma proposta para reabrir o governo, a medida ainda precisa ser votada pela Câmara. O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que os cortes de voos continuarão até que os níveis de pessoal se estabilizem. (Com informações da Associated Press)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu não saber de onde virão os recursos para bancar os bônus de US$ 10 mil prometidos a controladores de voo que permaneceram trabalhando durante a paralisação do governo federal. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10.

No mesmo dia, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história do país, que chegou a 41 dias. "Não sei. Vou conseguir de algum lugar. Sempre consigo dinheiro de algum lugar. Não importa", afirmou Trump em entrevista à apresentadora Laura Ingraham, da Fox News.

Mais cedo, o presidente havia proposto o pagamento dos bônus como forma de reconhecer os profissionais que não faltaram ao trabalho, mesmo sem receber salários há mais de um mês. A paralisação levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a reduzir o tráfego aéreo em 40 dos principais mercados do país.

Trump já havia redirecionado recursos de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono para garantir o pagamento de salários de militares durante a paralisação. (Com informações da Associated Press)